domingo, 21 de agosto de 2016

Assessoria com grosseria foi uma mistura que deu errado no Palácio da Alvorada... encontraram água no chope



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Na tentativa de melhorar a imagem de Dilma Rousseff, o que resta de sua assessoria bolou um “plano genial”: gravar funcionários do Palácio da Alvorada elogiando a presidente ré, musiquinha de fundo, com depoimentos destinados a “emocionar” os brasileiros. Mas deu errado. Cansados dos seus gritos e grosserias, todos se recusaram a gravar os pretendidos elogios. A estratégia era divulgar o vídeo nas redes sociais.
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A assessoria de Dilma até solicitou equipe da TV pública, paga pelo contribuinte, para gravar “depoimentos emocionados” em favor dela.
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Muito pressionada a gravar depoimento elogiando a presidente ré, uma funcionária da cozinha do Alvorada pediu demissão do serviço público.
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Fonte do Alvorada explicou que a assessoria de Dilma “exagerou” na pressão, por isso a funcionária reagiu com o pedido de demissão.
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São conhecidas as histórias de grosserias de Dilma contra auxiliares, sejam eles ministros, assessores, cabeleireira, segurança ou copeira.
Investigadores da Lava Jato suspeitam que a presidente ré Dilma Rousseff participou ativamente da operação que garantiu uma “doação” de R$ 17 milhões do Grupo Petrópolis (que produz a cerveja Itaipava) para sua campanha, em 2014. O grupo obteve empréstimo de R$ 830 milhões do Banco do Nordeste (BNB). O caso pode complicar o ex-ministro Edinho Silva e o ex-presidente do BNB Nelson de Sousa.
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Nelson de Sousa, ex-BNB, com experiência significativa no setor financeiro, é hoje vice-presidente de Habitação da Caixa Econômica.
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Há indícios de que também as campanhas estaduais de Wellington Dias (PI) e Rui Costa (BA) foram abastecidas pela cervejaria
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O Ministério Público Federal vem considerando “propina” qualquer “doação” para campanhas eleitorais, ainda que a lei a permitisse.
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Os deputados Marcelo Castro (PI) e Celso Pansera (RJ), ex-ministros de Dilma, fingem-se de mortos, esperando o impeachment passar. Não querem ser expulsos do PMDB, como deve ocorrer a Kátia Abreu (TO).
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Investigado por corrupção e réu por tentar obstruir a Lava Jato, o ex-presidente Lula decidiu ofender os juízes do impeachment poucos dias antes do julgamento de Dilma. Ele disse à inglesa BBC que “os 81 senadores resolveram cassar [Dilma] por interesse”.
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Investigadores trabalham com a suspeita de que o cocho que virou floreira, sumido dos jardins do Palácio Alvorada, pode estar no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), aquele que Lula renega.
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Dilma atrasou a coletiva sobre sua “carta”, quarta (17), porque esperava o fim do jogo Brasil x Suécia de futebol feminino. Pretendia fazer um link da vitória da seleção com sua expectativa em relação ao impeachment. Começou a coletiva assim: “É, perdemos...”
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Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, até dia 15 foram registradas 1.380 pesquisas eleitorais no TSE. O Maranhão tem o maior número de levantamentos (181), depois vem o Piauí (176) e São Paulo (174).
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Quando o presidente Michel Temer bateu martelo, aumentando de R$2 milhões para R$ 10 milhões a verba de combate a seca em Alagoas, um ex-ministro do PMDB tentou fazer intriga, dizendo-lhe que o governo de Renan Filho mantém a aliança com o PT e seus cargos.
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O primeiro-ministro Antonio Costa confirmou que virá ao Brasil com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, em novembro, para a cúpula da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
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O procurador-geral do Acre, Oswaldo D’Albuquerque, pediu audiência ao ministro Alexandre de Moraes (Justiça) para advertir que aos poucos o crime organizado está tomando conta do Estado.
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...quando o ministro Eliseu Padilha disse que era para “alinhar a agenda econômica”, queria dizer que a reunião de Michel Temer e outros líderes foi para alinhar os votos contra Dilma no Senado.
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"Um linguista que preste está consciente de que é preciso tirar as palavras dessa assepsia (dicionário) e sujá-las com o humano, deixando-as livres na língua para, só então, avaliar a adequação e inadequação delas..."


Valentina de Botas: Negligente com a 

língua e o país, Dilma Rousseff inaugurou o 

populismo de gênero

A essa farsante, não basta ser presidente, isso qualquer uma pode ser: ela é 'presidenta”

Por: Augusto Nunes  

Língua é mais do que dicionário e, ao contrário do que diz o senso comum, ele é submetido por ela. Não sou linguista como o leitor que veio ensinar o saber infértil dele, sou somente formada em Linguística, o que não é suficiente para me fazer linguista. Mas me lembro das aulas de Lexicografia e Lexicologia, na USP, em que a grande e querida mestra Maria Aparecida Barbosa esclarecia que os lexicógrafos coletam na fala viva, aquela em uso, o conjunto lexicológico que povoa o dicionário.
A lexicografia, belíssima ciência rigorosa e complexa com epistemologia e objeto próprios, não inventa nem impõe o léxico: ela o revela encarcerado e inerte na exatidão frígida do dicionário. Um linguista que preste está consciente de que é preciso tirar as palavras dessa assepsia e sujá-las com o humano, deixando-as livres na língua para, só então, avaliar a adequação e inadequação delas.
Para satisfação do leitor que não aprendeu nada com o saber, “presidenta” existe, o vocábulo embolorado jaz em qualquer dicionário da língua portuguesa; ninguém negou isso e o linguista sabujo supor que um jornalista com 40 anos de textos perfeitos ou que todos os incontáveis leitores dele ignoram isso não só rasteja entre patética sonsice e tristonha arrogância, mas também entre a chatice e o ridículo. A questão nunca foi de correção lexical, mas de mistificação, prática adorada por todo governante populista e autoritário.
O candidato a linguista oficial do reino extinto afirmou que “falo como linguista”; não, lamento, mas estudei alguns dos maiores e melhores linguistas brasileiros, li por dever e prazer linhagens de linguistas, e nenhum dissocia a correção no uso de uma palavra do uso dessa palavra – a liberdade que ela respira na língua submetida ao contexto, circunstâncias, motivações, afetos, razões, etc., do falante.
Nessa perspectiva, o lexicalmente correto “presidenta” é usado por Dilma Rousseff para inaugurar o populismo de gênero; a mulherzinha negligente com a língua e o país se valeu do insuportável politicamente que fantasia de assertividade o que é só canalhice – felizmente, esse assédio ao pensamento surgiu depois da invenção do humor, do sexo, do amor e da literatura ou seríamos uma espécie ainda mais tristonha no que temos de tristes – para adotar o vocábulo extemporâneo como mais uma forma de desviar a atenção do embuste real e grotesco em que se configurou enquanto construía uma projeção mítica e mistificada de si mesma.
À combatente de uma ditadura para instaurar outra; à supergerente que passava as madrugadas examinando projetos, mas alega que não sabia dos detalhes de Pasadena; à mulher que verga, mas não quebra porque é mais divertido quebrar um país; à governante que defendia o diálogo com o Estado Islâmico, mas não falava com o Congresso; a essa farsante, enfim, não basta ser presidente, isso qualquer um ou uma pode ser: ela é “presidenta”.
Em junho de 2013, num evento da CUT no Rio Grande do Sul, Dilma declarou que tinha nascido em todos os estados da federação e que “uma presidente tem de ser nascida e criada em todos os estados da Federação”. Claro, sabemos que isso é uma estultice tão colossal que nem chega a ser mais uma mentira da usina lulopetista, mesmo Dilma e o PT sabem que sabemos. Mas e daí? A vigarice desse discurso aposta não na mentira de partida, mas na de chegada: na resultante do extrato das falas de Dilma que vão preenchendo a estrutura mistificadora tão bem-sucedida com o jeca.  Assim é a máquina de mentira que consegue parir uma Dilma em cada estado, costurando esse ser grotesco pan/suprabrasileiro.
Era a metástase do cinismo petista replicando a mistificação, a estrutura que forjou o perfil soteriológico do líder deles. Assim como o jeca, revestido da mitologia que inventou um passado para ele, Dilma ganhou um projeto para a própria figura mítica. Portanto, nascer em todos os estados brasileiros atribui-lhe uma espécie de ubiquidade ontológica aristotélica, como se (e apesar de), tendo cada uma das naturalidades brasileiras, as 26 particularidades fizessem da presidente o ser cuja natureza fosse a mais genérica, ampla, integral, abrangente, completa e plenamente brasileira.
Autoritária como toda figura erigida na mentira, manipuladora como todo populista e de dentro do seu raquitismo intelectual e moral, na confluência de suas 26 reencarnações simultâneas geridas pelo único neurônio, jamais renunciará à construção mistificadora para compreender o Brasil e tornar-se tudo o que não é: apenas uma brasileira decente e, então, uma presidente decente.
Sugiro ao leitor-linguista-de-uma-palavra-só levar o conhecimento dele para tomar sol, exercitá-lo ao ar livre das ilusões a que o saber induz quando sabemos sem aprender, que o areje com dúvidas e incertezas porque é para isso que o conhecimento serve, pois, como dizia Clarice Lispector, a nossa ignorância (o que não sabemos) é o nosso melhor lado; e pare de culpar os dicionários.

Humor de Sponholz

domingo, agosto 21, 2016


Sponholz: Um show de horror.

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Último quadro de medalhas dos Jogos do Rio

Jogos Olímpicos Rio 2016
VISÃO GERALESPORTESNA TVPROGRAMAÇÃOATLETASMEDALHASPAÍSES
Quadro de medalhas

País
1
Estados Unidos
463738121
2
Grã-Bretanha
27231767
3
China
26182670
4
Rússia
19181956
5
Alemanha
17101542
13
Brasil
76619