terça-feira, 3 de setembro de 2013

Coluna de Claudio Humberto / Diário do Poder

  • 3 DE SETEMBRO DE 2013
    O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) disse ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), durante o encontro no Recife, que será candidato contra a presidenta Dilma, em 2014, “desde que tenha condições mínimas” para isso, como “o apoio de um partido relevante”, citando o PPS de Roberto Freire. Aécio o tranquilizou: não tentará o apoio do PPS à candidatura tucana, ao menos no primeiro turno.
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  • O socialista Eduardo Campos continua repetindo o mantra de que só tomou uma decisão: não enfrentar uma eventual candidatura de Lula.
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  • Eduardo Campos age como presidenciável, mas tem dito a amigos que “não ficaria ruim” sua eventual candidatura ao Senado.
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  • Aécio Neves e Eduardo acertaram compartilhar o palanque em Estados onde candidatos majoritários do PSDB e do PSB forem aliados.
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  • A conversa foi tão amistosa que Aécio acertou uma visita de Eduardo Campos e família à fazenda da família Neves em Cláudio (MG).
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  • A presidenta Dilma poderia cancelar a visita de Estado a Washington, em outubro, e chamar de voltar “para consultas” o embaixador nos Estados Unidos, Mauro Vieira, como sinais da indignação brasileira contra a comprovação que ela própria tem sido espionada da Agência Nacional de Segurança do governo Barack Obama. Mas o governo brasileiro fez opção pela “cautela”, tão acovardada quanto suspeita.
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  • Em vez de dar “explicações”, o embaixador dos EUA Thomas Shannon parece haver enquadrado o governo, logo pela manhã, no Itamaraty.
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  • O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) foi aos EUA mudo e voltou calado. Só ontem contou que suas “ponderações” não foram aceitas.
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  • Cardozo disse que “propôs” condicionar espionagem a “ordem judicial”, mas os americanos não aceitaram. Devem ter gargalhado.
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  • Presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC) desde 1980, Antonio de Oliveira Santos mantém o poder esmagando adversários e nomeando para órgãos da CNC figurões como o ministro Gilberto Carvalho e Carlos Eduardo Gabas, o “vice-ministro” da Previdência.
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  • Está na hora de Lula se oferecer para intermediar o conflito no Oriente Médio: após condecorar o ditador assassino da Síria, Bashar al-Assad, e ser condecorado por ele em 2010, reiterou sua disposição. Vai, Lula.
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  • Em sete meses, Antonio Patriota executou R$ 1,5 bilhão do orçamento do Itamaraty com pessoal, encargos e investimentos. Substituto, Luiz Alberto Figueiredo terá R$ 700 milhões para se virar até o final do ano.
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  • Isentado pela comissão de Ética Pública e pelo ex-procurador-geral Roberto Gurgel, que não viu crime a ser apurado no caso da Operação Porto Seguro, o ministro Luís Adams (AGU) se reabilita perante Dilma e volta a ser cogitado para a Casa Civil ou o Supremo Tribunal Federal.
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  • A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) passou mais tempo bajulando o presidente da Câmara, Henrique Alves, na sessão que não cassou Natan Donadon, do que discursando contra o deputado ladrão.
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  • O senador Romero Jucá (PMDB-RR) negociou com Gilberto Kassab substituir Raul Lima por Urzeni Rocha na presidência do PSD, a fim de garantir apoio ao governador José de Anchieta (PSDB-RR) em 2014.
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  • O governador Marconi Perillo (PSDB-GO) entrou com processo contra deputada Íris de Araújo (PMDB), que foi membro da CPI do Cachoeira,  por chamá-lo de chefe de quadrilha, em reunião interna do PMDB-GO.
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  • Funcionários locais do Itamaraty ameaçam nova greve contra a indefinição do regime de salários no exterior: justificam que ganham menos por hora que os da rede KFC, em greve

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Médicos brasileiros viraram os "judeus do PT" / Rodrigo Constantino

02/09/2013 
 às 10:18 \ FascismoSaúde

O fascismo do PT contra os médicos

Em sua coluna de hoje, Luiz Felipe Pondé destroçou o populismo autoritário do PT no caso dos médicos cubanos, e ainda fez uma ótima analogia: os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”, em uma analogia ao nazismo. O artigo está excelente. Nem vou comentar. Segue na íntegra:
O PT está usando uma tática de difamação contra os médicos brasileiros igual à usada pelos nazistas contra os judeus: colando neles a imagem de interesseiros e insensíveis ao sofrimento do povo e, com isso, fazendo com que as pessoas acreditem que a reação dos médicos brasileiros é fruto de reserva de mercado. Os médicos brasileiros viraram os “judeus do PT”.
Uma pergunta que não quer calar é por que justamente agora o governo “descobriu” que existem áreas do Brasil que precisam de médicos? Seria porque o governo quer aproveitar a instabilidade das manifestações para criar um bode expiatório? Pura retórica fascista e comunista.
E por que os médicos brasileiros “não querem ir”?
A resposta é outra pergunta: por que o governo do PT não investiu numa medicina no interior do país com sustentação técnica e de pessoal necessária, à semelhança do investimento no poder jurídico (mais barato)?
O PT não está nem aí para quem morre de dor de barriga, só quer ganhar eleição. E, para isso, quer “contrapor” os bons cidadãos médicos comunistas (como a gente do PT) que não querem dinheiro (risadas?) aos médicos brasileiros playboys. Difamação descarada de uma classe inteira.
A população já é desinformada sobre a vida dos médicos, achando que são todos uns milionários, quando a maioria esmagadora trabalha sob forte pressão e desvalorização salarial. A ideia de que médicos ganham muito é uma mentira. A formação é cara, longa, competitiva, incerta, violenta, difícil, estressante, e a oferta de emprego descente está aquém do investimento na formação.
Ganha-se menos do que a profissão exige em termos de responsabilidade prática e do desgaste que a formação implica, para não falar do desgaste do cotidiano. Os médicos são obrigados a ter vários empregos e a trabalhar correndo para poder pagar suas contas e as das suas famílias.
Trabalha-se muito, sob o olhar duro da população. As pessoas pensam que os médicos são os culpados de a saúde ser um lixo.
"Assim como os judeus foram o bode expiatório dos nazistas, os médicos brasileiros estão sendo oferecidos como causa do sofrimento da população. Um escândalo."
É um erro achar que “um médico só faz o verão”, como se uma “andorinha só fizesse o verão”. Um médico não pode curar dor de barriga quando faltam gaze, equipamento, pessoal capacitado da área médica, como enfermeiras, assistentes de enfermagem, assistentes sociais, ambulâncias, estradas, leitos, remédios.
Só o senso comum que nada entende do cotidiano médico pode pensar que a presença de um médico no meio do nada “salva vidas”. Isso é coisa de cinema barato.
E tem mais. Além do fato de os médicos cubanos serem mal formados, aliás, como tudo que é cubano, com exceção dos charutos, esses coitados vão pagar o pato pelo vazio técnico e procedimental em que serão jogados. Sem falar no fato de que não vão ganhar salário e estarão fora dos direitos trabalhistas. Tudo isso porque nosso governo é comunista como o de Cuba. Negócios entre “camaradas”. Trabalho escravo a céu aberto e na cara de todo mundo.
Quando um paciente morre numa cadeira porque o médico não tem o que fazer com ele (falta tudo a sua volta para realizar o atendimento prático), a família, a mídia e o poder jurídico não vão cobrar do Ministério da Saúde a morte daquele infeliz.
É o médico (Dr. Fulano, Dra. Sicrana) quem paga o pato. Muitas vezes a solidão do médico é enorme, e o governo nunca esteve nem aí para isso. Agora, “arregaça as mangas” e resolve “salvar o povo”.
A difamação vai piorar quando a culpa for jogada nos órgãos profissionais da categoria, dizendo que os médicos brasileiros não querem ir para locais difíceis, mas tampouco aceitam que o governo “salvador da pátria” importe seus escravos cubanos para salvar o povo. Mais uma vez, vemos uma medida retórica tomar o lugar de um problema de infraestrutura nunca enfrentado.
Ninguém é contra médicos estrangeiros, mas por que esses cubanos não devem passar pelas provas de validação dos diplomas como quaisquer outros? Porque vivemos sob um governo autoritário e populista.

Invista no jovem... ! Disney / La luna / Pixar

Diferenças defendidas com pouca delicadeza...


No mínimo existem duas opiniões diferentes 
ou choque de gerações... 

A ilusão como protagonista... ! / Pilobolus



Movimentos ilusionistas pelo Pilobolus, a dança do contraste entre claro e escuro!

Papa Francisco pede pelo Twitter que EUA desista de ataque a Síria

02/09/2013 08h07 - Atualizado em 02/09/2013 08h58


No Twitter, Papa Francisco faz apelo 




contra a guerra


Pedido é feito dois dias após Obama dizer que vai atacar a Síria.
'Nunca mais a guerra', escreveu o pontífice argentino.

Da EFE

tópicos:
Post do Papa Francisco no Twitter nesta segunda-feira (2) (Foto: Reprodução)Post do Papa Francisco no Twitter nesta segunda-feira (2) (Foto: Reprodução)
"Nunca mais a guerra! Nunca mais a guerra!", disse nesta segunda-feira (2) o Papa Francisco em sua conta no Twitter, em mais um pedido pela paz, dois dias após o presidente dos EUA, Barack Obama, ter dito que decidiu atacar a Síria em guerra civil.
A mensagem foi enviada após o papa dedicar sua homilia da reza dominical do Ângelus para expressar sua preocupação pelo "dramático desenvolvimento que se apresenta na Síria" e pedir negociações e diálogo para resolver o conflito neste país.
"A paz é um dom demais precioso, que deve ser promovido e tutelado. Jamais o uso da violência leva à paz. A guerra chama a guerra, a violência chama a violência!", disse no domingo o Papa na praça de São Pedro.
Após a reza, o pontífice escreveu no Twitter: "Rezemos pela paz: a paz no mundo e no coração de cada um".
O Papa Francisco convocou durante o Ângelus para o dia 7 de setembro uma jornada de oração e jejum mundial para a paz na Síria, no Oriente Médio e em todo o mundo.
Além disso, conclamou os fiéis a realizarem neste dia uma vigília de oração na praça de São Pedro das 19h até a meia-noite.
arte síria 2/9 (Foto: 1)

domingo, 1 de setembro de 2013

Cubanos e ponto / Yoani Sánchez / Geração Y

Cubanos e ponto

Cubanos e ponto

Torre de la Libertad
Faz uns anos, quando saí pela primeira vez de Cuba, eu estava num trem que saía de Berlim para o norte. Uma Berlim já reunificada, porém que ainda conservava fragmentos dessa feia cicatriz que foi aquele muro que dividiu uma nação. No vagão daquele trem e enquanto me lembrava do meu pai e meu avô ambos ferroviários, os quais teriam dado qualquer coisa para viajar nessa maravilha de vagões e locomotiva, entabulei uma conversação com um jovem que ia sentado frente a mim. Depois da primeira troca de cumprimentos, de maltratar o idioma alemão com um pequeno “Guten Tag” e esclarecer que “Ich spreche ein bisschen Deutsch”, o homem imediatamente me perguntou de onde eu vinha. De modo que lhe respondi com um “Ich komme aus Kuba”. Como sempre ocorre depois da frase de que alguém vem da maior das Antilhas, o interlocutor tratou de demonstrar o muito que sabia sobre nosso país. Normalmente durante essa viagem me encontrava com gente que dizia “ha… Cuba, sim, Varadeiro, rum e música salsa”. Também até encontrei um par de casos em que a única referência que pareciam ter sobre nossa nação era o disco “Buena Vista Social Club”, que exatamente nesses anos estava arrasando em popularidade nas listas de músicas mais escutadas. Porém aquele jovem num trem em Berlim me surpreendeu. Diferentemente de outros não me respondeu com um estereótipo turístico ou melódico, foi mais longe. Sua pergunta foi: “És de Cuba? Da Cuba de Fidel ou da Cuba de Miami?
Meu rosto ficou vermelho, esqueci-me completamente do pouco que sabia da língua alemã e lhe respondi no meu melhor espanhol de Centro Havana: “Garoto, eu sou cubana de José Martí”. Aí terminou nossa breve conversação. Não obstante, no resto da viagem e pelo resto da minha vida, tive sempre presente aquele bate papo. Perguntei-me muitas vezes o que teria levado aquele berlinense e tantas outras pessoas no mundo a verem os cubanos de dentro e de fora da Ilha como dois mundos separados, dois mundos irreconciliáveis. A resposta a essa pergunta percorre também parte do trabalho no meu blog Geração Y. Como foi que dividiram nossa nação? Como foi que um governo, um partido, um homem no poder se atribuíram o direito de decidir quem devia ter nossa nacionalidade e quem não? A resposta a essas perguntas vocês sabem muito melhor do que eu. Vocês que viveram a dor do exílio, que partiram na maioria das vezes só com o que tinham em cima. Vocês que deram adeus a familiares, muitos dos quais nunca mais voltaram a ver. Vocês que tratam de preservar Cuba, a única, a indivisível, a completa em vossas mentes e vossos corações.
Porém continuo me perguntando: O que aconteceu? Como foi que o adjetivo pátrio de cubano passou a ser algo só outorgado por considerações ideológicas? Creiam-me, quando alguém nasceu e cresceu com só uma versão da história, uma versão mutilada e conveniente da história, não pode responder essa pergunta. Por sorte sempre é possível despertar da doutrinação. Basta que a cada dia uma pergunta, como ácido corrosivo, entre na cabeça. Basta que não nos conformemos com o que nos disseram. A doutrinação é incompatível com a dúvida, a lavagem cerebral termina justo quando esse mesmo cérebro começa questionar as frases que lhe foram ditas. O processo de despertar é lento, inicia como um estranhamento, como se de repente se visse as costuras da realidade. Assim foi como tudo se iniciou no meu caso. Fui uma pioneirinha normal, como todos vocês sabem. Repeti cada dia nas manhãs da escola primária aquela palavra de ordem: “Pioneiros pelo comunismo, seremos como o Che”. Corri uma infinidade de vezes com a máscara anti-gás debaixo do braço até um refúgio, enquanto meus professores me garantiam que logo seríamos atacados de algum lugar. Acreditei. Um menino sempre crê no que os adultos dizem. Porém havia muitas coisas que não encaixavam. Todo processo de busca da verdade tem seu detonante. No determinado momento em que uma peça não se encaixa e em que alguma coisa não tem lógica. E essa ausência de lógica estava fora da escola, estava no meu bairro e em minha casa. Eu não entendia bem o porquê daqueles que haviam ido por Mariel eram “inimigos da pátria”, porque minhas amigas ficavam tão felizes quando algum daqueles parentes exilados lhes enviava alguma comida ou roupa. Por que esses vizinhos que haviam se despedido com um ato de repúdio no solar de Cayo Hueso onde eu havia nascido, eram os que mantinham a mãe anciã que havia ficado para trás, que presenteava com parte daqueles pacotes os mesmos que haviam jogado ovos e insultos aos seus filhos? Eu não entendia. E dessa incompreensão, dolorosa como todo parto, nasceu a pessoa que sou agora.
Por isso quando aquele berlinense que nunca havia estado em Cuba tentou dividir minha nação, pulei como um gato e o encarei. Por isso estou aqui frente a vocês hoje, tratando de ajudar para que ninguém, nunca mais, possa nos dividir entre um tipo de cubano ou outro. Necessitamo-los para a Cuba futura e os necessitamos na Cuba presente. Sem vocês nosso país estaria incompleto, como alguém amputado de suas extremidades. Não podemos permitir que nos continuem dividindo. Como da mesma forma que estamos lutando por um país onde se permita o direito de expressão, a associação e tantos outros que nos arrebataram; temos que fazer tudo – o possível e o impossível – para que vocês recuperem esses direitos que também lhes foram tirados. Não há vocês e nós… Só há um “nós”. Não permitamos que nos continuem separando.
Aqui estou porque não acreditava na história que me contavam. Como muitos outros tantos cubanos que cresceram sob uma só “verdade” oficial, despertamos. Temos que reconstruir nossa nação. Nós sozinhos podemos. Os aqui presentes – bem o sabem – têm ajudado muitas famílias da Ilha a colocar um prato de comida sobre a mesa dos seus filhos. Abriram caminho em sociedades onde tiveram que começar do zero. Têm sustentado e dado atenção a Cuba. Ajudem-nos a unificá-la, a derrubar esse muro que, diferentemente do de Berlim, não é de concreto nem de ladrilhos, mas sim de mentiras, silêncios e más intenções.
Nessa Cuba com que muitos sonhamos não fará falta esclarecer que tipos de cubanos são. Seremos cubanos sem meios termos, cubanos e ponto, cubanos.
[Texto lido no ato realizado na Torre da Liberdade, Miami, Florida, em 1º de abril de 2013]
Tradução e administração do blog em língua portuguesa por Humberto Sisley de Souza Neto

Reflexiones - Patron / Fidel Castro / Granma.cu


Reflexiones - Patron
R E F L E X I O N E S
La Habana, 28 de Agosto de 2013

REFLEXIONES DEL COMPAÑERO FIDEL
La mentira tarifada

Me mueve a escribir el hecho de que muy pronto ocurrirán acontecimientos graves. No transcurren en nuestra época diez o quince años sin que nuestra especie corra peligros reales de extinción. Ni Obama ni nadie podría garantizar otra cosa; lo digo por realismo, ya que solo la verdad nos podría ofrecer un poco más de bienestar y un soplo de esperanza. Hemos llegado en materia de conocimientos a la mayoría de edad. No tenemos derecho a engañar ni a engañarnos.
En su inmensa mayoría la opinión pública conoce bastante sobre el nuevo riesgo que está a sus puertas.
No se trata simplemente de que los cohetes cruceros apunten hacia objetivos militares de Siria, sino que ese valiente país árabe, situado en el corazón de más de mil millones de musulmanes, cuyo espíritu de lucha es proverbial, ha declarado que resistirá hasta el último aliento cualquier ataque a su país.
Todos conocen que Bashar al Assad no era político. Estudió medicina. Se graduó en 1988 y se especializó en oftalmología. Asumió un papel político al morir su padre Hafez al Assad en el año 2000 y tras la muerte accidental de un hermano antes de asumir aquella tarea.
Todos los miembros de la OTAN, aliados incondicionales de Estados Unidos y unos pocos países petroleros aliados al imperio en aquella zona del Medio Oriente, garantizan el abastecimiento mundial de combustibles de origen vegetal, acumulados a lo largo de más de mil millones de años. La disponibilidad de energía procedente, en cambio, de la fusión nuclear de partículas de hidrógeno, tardará por lo menos 60 años. La acumulación de los gases de efecto invernadero continuará así creciendo a elevados ritmos y tras colosales inversiones en tecnologías y equipos.
Por otro lado se afirma que en el 2040, en apenas 27 años, muchas tareas que hoy realiza la policía como imponer multas y otras tareas, serían realizadas por robots. ¿Se imaginan los lectores cuán difícil será discutir con un robot capaz de hacer millones de cálculos por minuto? En realidad era algo inimaginable años atrás.
Hace apenas unas horas, el lunes 26 de agosto, despachos de agencias clásicas bien conocidas por sus servicios sofisticados a Estados Unidos, se dedicaron a difundir la noticia de que Edward Snowden se había tenido que establecer en Rusia porque Cuba había accedido a las presiones de Estados Unidos.
Ignoro si alguien en algún lugar le dijo algo o no a Snowden, porque esa no es mi tarea. Leo lo que puedo sobre noticias, opiniones y libros que se publican en el mundo. Admiro lo valiente y justo de las declaraciones de Snowden, con lo que a mi juicio prestó un servicio al mundo al revelar la política repugnantemente deshonesta del poderoso imperio que miente y engaña al mundo. Con lo que no estaría de acuerdo es que alguien, cualesquiera que fuesen sus méritos, pueda hablar en nombre de Cuba.
La mentira tarifada. ¿Quién la afirma? El diario ruso "Kommersant" ¿Qué es este libelo? Según explica la propia agencia Reuters el diario cita a fuentes próximas al Departamento de Estado norteamericano: "el motivo de ello fue que en el último minuto Cuba informó a las autoridades que impidieran que Snowden tomara el vuelo de la aerolínea Aeroflot.
"Según el rotativo, [...] Snowden pasó un par de días en el consulado ruso de Hong Kong para manifestar su intención de volar a Latinoamérica vía Moscú."
Si yo quisiera podría hablar de estos temas sobre los que conozco ampliamente.
Hoy observé con especial interés las imágenes del presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro, durante su visita al buque insignia del destacamento ruso que visita a Venezuela después de su anterior escala en los puertos de La Habana y Nicaragua.
Durante la visita del Presidente venezolano a la nave me impresionaron varias imágenes gráficas. Una de ellas fue la amplitud de los movimientos de sus numerosos radares capaces de controlar las actividades operativas de la nave en cualquier situación que se presente.
Por otra parte, indagamos sobre las actividades del mercenario rotativo "Kommersant". En su época fue uno de los más perversos medios al servicio de la extrema derecha contrarrevolucionaria, la cual disfruta que el gobierno conservador y lacayo de Londres envíe sus bombarderos a la Base Aérea en Chipre, listos para lanzar sus bombas sobre las fuerzas patrióticas de la heroica Siria, mientras en Egipto, calificado como el corazón del mundo árabe, miles de personas son asesinadas por los autores de un grosero golpe de Estado.
En esa atmósfera se preparan los medios navales y aéreos del imperio y sus aliados para iniciar un genocidio contra los pueblos árabes.
Es absolutamente claro que Estados Unidos tratará siempre de presionar a Cuba como hace con la ONU o cualquier institución pública o privada del mundo, una de las características de los gobiernos de ese país y no sería posible esperar de sus gobiernos otra cosa, pero no en balde se resisten 54 años defendiendo sin tregua —y el tiempo adicional que fuera necesario—, enfrentando el criminal bloqueo económico del poderoso imperio.
Nuestro mayor error es no haber sido capaz de aprender mucho más en mucho menos tiempo.

Fidel Castro Ruz
Agosto 27 de 2013
8 y 34 p.m.

Bem Brasil ou mais do mesmo / Diário do Poder

VENDENDO SAÚDE

Vendendo saúde
Empossado governador do Rio Grande do Norte, Dinarte Mariz nomeou o engenheiro José Nilson de Sá para o Departamento de Estradas e Rodagens, mas, com problemas pulmonares, o amigo não obteve o atestado médico exigido pela diretora da pessoal do Palácio, e não pôde assumir. Mas só até Mariz tomar conhecimento do fato:

- Dra. Nani – disse o governador à diretora – quando eu nomeio um amigo é porque ele tem saúde para dar e vender. Nem precisa de atestado médico.
José Nilson, subitamente restabelecido, assumiu o cargo.

A Psicofobia pode virar crime.../ Cristiane Segatto

A psicofobia e o peso das palavras

O preconceito contra quem sofre de transtornos mentais pode virar crime

CRISTIANE SEGATTO


30/08/2013 17h54 - Atualizado em 30/08/2013 17h58






Pouco antes de morrer, em março do ano assado, o humorista Chico Anysio decidiu entrar na luta contra o preconceito que cerca as doenças mentais. Ele sofria de depressão e, num sábado à tarde, recebeu em casa o médico Antonio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), para gravar um depoimento.

Durante a conversa, Chico fez um comentário e uma sugestão:
– Antigamente existiam carros usados. Agora chamam de “seminovos”. As coisas hoje têm esses nomes. Crie um nome para o preconceito.
O conselho do comunicador não foi esquecido. Muitas reuniões depois, a ABP lançou o termo bia”. Atualmente ele é adotado para designar atitudes preconceituosas e discriminatórias contra as deficiências e os transtornos mentais. O uso da palavra se disseminou. Uma busca rápida no Google aponta 16 mil textos em que ela é citada.
A psicofobia pode virar crime. O senador Paulo Davim (PV-RN) propôs uma emenda para incluir esse tipo de preconceito no projeto de lei de reforma do Código Penal Brasileiro. Vários senadores, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG), apoiam a proposta.
Cerca de 23 milhões de pessoas (12% da população) necessitam de algum atendimento em saúde mental no Brasil, segundo uma estimativa conservadora da Organização Mundial da Saúde. Quem sofre de depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo, entre outras doenças, sabe que o preconceito se manifesta de formas variadas e perversas.
Com medo de ofender os pacientes, médicos deixam de encaminhá-los ao psiquiatra. Os pacientes que recebem encaminhamento desistem de procurar o especialista por medo do diagnóstico e da discriminação que ele e a família passarão a sofrer. 
O estigma destrói a autoestima dos doentes. Eles deixam de procurar emprego ou de lutar por assistência adequada. Estima-se que no Brasil 58% dos casos de esquizofrenia não recebem tratamento.
Muita gente acredita que os doentes mentais são violentos. As notícias sobre crimes ajudam a perpetuar essa crença. “93% das pessoas com doença mental não são violentas, mas isso nunca é notícia”, diz o professor Wagner Gattaz, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Pouco depois do chamado Massacre do Realengo, quando um ex-aluno entrou numa escola no Rio de Janeiro, matou 12 adolescentes, feriu outros 12 e se matou (leia mais aqui e aqui), os pacientes de Gattaz passaram a relatar ainda mais dificuldades.
“Eles diziam que a família estava com medo, que os amigos passaram a evitá-los e que deixaram de conseguir emprego porque as pessoas achavam que eles poderiam passar fogo em todo mundo a qualquer momento”, diz Gattaz.

Não nos damos conta, mas uma das formas mais eficientes de perpetuar o preconceito contra os doentes mentais é aplicar termos da psiquiatria fora do contexto. Quem nunca fez isso?
A imprensa é mestre na arte do uso metafórico da palavra esquizofrenia. Os portadores dessa doença apresentam períodos em que têm dificuldade para distinguir o real do imaginado. Podem ocorrer mudanças na forma de pensar e sentir, com prejuízo das relações afetivas e do desempenho profissional e social.
Esquizofrenia é isso, mas na linguagem corrente passou a designar todas as mazelas da política, da economia e as esquisitices da cultura pop. Faltou palavra? Tascamos um esquizofrênico e todo mundo entende o que queremos dizer.
Uma amostra dessa prática foi reunida num interessante estudo sobre o estigma da esquizofrenia na mídia, assinado por Francisco Bevilacqua Guarniero, Ruth Helena Bellinghini e Wagner Gattaz.
O uso metafórico da palavra “esquizofrenia” e, principalmente, “esquizofrênico (a)”, nos sentidos de “absurdo”, “incoerente” e “contraditório” é recorrente.
Nas colunas de política, são esquizofrênicos: o governo, o Judiciário, as relações Brasil-Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Comunidade Europeia.
Nas colunas de economia, esquizofrênicas são a política cambial e a política econômica.
Nas editorias de artes e espetáculos, quase tudo é classificado como esquizofrênico(a):
• O Festival de Cinema de Gramado
• O show da cantora Cyndi Lauper (que passa de “clássicos a platitudes pop”)
• O ritmo do musical Evita
• Batman 
• O ator (que se despe de si mesmo para vestir um personagem, segundo a atriz Bruna Lombardi)
• A infelicidade de hoje (segundo o cineasta e colunista Arnaldo Jabor)
• Rose, a vizinha do personagem Charlie Harper na série Two and a Half Man
• A cantora Madonna (que na adolescência não se decidia entre ser freira e popstar, segundo ela mesma)
• O jornal The New York Times (por cobrar pelo acesso online, mas distribuir conteúdo gratuitamente nas redes sociais)
Seria divertido se não fosse trágico. A assistência à saúde mental no Brasil vive uma crise profunda. ÉPOCA contou isso aqui. Há uma luta ideológica entre os psiquiatras e parte dos psicólogos. As famílias estão desesperadas. Falta acesso a medicamentos, ambulatórios e leitos psiquiátricos para internar os pacientes nos momentos de crise. Apenas 2% dos gastos do SUS são destinados à saúde mental.
Mudar isso tudo depende de mobilização, dinheiro e disposição para a luta política. Combater o estigma não custa nada e depende da vontade individual. Um bom começo é pensar nas palavras que escolhemos e repetimos. Elas têm peso e consequência.
(Cristiane Segatto escreve às sextas-feiras)

O corporativismo está presente no dia a dia das profissões... / Ruth de Aquino

'Vergonha alheia'. Médicos brasileiros vaiam os colegas cubanos.

Vídeo mostra a falta de educação e o corporativismo de médicos no Brasil

RUTH DE AQUINO
27/08/2013 12h26 - Atualizado em 28/08/2013 10h12

A hostilidade inadmissível aos médicos cubanos no Brasil - imagens correrão o mundo  (Foto: Divulgação)
Absurdo! Vergonha alheia! Médicos brasileiros em Fortaleza vaiam, chamam de "escravos" e "traidores" os médicos cubanos que vieram tratar de doentes nossos ganhando muito pouco? Vocês aí, de jaleco falando português, vaiariam os Médicos sem Fronteira? Qual o idioma que vocês falam? Não é português de brasileiro. É o idioma da insensibilidade e do corporativismo doentio. Da mesma forma que se criticou a vaia à dissidente cubana Yoani Sanchez quando ela veio lançar um livro no Brasil, isso não pode ficar assim. Uma coisa é política de Estado e críticas a nosso caos na Saúde – não só no interior mas nas capitais. A outra é hostilizar quem veio trabalhar por solidariedade, mesmo ganhando tão pouco que nem revelam. Uma médica cubana disse algo importante: "Viemos ajudar a evitar que as pessoas fiquem doentes em lugares onde a população é totalmente desassistida". Medicina preventiva. "No fim do mundo" - como aliás classificou o papa Francisco, que aliás ficaria escandalizado com essas cenas.
Assista ao vídeo aqui 
E reaja nas redes ou em qualquer lugar.

Manchetes do dia 01/09/2013

01/09/2013 - 06h00

Veja as manchetes dos principais jornais e revistas deste domingo

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DE SÃO PAULO
Ouvir o texto
*
Jornais nacionais
O Estado de S.Paulo
Governo duplicará estradas leiloadas para reduzir pedágio
O Globo
Dólar alto aumentará exportação em US$ 7 bi
Correio Braziliense
Obama espera Congresso para bombardear a Síria
Estado de Minas
40 anos depois, o roubo mais famoso de peças sacras de Minas continua impune
Zero Hora
Saúde e Educação
*
Veja
Vergonha! - A preservação do mandato do presidiário Natan Donadon agride a democracia e pode criar a "bancada da penitenciária!" no Congresso
Época
Mais Médicos. Só isso não basta
IstoÉ
Fuga fantástica
Carta Capital
Nas barbas de Patriota
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Com ritmo lento, Obama busca apoio no Congresso para ataque
The Washington Post (EUA)
Ataque à Síria em espera
The Guardian (Reino Unido)
Obama quer atacar Síria apesar de avisos de Putin
El País (Espanha)
Obama pedirá autorização do Congresso antes de atacar
Clarín (Argentina)
Processo de troca de dívida será reaberto por lei dos EUA