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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Estupro gera reação em jornais internacionais


Imprensa internacional destaca violência brutal contra casal de turistas no Rio

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Fotos e Vídeos

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Campanha eleitoral da Venezuela tem temperatura efervescente e capítulos emocionais exagerados

http://www.ejornais.com.br/jornal_venezuela_el_universal.html

ELECCIONES 2013

Capriles: Estoy recogiendo mis coroticos porque el 15 de abril me voy para Miraflores

07:07 PMNacional y Política. Explicó Henrique Capriles que la denuncia que hizo el Comando Simón Bolívar sobre las claves de las máquinas electorales , "tiene que significar para todos los venezolanos mas fuerza para luchar y derrotar a este Gobierno con votos". Con respecto al comentario del pajarito expresó: "Él (Maduro) no vio un pajarito, yo creo que él se tragó un pajarito".

ELECCIONES 2013

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En Mérida

Maduro promete construcción de segundo puente sobre el Chama

Maduro visitó el estado Mérida (Efe)
NACIONAL Y POLÍTICA. El candidato presidencial aseguró que en septiembre se reinaugurará el teleférico de Mérida y dijo que dejó encargado al gobernador de esa entidad a poner en marchas distintas obras de infraestructura.  
07:14 AM
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ELECCIONES 2013

Barrientos: Pedimos respeto, no nos metan en la diatriba política

Wilmer Barrientos, jefe del Comando Estratégico Operacional de la Fuerza Armada y jefe del Plan República, dijo que durante las elecciones presidenciales de este 14 de abril la institución militar actuará "como nos enseñaron siempre y como nuestro comandante eterno (Hugo Chávez) nos los indicó, apegados a la Constitución y las leyes".

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Chávez faz campanha eleitoral na Venezuela no corpo de um pássaro azul


quarta-feira, abril 03, 2013

EXCLUSIVO! JOÃO SANTANA LIBERA PEÇA DE 

PROPAGADA ELEITORAL NA VENEZUELA: CHÁVEZ NO CORPO DE UM PASSARINHO AZUL!

Para quem não sabe o marketeiro da campanha eleitoral do usurpador Nicolás Maduro, o homem de Havana, à presidência da Venezuela é o baiano João Santana. Segundo reportagem recente da revista Veja, João Santana é uma espécie de ministro sem pasta da Dilma. É Santana quem diz o que a Dilma deve dizer e fazer. Enfim, é o homem que manda dentro do Palácio do Planalto, segundo a revista.

Seja como for, o fato é que João Santana já está exportando sua fórmula milagrosa, capaz de transformar qualquer coisa, inclusive um poste, em presidente da República.

Tanto é que Santana mantém uma ponte aérea com Caracas, a capital venezuelana. É que também é o homem que manda dentro do Palácio Miraflores e orienta todo o marketing da campanha de Nicolás Maduro, o "presidente encarregado".
E a última proeza desse mago marketeiro baiano foi transformar o finado caudilho Hugo Chávez num passarinho azul, como mostra a foto acima que publico com exclusividade. 

O lançamento dessa peça de propaganda eleitoral vinha sendo maturada no bunker propagandístico de Santana há um bom tempo, mas só ontem foi revelada pelo próprio Maduro, conforme o vídeo que pode ser visto AQUI, na abertura da campanha presidencial. 

Entretanto, somente nesta quarta-feira é que João Santana liberou a foto de Chávez no corpo de um pequenino passarinho azul. Notem a inteligência e a sutileza desse homem de marketing. Nada de pássaro vermelho que é para não levantar qualquer suspeita. Portanto, nada melhor do que uma frágil avezinha azul para escamotear a verdade.

Enquanto isso, nos recônditos do aparelho chavista está engaiolada uma águia vermelha de unhas afiadas e prontas para serem cravadas no coração da Venezuela. João Santana é quem dará a ordem no momento adequado para substituir o passarinho azul pela águia vermelhona.

A partir daí a estratégia de Santana é outra, sob o slogan: o bicho vai pegar. Aliás, essa é uma frase que já se ouviu pela boca de um poderoso ministro da Dilma referindo-se ao Brasil. Na Venezuela não deverá ser diferente o esquema de João Santana é o mesmo. Portanto, acautelem-se, venezuelanos.

"... o Cabo Horn é o fim do mundo" // Blog Viajologia

http://colunas.revistaepoca.globo.com/viajologia/

Dramático e amedrontador, o Cabo Horn é o fim do mundo

“A vista destas costas é suficiente para fazer um homem de terra ter pesadelos durante uma semana com naufrágios, perigos e morte”, escreveu o naturalista Charles Darwin em 1834 quando passou pelo Cabo Horn. Localizado na ponta de nosso continente, a quase 56º de latitude Sul, o Cabo Horn é um dos maiores desafios náuticos. Marinheiros, piratas, caçadores de baleias, missioneiros ou exploradores sempre sentiram um buraco no estômago ao passar de um oceano a outro. De 1616 até 1914 (quando da abertura do Canal de Panamá), esta era a rota obrigatória entre a Europa e a Costa Oeste dos Estados Unidos. Durante estes três séculos, calcula-se que mais de 800 embarcações perderam-se nas tormentas do Cabo Horn, levando a vida de cerca de 10 mil pessoas.
© Haroldo Castro | Patagonia, ChileNão há marinheiro que não respeite as águas e os ventos do Cabo Horn – à esquerda da foto.
Não foi uma expedição científica que descobriu a passagem de um oceano a outro, mas mercadores em busca de novas oportunidades. O francês Isaac Le Maire, um dos fundadores e acionista da famigerada Companhia Holandesa das Índias Ocidentais – e depois um forte inimigo da mesma instituição – organizou a expedição de dois barcos (Eendracht e Hoorn) que zarpou da Holanda, sob o comando de seu filho Jacob.Foi a intenção de boicotar a Companhia das Índias e quebrar seu monopólio nos caminhos interoceânicos que realmente motivou a descoberta da nova passagem.
Em janeiro de 1616, o feito foi realizado, a contragosto dos holandeses. Jacob Le Maire continuou rumo oeste e cruzou todo o Pacífico, até chegar na Indonésia. Lá, a poderosa Companhia das Índias o esperava não com salvas, mas com um mandato de prisão e de apreensão do barco. Jacob morreu na viagem de volta à Holanda, mas seu pai Isaac persistiu a luta contra a primeira megaempresa e corporação multinacional do planeta, que tinha poderes tão amplos como os de um governo.
O cabo foi batizado com o nome de um dos barcos de Le Maire, Hoorn, incendiado durante a viagem, o mesmo de uma cidade holandesa. A tradução em espanhol, Hornos, que significa “fornos”, é incorreta.
No mapa do GPS do navio Via Australis, a rota que circunda o Cabo Horn, encontro entre o Atlântico e o Pacífico.
Quase quatro séculos depois de seu descobrimento, a natureza é a mesma. O clima continua inclemente, assustando qualquer indivíduo que ouse chegar a este fim do mundo. Afinal, o Cabo Horn é o mais austral de todos os cabos que tentam se aproximar da Antártica.
Mas hoje os instrumentos de navegação mudaram muito o cenário e as previsões meteorológicas avisam se a parada no Cabo Horn é possível ou não. Hoje, por sorte, as ondas na baía onde os botes infláveis atracam não estão violentas. Podemos baixar. Isso não significa que seja um passeio prazeroso: o céu está encoberto, o vento gelado sopra sem trégua e uma garoa molha da cabeça aos pés. Mas o orgulho de viajólogo – conhecer um ponto do planeta tão importante – fala mais alto.
O desembarque tem sua dose de perigo. O bote deve aproveitar o movimento da onda para chegar até a rampa. Os passageiros devem sair sem hesitação e sem perder o equilíbrio. Os marinheiros estão atentos, principalmente aos casais mais idosos.
Subo as escadas que serpenteiam a falésia. A garoa transforma-se em chuva. Protejo ainda mais meu equipamento fotográfico. Chego no topo da ilha, uma espécie de platô ondulado. Por estar em lugar tão inóspito, espanto-me com os campos verdes. A constante umidade ajuda a manter a natureza viva, mesmo se em um lugar tão frio.
O solo molhado é delicado e sigo um caminho feito de tábuas, construído para preservar o ecossistema frágil. A algumas centenas de metros, vejo a pequena base naval chilena, junto com o farol. Aqui vive um oficial da marinha com sua família durante um ano.
© Haroldo Castro | Patagonia, ChileO farol, a 57 metros acima do mar, serve como referência para os barcos que cruzam o Cabo Horn. É o farol mais austral do mundo.
Se existe uma razão para estar neste rincão tão afastado do planeta é conhecer o monumento criado pela seção chilena da Confraria dos Capitães do Cabo Horn, os chamados Cap Horniers. As 10 placas de aço que formam a figura de um albatroz-gigante, ave do oceano austral, homenageiam todos os marinheiros, de todas as nacionalidades, que perderam suas vidas na região.
Inaugurado em 1992, o monumento demandou uma logística particular: as 120 toneladas de material foram transportadas por dois navios da marinha chilena e a estrutura de aço foi desenhada para aguentar rajadas de vento de até 200km/h.
© Haroldo Castro | Patagonia, ChileO monumento da Confraria dos Capitães do Cabo Horn celebra todos que circunavegaram o ponto mais austral do continente americano.
© Haroldo Castro | Patagonia, ChileO espaço vazio entre as duas esculturas cria a figura de um albatroz-gigante, ave cujas asas pode ter mais de 3 m de envergadura.
Na escadaria que leva ao monumento criado pelo artista chileno José Balcells Eyquem, encontro uma placa de mármore com um poema da escritora Sara Vial. Em poucas palavras, a poetisa de Valparaíso revela o simbolismo do albatroz do Cabo Horn:
Sou o albatroz que te espera no fim do mundo.
Sou a alma esquecida dos marinheiros mortos que cruzaram o Cabo Horn desde todos os mares da terra.
Mas eles não morreram nas furiosas ondas,
Hoje voam em minhas asas até a eternidade,
Na última fenda dos ventos antárticos.
© Haroldo Castro | Patagonia, Chile
Poema de Sara Vial sobre o albatroz do fim do mundo.

"O que as pessoas esperam das pessoas?" // Ruth de Aquino


RUTH DE AQUINO - 28/03/2013 23h20 - Atualizado em 29/03/2013 18h02
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O que os homens esperam das mulheres

RUTH DE AQUINO

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RUTH DE AQUINO  é colunista de ÉPOCA raquino@edglobo.com.br (Foto: ÉPOCA)
"Talvez os homens sejam realmente mais básicos ou tenham expectativas mais reais. De minha parte, espero sobretudo que minha mulher me ame, seja companheira, leal, que me motive a andar para a frente, e que sejamos felizes juntos.”

Reproduzo acima o que ouvi de um amigo após a edição da revista ÉPOCA com um especial dedicado a 50 anos de feminismo. O título era “O que as mulheres esperam dos homens”. Em 1963, a mulher tentava escapar da armadilha de mãe doméstica, submissa e dependente, sem direito a divórcio. Era a pré-história da pílula anticoncepcional.

Hoje, meio século depois, me incomoda a maneira como meninas e meninos são educados pelas mães e pelos pais. A menina, desde que nasce, é “a princesinha”. Veste rosa, pinta as unhas e faz festa de castelo encantado. De tanto ouvir que é princesa, desejará um príncipe mais tarde. O menino é tratado como um super-herói, um durão. Seu nome raramente é falado no diminutivo em casa. Mimamos a “Flavinha” e estimulamos o “Paulão”. Por que a família e a escola perpetuam esses papéis e o desencontro na vida adulta?

Como o homem costuma falar menos e ocupa as posições de poder, a mídia relega os machos a um segundo plano. Isso até os favorece, porque não são tratados como um bloco homogêneo. Segundo estudos, a mulher fala 20 mil palavras por dia, e o homem 7 mil. O triplo, será? Para alguns especialistas em linguagem, isso não passa de mito. Se levarmos a generalização ao extremo, os assuntos favoritos costumam ser diferentes.

>> O que as mulheres querem dos homens
>> Que homem passa no teste?

“Homem fala de futebol e mulher. Mulher fala, fala, fala...De empregada, filhos, sapatos, bolsas, cabelos, homens.” Esse é o comentário de um amigo poeta e provocador. Perguntei o que ele espera de uma mulher. “Que seja inteligente, sedutora, não fale muito e seja boa de cama.” Machista ou básico? Também prefiro homens que não sejam tagarelas e apreciem a cama não só para dormir. Mulheres que se queixam de falta de preliminares devem perguntar-se: eu me debruço sobre o corpo de meu parceiro ou fico deitada aguardando carinhos? Mãos à obra, moças.
Tenho a impressão de que eles gostariam apenas que elas parassem de reclamar deles  
Reportagens sobre gêneros costumam concluir que “eles” estão confusos, perdidos e precisam de uma revolução, já que “elas” fizeram a sua. Será que os homens concordam? Duvido. Tenho a impressão, nada científica, de que os homens gostariam apenas que as mulheres parassem de reclamar deles o tempo todo. Ou reclamam deles ou da falta deles.

“As mulheres nunca parecem satisfeitas com nada. Se eles fazem o lanchinho do bebê, elas acham que não fazem direito. Se buscam o filho na escola, ah... por que não corrigiram o dever de casa? Uma lamúria sem fim”, disse uma amiga minha, mãe e profissional bem-sucedida, após ler ÉPOCA. “Acho as mulheres muito chatas. E os homens, à medida que vão se parecendo mais com as mulheres, ficam também cada vez mais chatos.”

Perguntei a um amigo, separado, pai de adolescentes e recém-casado novamente, como ele se sente. “De fato, é muito difícil ser esse macho ideal, que mata um leão por dia no trabalho e ainda precisa levá-la para jantar, cortejá-la, diverti-la e comê-la ardorosamente”.

O que a mulher espera de um homem mudou pouco. Encontrei, num mercado do Brooklyn, em Nova York, um cartão-postal de 1941 sobre “your ideal love mate” (seu amor ideal). A imagem é de um homem de cabelos bem cortados e gravata – bem parecido com o da capa de ÉPOCA. A descrição: “O companheiro ideal é um homem com coração grande, caloroso. Impulsivo, mas com profundo senso de valores. Assume riscos, mas não riscos tolos. Encara suas responsabilidades sem hesitar, é honesto e gentil. Tem um talento real para aproveitar a vida e ajuda sua mulher a aproveitar a dela”. Esse perfil tem mais de 70 anos. Semelhante ao de agora?

O homem deseja o mesmo de sua mulher. Indagado sobre o segredo de 50 anos de casamento com a mesma mulher, tema de um de seus livros, o escritor americano Gay Talese respondeu: “Paciência e bom sexo”. Concordo. De ambos os lados. O ponto alto do especial de ÉPOCA é a entrevista com a socióloga americana Stephanie Coontz. O feminismo do século XXI é sobre defender pessoas e não gêneros. Há quem acredite na besteira de que o mundo é diferente quando dirigido por mulheres. Não sei onde.

A melhor pergunta hoje – especialmente quando vemos o mala do pastor Feliciano agarrado à função insustentável de defensor de direitos humanos – seria: “O que as pessoas esperam das pessoas?”. Que não sejam hipócritas é um bom começo.