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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Charge do Aroeira... / blog do Josias


Chocando Janot! 
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Josias de Souza
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– Via Aroeira.

Charge de Sponholz / blog de Aluizio Amorim


Sponholz: O rato da Odebrecht!


The Economist > "O Brasil está em atoleiro..."


26/02/2015 13h29 - ATUALIZADA EM: 26/02/2015 15h03 - POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

BRASIL ESTÁ EM ATOLEIRO, DIZ ECONOMIST EM MANCHETE DE CAPA

PARA A REVISTA, "A ECONOMIA DO BRASIL ESTÁ EM UMA BAGUNÇA, COM PROBLEMAS MUITO MAIORES DO QUE O GOVERNO ADMITE OU INVESTIDORES PARECEM PERCEBER"

Nova edição da Economist destaca o Brasil na capa (Foto: Reprodução/Facebook)
A revista The Economist traz novamente esta semana uma capa sobre o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título "O atoleiro do Brasil". Em editorial, a revista diz que a primeira estrela da América Latina "está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990".
O país já tinha sido capa da revista em 2009, com a imagem do Cristo Redentor decolando. Quatro anos depois, o mesmo Cristo aparecia em queda livre. No ano passado, a Economist defendeu a eleição de Aécio Neves
A capa da edição da Economist para o restante do mundo não tem o país como tema principal e dá destaque a outro assunto: o avanço dos telefones celulares.
A Economist diz em editorial que, durante a campanha à reeleição, Dilma Rousseff descreveu a situação do país como positiva, afirmando que o pleno emprego, o aumento dos salários e benefícios sociais estavam ameaçados apenas pelos planos neoliberais de seus opositores. "Após dois meses no cargo, os brasileiros estão percebendo que o que lhes foi vendido era um falso prospecto", diz a revista.
O texto diz que "a economia do Brasil está numa bagunça, com problemas bem maiores do que o governo admite ou que os investidores parecem perceber". Entre os problemas estão a economia estagnada, a inflação, a diminuição dos investimentos, o escândalo de corrupção da Petrobras que teve como efeito colateral a paralisação de empreiteiras, e a desvalorização do real. A revista também cita a queda de popularidade da presidente.
"Escapar desse atoleiro seria difícil mesmo para uma grande liderança política. Dilma, no entanto, é fraca. Ela ganhou a eleição por pequena margem e sua base política está se desintegrando", diz a revista.
A Economist afirma que boa parte dos problemas brasileiros foram gerados pelo próprio governo que adotou uma estratégia de "capitalismo de Estado" no primeiro mandato. Isso gerou fracos resultados nas contas públicas e minou a política industrial e a competitividade, diz o editorial.
Por outro lado, a publicação parece ter gostado da nomeação de Levy para a Fazenda. "Para dar o devido crédito, a sra. Rousseff pelo menos reconheceu que o Brasil precisa de políticas mais favoráveis aos negócios se quiser manter seu grau de investimento e voltar a crescer. Esse entendimento é personificado pelo novo ministro da Fazenda,Joaquim Levy, um economista de Chicago e banqueiro e um um dos poucos economistas liberais do país".
As reformas anunciadas por Levy, porém, enfrentam o risco de serem anuladas por uma recessão ou menor arrecadação. É o maior teste que o país enfrentam desde os anos 1990, afirma a Economist. "Se o Brasil tiver uma repetição dos protestos de 2013 contra a corrupção e serviços precários, a sra. Rousseff pode estar fadada ao fracasso".
Entre as medidas para que o Brasil retome o caminho do crescimento sustentado, a revista diz que "pode ser muito esperar uma reforma das arcaicas leis trabalhistas". "Mas ela deve pelo menos tentar simplificar os impostos e reduzir a burocracia sem sentido", diz o texto, ao citar que há sinais de que o Brasil pode se abrir mais ao comércio exterior.
O texto termina com a lembrança de que o Brasil não é o único dos BRICS que enfrenta problemas. "Mesmo com todos os seus problemas, o Brasil não está em uma confusão tão grande como a Rússia. O Brasil tem um grande e diversificado setor privado e instituições democráticas robustas. Mas seus problemas podem ir mais fundo do que muitos imaginam. O tempo para reagir é agora".

Crônica do Amor / Martha Medeiros




Cerca de 592 textos de Martha Medeiros
Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim. 

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Martha Medeiros

Escolha uma igreja e começe a rezar, uma 'reza forte' pro Brasil...


Notre Dame de Reims


Igreja da Sé em São Paulo

St Patrk's church in NY

Igreja de São Francisco em Salvador, Bahia


Catedral de Campos dos Goytacazes, RJ

Mais delação premiada na operação Lava Jato.../ iG / Camargo Corrêa



26-02-2015, 13h30

Camargo Corrêa fecha delação premiada na Lava Jato

Por meio da assessoria, empresa nega acordo
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KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
A Camargo Corrêa decidiu fechar um acordo de delação premiada com o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Operação Lava Jato. A expectativa dos investigadores é que a empresa dê informações sobre seus negócios com a Petrobras, mas também a respeito de outros setores da economia, como obras nas áreas de energia e estradas.
Na segunda-feira, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liberdade feito pela defesa de dois executivos da empresa. Foi a gota d’água para a companhia optar pela delação, caminho que já vinha analisando.
Por meio da assessoria de imprensa, a Camargo Corrêa negou que tenha fechado a delação.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

CNBB e OAB lançam manifesto em defesa da Democracia...



Artigos do PugginaVoltar para listagem
GOVERNO DILMA: CNBB ABSOLVE OS PECADOS? OAB AFIRMA A INOCÊNCIA?por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.02.2015


As duas entidades lançam na manhã desta quarta-feira um Manifesto em Defesa da Democracia. Por que? Porque segundo ambas, a democracia está em perigo devido às "graves dificuldades político-sociais" enfrentadas pelo país. A nota em que divulgam o evento reafirma a importância da ordem constitucional e da normalidade democrática. A saída para a crise passa pelo que denominam uma urgente "Reforma Política Democrática para corrigir tais distorções que ameaçam a democracia e cerceiam a participação efetiva do povo nas decisões importantes para o futuro do país". Sempre que esse pessoal fala em povo, reitero, estão falando apenas de si mesmos.

Blá-blá-blá. O que a CNBB e a OAB pretendem é socorrer o governo petista que meteu pés e mãos no lodaçal da corrupção. Vêm em auxílio de quem levou o país do nanismo diplomático para o nanismo econômico. Propõem-se a ajudar a presidente, a mesma senhora que, falando em tom irônico, como se tivesse descoberto a senha que abre os portões da Papuda, atribuiu os escândalos da Petrobras a supostas omissões de FHC em 1996. Feito! Não é bela e pura, a Brasília oficial, estrelada, togada, prelada ou engravatada? Tudo se passa como se de 2003 a 2015, o governo petista, inspirado no regime de partilha e nos contratos de exploração do pré-sal, não houvesse instituído um regime paralelo de partilha e abonado contratos de exploração dos recursos da empresa entre os partidos da base e seus prepostos.

Nesta quarta-feira, CNBB e OAB procurarão tirar a corrupção dos ombros dos corruptos e jogá-la em quem não pode ser algemado: o modelo político adotado no país. A primeira entidade absolverá os pecados? A segunda fará prova da inexigibilidade de outra conduta? Ou seja, a mensagem resultante é a de que os malfeitos ocorrem pela falta de uma reforma política e em nome da governabilidade (andaram lendo o Luis Nassif). Ora, senhores, sobre isso eu já escrevi tantas vezes! Com uma diferença essencial: ao afirmar que nosso modelo institucional é corrupto e corruptor, ficha suja, eu jamais me vali disso para lavar e enxaguar a ficha individual de quem quer que seja. Uma coisa é uma coisa e outra coisa, etc. e tal.

E tem mais. A CNBB, ao opinar sobre Reforma Política, fala do que não entende nem tem o dever de entender. Mas a OAB tem obrigação de saber que não será alterando as regrinhas sobre financiamento de campanha e mudando o modo de eleição parlamentar que vamos remover os principais vícios de um modelo político que mistura Estado, governo e administração, transformando as funções públicas em capital político, para render juros e correção monetária aos partidos do poder.

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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+.

Estudante nigeriana escapou do sequestro e conta como foi... Época / Estadão / Boko Haram



Garota que escapou do Boko Haram conta como foi o sequestro em um colégio na Nigéria

Em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo", a estudante de 18 anos lamentou que o caso tenha caído no esquecimento

REDAÇÃO ÉPOCA
25/02/2015 15h37 - Atualizado em 25/02/2015 17h03
Saa_Boko Haram (Foto: (AP Photo/Keystone, Salvatore Di Nolfi))
A estudante nigeriana conhecida como Saa é uma das vítimas do sequestro do Boko Haram a um colégio público da cidade de Chibok, ocorrido em abril de 2014. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, ela conta como foi a invasão do grupo extremista à escola de onde estima-se que foram levadas 300 garotas. Até hoje não se sabe o paradeiro da maioria delas. 

“Aquela noite ainda não terminou”, afirma Saa. A estudante diz que o caso caiu no esquecimento das pessoas e recebe pouca atenção da comunidade internacional. “Quando o sequestro ocorreu, houve um apelo em todo o mundo e foi muito comovedor. Mas hoje vejo que o mundo já não dá a mesma atenção”, diz.
Na noite em que aconteceu o sequestro, ela e uma amiga conseguiram pular do caminhão em que o grupo mantinha as meninas sequestradas. As duas se esconderam na floresta e conseguiram voltar a Chibok graças à ajuda de um homem que passava pelo local de bicicleta. Desde então, Saa vive nos Estados Unidos e, apesar da vontade de retornar ao seu país de origem, não sabe quando isso será possível.
O Boko Haram surgiu em 2009 e defende a criação de um Estado Islâmico na Nigéria.


Mais uma crise, agora no cenário da segurança pública / Anistia Internacional / DGABC



Publicado em quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015 às 12:15 Histórico

Anistia destaca crise de segurança no Brasil e pede reforma da polícia


Estadão Conteúdo
A Anistia Internacional destaca em seu relatório anual, que será divulgado nesta quarta-feira, 25, o agravamento da crise da segurança pública no Brasil, com uma curva ascendente na quantidade de homicídios, e listou recomendações a serem tomadas para começar a reverter a situação. Entre as sugestões estão a elaboração de um plano nacional para redução imediata dos assassinatos, com uma articulação entre os governos federal e estaduais, e a desmilitarização e reforma das polícias no País.
O documento analisa o cenário de segurança e direitos humanos em 159 países. Na seção brasileira, que tem 10 páginas, a entidade faz uma retrospectiva de fatos preocupantes de violação de direitos, dando destaque à repressão violenta de protestos durante a Copa do Mundo. A quantidade crescente de homicídios, que já ultrapassam a marca de 56 mil casos por ano, a letalidade das operações policiais, em especial as realizadas em favelas e em regiões periféricas, e a situação dos presídios brasileiros foram outros temas que concentraram as preocupações. São citados o desaparecimento do pedreiro Amarildo no Rio e as rebeliões em Pedrinhas, no Maranhão.
O diretor executivo da Anistia no Brasil, Atila Roque, classificou como "inadmissível" o nível de homicídios registrado no País. "Cultivamos a ideia de um país pacífico, mas convivemos com números de homicídios que superam situações onde existem conflitos armados e guerras", disse.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo procurou o Ministério da Justiça para comentários e esclarecimentos quanto a alguns dos problemas. O governo alegou que não teve acesso ao documento da ONG. Já a Secretaria de Segurança Pública do Rio, citada em cinco oportunidades no relatório, com descrição de casos envolvendo letalidade policial, optou por não comentar episódios específicos e destacou que já vem investindo na carreira dos agentes públicos e na punição de desvios ou abusos. "Mais de 1.600 policiais foram expulsos desde o início da atual gestão", informou em nota.
São Paulo
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo informou ontem que pretende mapear os locais em que a Polícia Militar mais mata suspeitos em trocas de tiros e desenvolver ações para reduzir a morte de civis cometidas pelos militares. Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou ontem, a Ouvidoria da Polícia do Estado recebeu no ano passado 649 denúncias de mortes praticadas por policiais - 74% a mais do que em 2013, que teve 373 queixas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Charge de Aroeira // blog do Josias


Pas de d eux!

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Josias de Souza

Via Aroeira.

Mais do mesmo no ambiente de Brasília.../ coluna de Cláudio Humberto



24 DE FEVEREIRO DE 2015

LAVA JATO DENUNCIA DOIS GOVERNADORES AO STJ
Os primeiros políticos – dois governadores – enrolados no escândalo de corrupção da Petrobras já foram denunciados formalmente pelo Ministério Público Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). As identidades dos governadores ainda não foram divulgadas, mas durante as investigações vazaram os nomes dos governadores do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e do Acre, Tião Viana (PT).

ELES NEGAM
Quando seus nomes foram citados na Lava Jato, Pezão e Tião Viana negaram enfaticamente qualquer envolvimento no caso.

EX QUE FORAM CITADOS
Ex-governadores citados: Antonio Anastasia (MG), Cid Gomes (CE), Eduardo Campos (PE), Roseana Sarney (MA) e Sergio Cabral (RJ).

NEGROMONTE
Também foi denunciado ao STJ um conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, que seria o ex-ministro Mario Negromonte.

IRMÃO FOI PRESO
Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro de Cidades de Dilma e ligado ao doleiro Alberto Youssef, também foi preso na Lava Jato.

PETROLÃO: JANOT ESTÁ ENTRE O INQUÉRITO E A DENÚNCIA
Se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apenas solicitar a abertura de inquérito contra políticos denunciados na operação Lava Jato, nesta quarta (25), será uma grande decepção para magistrados e procuradores. Eles acham que Janot deveria aproveitar o trabalho da força-tarefa da Lava Jato e fazer a denúncia imediata contra figurões. Abertura de inquérito, a esta altura, ajudaria acusados a ganhar tempo.

EMPURRANDO COM A BARRIGA
Os políticos enrolados na Lava Jato contam com a chance, que novos inquéritos garantiriam, de “cozinhar” o processo durante anos a fio.

PERDEU O BONDE
Ministro aposentado do STF acha que Janot deveria ter solicitado inquéritos à medida em que os políticos vieram à tona, na Lava Jato.

POUCAS NOVIDADES
Fontes ligadas à Lava Jato afirma que a lista de políticos envolvidos não deve receber acréscimo significativo, além daqueles já vazados.

VENDENDO O PEIXE
Joaquim Barbosa faz silêncio constrangedor sobre o indecente “acordo de leniência” com empreiteiras. O ex-presidente do STF parece mais preocupado, agora, em divulgar seu novo ciclo de palestras sobre “o impacto da nova lei anticorrupção nas empresas, sobretudo globais”.

‘GORDURA’ QUEIMADA
Rodrigo Janot goza de grande respeito dos colegas, mas eles advertem que ele “queimou gordura demais” ao aceitar reuniões com advogados de empreiteiras sobre o indecente “acordo de leniência”.

COMISSÃO EXTERNA
Como não terá protagonismo na CPI da Petrobras, o PT quer investigar brasileiros enrolados no escândalo do HSBC. O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP) propôs uma Comissão Externa para apurar o caso.

PURA FALSIDADE
Ao visitar ontem Eduardo Cunha na residência oficial do presidente da Câmara, Aloizio Mercadante tentava salvar o próprio pescoço. Lula insiste que Dilma o demita para tentar salvar sua articulação política.

GOVERNISTA-MOR
Tem tucano duvidando que o senador do PSB apoie a CPMI da Petrobras. Um deles, também pernambucano, ironizou: “Fernando Bezerra Coelho (PE) é mais fiel ao governo que atos do Diário Oficial”.

ABRAÇO DE AFOGADOS
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) duvida que Dilma consiga apoio para aprovar o ajuste fiscal na Câmara dos Deputados. “Ela está convidando a base para o abraço dos afogados”.

SENADOR DO MUNDO
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) volta de Madri nesta quarta, mas vai ao Nepal, em março, ver o indiano Kailash Satyarthi, Nobel da Paz, lançar o “Parlamento sem Fronteiras” – que, se der passagens aéreas para os membros, ninguém mais segura Cristovam em Brasília.

BAILE DA ILHA FISCAL
Com o País escandalizado com o esquema de corrupção no qual a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) é personagem central, a assessoria divulgava fotos da ex-governadora comemorando seus 70 anos.

DE JOELHOS
Almoçar com Mercadante não foi exatamente prazeroso, mas nada satisfaz mais o ardiloso deputado Eduardo Cunha do que ser recebido por uma Dilma de joelhos, nos próximos dias.