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domingo, 23 de dezembro de 2012

Mais do mesmo... PF apura mais de 3 mil desvios de verba pública em prefeituras


Mais de 3 mil inquéritos da PF apuram 

desvio de verba pública em prefeituras

Investigações da Polícia Federal envolvem quase 500 prefeitos e ex-prefeitos sob suspeita

22 de dezembro de 2012 | 19h 30
Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo
A Polícia Federal conduz 3.167 inquéritos sobre desvios de recursos e corrupção envolvendo prefeituras em todo o País. Estão sob investigação 484 prefeitos e ex-prefeitos por violação ao Decreto Lei 201/67, que define os ilícitos de responsabilidade de administradores municipais.
A prefeitura de Amontada (CE) é investigada por suposto desvio de verba para saneamento básico - sitedanotica.com
sitedanotica.com
A prefeitura de Amontada (CE) é investigada por suposto desvio de verba para saneamento básico
Os dados constam de levantamento realizado pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) – braço da PF que aloja setores estratégicos da instituição, inclusive o serviço de análise de dados de inteligência e a divisão de repressão a crimes financeiros.
O Maranhão é o Estado onde a PF mais trabalha, com um acervo de 644 inquéritos relativos a fraudes em gestões municipais. A Bahia está em segundo lugar, com 490 inquéritos, seguida de Ceará (296), Piauí (285), Pará (196) e Pernambuco (194).
"Certamente esses Estados, por serem mais carentes, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) muito baixo, acabam recebendo mais recursos da União, verba vinculada, e aí, obviamente, nessas regiões pode ocorrer mais desvios", disse o delegado Oslain Campos Santana, chefe da Dicor. Em São Paulo, são 96 os inquéritos sobre gestores que atropelaram a lei; em Alagoas, 83; e no Rio de Janeiro, 60.
Além de prefeitos e ex-prefeitos, são investigados 182 servidores municipais, 87 secretários municipais e 63 funcionários que ocupam cargos de comissão.
Esses dados são relativos apenas à atuação da PF – centenas de outros prefeitos e ex-prefeitos são réus em demandas movidas pelo Ministério Público nos Estados, que detém competência para propor ações com base na Lei da Improbidade.
Conluio. Oslain Santana é um policial tarimbado. Já passou por setores sensíveis da corporação e lugares remotos do País desde que ingressou na PF, há 17 anos. Ao analisar as informações relativas aos malfeitos das prefeituras, ele faz uma ponderação. "Muitas vezes pode ser que não tenha crime de prefeito ou envolvimento do ordenador de despesa. Pode ter havido um conluio entre empresários que formam cartel para fraudar licitação."
Ele observa que, com tantos inquéritos, a polícia acaba contrariando interesses. "Não temos partido. A corrupção é própria do ser humano. As instituições são boas, os homens não são tão bons assim."
O mapeamento abrange ainda os inquéritos sobre crimes de violação à Lei 8.666/93 (licitações) e contra a administração pública – peculato, concussão (extorsão por servidor público), corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e inserção de dados falsos nos programas de informação. Esses inquéritos estão à parte das investigações referentes exclusivamente às administrações municipais.
Tais ilícitos são praticados com recursos da União em todos os níveis da administração municipal, estadual e federal, e todos os Poderes, que somam 8,1 mil inquéritos, ou 10% do volume de investigações sob responsabilidade da PF.
Ex-deputados. Neste lote do levantamento estão na mira da PF 34 ex-deputados federais, que perderam o foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal, uma vez que não exercem mais o mandato. Também são investigados nesse bloco 384 servidores públicos federais da administração direta e indireta e 1.633 agentes públicos municipais.
Por fraude à Lei de Licitações a PF mantém em curso 1.958 inquéritos. Peculato (quando o funcionário público desvia bens da administração) é alvo de 1.944 inquéritos, seguido da corrupção passiva (504), ativa (94) e concussão (145).Em valores globais, todos os contratos sob apuração – os das prefeituras e os dos demais órgãos de governo – somam R$ 11,651 bilhões. "Não quer dizer que esse seja o montante desviado, é bom que fique claro. O valor se refere aos contratos que estão sob investigação", assinala Oslain.Especificamente com relação às prefeituras, a PF usa como instrumento legal para enquadrar gestores à margem do decoro o Decreto Lei 201, que dispõe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores e prevê 23 situações que provocam danos ao erário – apropriação de bens ou rendas públicas, desvios em proveito próprio ou alheio, deixar de prestar contas anuais, ordenar ou efetuar despesas não autorizadas por leis, fraudes à licitação, e outros. A sanção vai de 2 anos a 12 anos de prisão.
"São elevadíssimos os recursos que a União repassa para os municípios, principalmente através de convênios nas áreas de educação e saúde", diz Oslain. O delegado lembra que a PF não atua isoladamente. Grande parcela dos inquéritos instaurados tem base em auditorias da Controladoria-Geral e do Tribunal de Contas da União.

Agora é a vez do MENSALINHO, na CBF


Mensalinho, a fórmula para cooptar o 

apoio de 27 federações estaduais

Desde 1993, a entidade dá uma ajuda financeira mensal a suas filiadas: o mensalinho da CBF

23 de dezembro de 2012 | 10h 13
LEONARDO MAIA , SÍLVIO BARSETTI , TIAGO ROGERO - O Estado de S.Paulo
RIO - Ricardo Teixeira tinha apoio irrestrito das 27 federações estaduais. Agora, mesmo após um embrionário movimento de revolta, José Maria Marin goza do mesmo prestígio à frente da CBF. Não é difícil entender por quê. Desde 1993, a entidade dá uma ajuda financeira mensal a suas filiadas. O mensalinho da CBF. Mas não para por aí: além do valor fixo, atualmente em R$ 50 mil, a entidade faz outras "doações" ou "repasses", como são descritos nos balanços. O aporte chega a representar até 89% da receita total de uma federação no ano, como foi o caso da sergipana, em 2011.
Marin sela o acordo de Lopes (esq.), do Rio, e Del Nero, de São Paulo - Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
Rafael Ribeiro/CBF/Divulgação
Marin sela o acordo de Lopes (esq.), do Rio, e Del Nero, de São Paulo
Da receita de R$ 1,21 milhão da federação, R$ 1,1 mi veio da CBF. Os R$ 100 mil restantes partiram de rendas de jogos e "taxas e emolumentos".
De todas as federações, só sete foram minimamente transparentes nos balanços de 2011 e discriminaram de forma clara a ajuda da CBF: Sergipe, Maranhão, Paraná, Piauí, Espírito Santo, Ceará e Amazonas. Entre elas, os repasses da CBF correspondem, em média, a 23% do total de receitas de todo o ano. Paraná recebeu o maior valor: R$ 1,2 milhão, R$ 100 mil a mais que Sergipe. Mas a receita total paranaense foi muito maior: R$ 4,6 milhões.
As entidades de Alagoas, Roraima, Mato Grosso e Distrito Federal nem sequer registram seus balanços na internet, e o da federação do Rio Grande do Norte, no site da CBF, está incompleto (não mostra receitas e despesas). Nas demais federações, o aporte entra em itens como "repasses e subvenções", ou "subvenções e doações", "auxílios e subvenções" e até "outras rendas".
O INÍCIOO Mensalinho começou em 1993 com R$ 8 mil para cada federação, com o nome de "programa de assistência financeira", copiando um modelo da Fifa. Cada presidente tinha de preencher um pequeno caderno de encargos justificando a distribuição dos gastos. Foi uma forma de a CBF tentar exigir o mínimo de organização das federações. E também de sistematizar o auxílio financeiro que já prestava, ocasionalmente, baseada nos pedidos dos presidentes. Mas, depois de muitas reclamações a Teixeira, os dirigentes conseguiram invalidar a prestação de contas. Ninguém precisa mais justificar o uso do dinheiro que recebe da CBF.
Recentemente, por mais de dois anos, o Mensalinho ficou "congelado" em R$ 30 mil por mês. Já com o processo de sucessão esquematizado, Teixeira garantiu que José Maria Marin começasse com o pé direito. Em 29 de fevereiro, na assembleia em que garantiu aos presidentes de federação que não deixaria o comando da CBF, anunciou aumento para R$ 50 mil. Muitos presidentes creditam essa mudança a Marin, um primeiro afago para os futuros comandados. Atualmente, só o Rio Grande do Sul se recusa a receber a verba mensal.
O aumento veio em um momento de turbulência nos bastidores, em meio a boatos cada vez mais fortes sobre uma possível saída de Teixeira. A assembleia havia sido convocada por sete presidentes de federações - MG, RJ, BA, PR, PA, RS e DF -, que cobraram do presidente um esclarecimento. Para eles, nova eleição deveria ser convocada em caso de renúncia. Começaram a ser chamados de "rebeldes" pelos demais dirigentes.
Na mesma assembleia do "fico", Teixeira comunicou a distribuição de R$ 100 mil para cada uma das 27 federações, por "participação nos lucros". Acalmou ânimos. Depois, pediu a todos que aprovassem a mudança da data da próxima eleição presidencial, que seria após a Copa de 2014 e foi transferida para antes do Mundial. Teixeira temia que um resultado ruim da seleção pudesse interferir no pleito. Como em tantas outras vezes, conseguiu unanimidade entre os cartolas.
Pouco mais de uma semana depois, em 8 de março, Teixeira pediu licença da presidência, alegando problemas de saúde. Assumiu o vice mais velho: José Maria Marin, hoje com 80 anos. Ainda como interino, numa sexta-feira, ele convocou uma entrevista para segunda-feira com a presença de todos os presidentes de federação - algo que Teixeira jamais fez. No dia 12, na sede da CBF, Marin leu a carta de renúncia do ex-presidente.
Somente um presidente não foi pego de surpresa: Marco Polo Del Nero, de São Paulo. Dos "rebeldes", quatro não compareceram. Com a posse de Marin e a influência mais evidente de Del Nero, tomou força o movimento para convocação de eleição.
Mas não durou muito.
Logo, os dirigentes perceberam que, apesar da transferência de toda a tomada de decisões do Rio para SP, pouco havia mudado. Principalmente no "bolso" das confederações. Em 3 de abril, a "revolta" terminou oficialmente, com uma reunião convocada por Marin na sede da CBF. Todos os rebeldes compareceram e lhes foi assegurada uma participação maior nas "questões políticas".
Nesse meio tempo, Rio e SP chegaram a travar uma disputa pelo cargo vago de vice da Região Sudeste, que, na estranha geografia da CBF, compreende somente os dois Estados. O presidente da federação do Rio, Rubens Lopes, indicou o tetracampeão Zagallo. O ex-técnico foi levado a acreditar que tinha chance. Sua candidatura acabou retirada um dia antes da eleição - sem que nem sequer fosse comunicado. Del Nero havia se autoindicado e foi eleito por unanimidade.
O principal líder dos ex-rebeldes, Francisco Noveletto Neto, do RS, definiu o momento: "Estamos todos com apoio irrestrito ao Marin", disse. "Até a nova eleição", completou. 

Gasolina deve aumentar até 6%


Reuters

Petrobras aguarda aumento de até 6% para gasolina

A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, disse neste domingo em entrevista ao jornal O Globo que aguarda um aumento no preço da gasolina de 6 por cento, considerando o plano de negócios da estatal até 2016, mas argumentou que o governo ainda não definiu como será feito o reajuste.
"Foi premissa do plano de negócios (2012-2016) ter um reajuste de 15% para gasolina e diesel nesse período. Em junho, tivemos reajuste de 3,94% do diesel e de 7,83% da gasolina. Em julho, tivemos outros 6% no diesel. Então, tem uma diferença de 4% no diesel e de 6% na gasolina", disse Graça Foster em entrevista ao jornal O Globo ao ser questionada sobre o reajuste.
"Não estou dizendo que isso é aumento. Esse valor é a diferença, que pode ser dada de uma vez só ou em longas etapas (até 2016). Quanto mais agora (ser dado o reajuste), melhor para a Petrobras", acrescentou a presidente da estatal.
Graça Foster disse ainda que no próximo ano as importações de gasolina vão crescer, mas "menos em relação a 2012". Segundo ela, a média de importação deste ano vai superar os 80 mil barris por dia.
Ela disse ainda que a estatal cumprirá seu orçamento de investimentos neste ano, da ordem de 85 bilhões de reais, e que em 2013 esse também será o nível de investimentos a ser atingido. Graça Foster disse que os recursos viriam do caixa e de captações.
"A geração de caixa é importante. É o coração da empresa. E vamos ao mercado. Em 2013, a previsão (de captação) é em torno dos 18 bilhões do dólares. O desinvestimento é fundamental que aconteça também, que são os 14,6 bilhões de dólares previstos. Reestruturação de projetos também. Um exemplo: saímos 100% dos blocos Oliva e Atlanta (ambos na Bacia de Santos)", explicou Graça Foster.
A presidente da estatal também comentou a insatisfação dos acionistas da empresa com a perda do valor das ações e disse que o "importante é reconhecer, aceitar e definir quais as ações para se recuperar."
"Temos uma grande importação de gasolina e diesel e não repassamos para o preço. As margens estão comprimidas. A nossa produção caiu profundamente nos três primeiros trimestres deste ano por atraso das 14 sondas de perfuração e nós tivemos paradas....Isso deixa o investidor aborrecido com a Petrobras", avaliou.
Ela afirmou que a produção da empresa ficará dentro da meta estabelecida para 2012, 2,022 milhões de barris diários. "E em 2013 será o mesmo nível. A produção vai crescer efetivamente a partir de 2014. O pré-sal também tem se revelado mais suculento do que a gente imaginava", disse.
Sobre as discussões no Congresso em torno dos royalties do petróleo, Graça Foster disse esperar que a questão se resolva para que os leilões de novas áreas sejam realizados. "Queremos que haja os leilões em 2013 e 2014. A gente tem que entrar com tudo o que pode", disse. 

23 de dezembro de 2012 | 13h 13

Natal pouco inocente na Europa


Indústria europeia do sexo aproveita Natal para crescer

Atualizado em  23 de dezembro, 2012 - 09:50 (Brasília) 11:50 GMT
A indústria do sexo é um dos poucos setores que florescem em meio à recessão europeia
Com a zona do euro em recessão, a economia britânica patina e luta contra a falta de confiança empresarial. Nesse cenário, poucos setores conseguem crescer, mas a indústria do sexo é uma das raras exceções.
O sucesso da trilogia erótica Cinquenta Tons de Cinza vem produzindo um boom de vendas de brinquedos eróticos, e as empresas tentam aproveitar a época de Natal para elevá-las ainda mais.
A empresa britânica Lovehoney lançou para o Natal deste ano uma nova linha de brinquedos sexuais, com todos os instrumentos usados no livro e a aprovação explícita da autora, E. L. James.
Segundo o co-fundador da empresa, Neal Slateford, os problemas econômicos favorecem as vendas do setor.
"Isso ocorre porque as pessoas se voltam para a intimidade e procuram dar a si mesmas prazeres privados. Um exemplo típico é o aumento de vendas de batom em momentos de dificuldades econômicas. Mas este ano o grande fator é o livro de E. L. James, que se converteu no fenômeno literário do ano e que definirá seguramente esta década", afirmou ele à BBC.

Mercado inesgotável

A trilogia de E. L. James se converteu da noite para o dia no romance mais vendido da história da Grã-Bretanha, estímulo mais que erótico para a indústria dos brinquedos sexuais, que fatura o equivalente a R$ 4 milhões ao ano.
Segundo Nick Hewson, diretor do Grupo Newson, que faz análises de mercado sobre produtos femininos, as vendas dos brinquedos eróticos, que vinham crescendo a um ritmo de 10% ao ano desde 2000, deram um salto qualitativo com o romance.
"O fenômeno de Cinquenta Tons pode ser entendido como uma autorização social, pelo sucesso do livro em explorar um terreno vedado da sexualidade. Isso se deu sobre um terreno já fértil, potencializado por uma crescente consciência da mulher sobre sua própria sexualidade e facilitado pela internet, que oferece um espaço privado, livre de censura social, para a exploração", afirma Hewson à BBC.
As empresas tomaram nota dessas tendências para descobrir ou criar novos nichos de mercado. E a julgar pelas cifras, a leitura que fizeram do mercado tem sido correta.
O sucesso da trilogia 'Cinquenta Tons de Cinza' alavancou as vendas de produtos eróticos
As ações da empresa alemã Beate Uhse, a única do setor negociada em bolsa de valores na Europa, já subiram 154% neste ano.
No último ano foram vendidos na Grã-Bretanha 5 milhões de brinquedos sexuais. Em 2000 haviam sido vendidos 1 milhão.
O suposto aumento de consumidoras do sexo feminino para esses produtos também vem tendo um impacto sobre a própria indústria.
"As mulheres são clientes muito mais exigentes quanto aos produtos. A qualidade do material melhorou muito. O desenho também é muito mais cuidado do que quando a indústria só se preocupava com o gosto masculino. Os produtos de hoje são muito mais sofisticados que no passado", observa Hewson.

Natal sexual

Não deixa de ser um paradoxo que esse mercado seja potencializado na época de Natal. Mas segundo o co-fundador da Lovehoney, o Natal é a melhor época para as vendas, até mesmo que o dia dos namorados.
"Não é o típico presente para colocar debaixo da árvore de Natal", admite com um sorriso Neal Slateford. "Mas as festas são também para os adultos que querem se presentear. Os homens costumam ter problemas na hora de escolher presentes para suas mulheres, e agora já sabem o que dar", diz.
Na Alemanha, a Beate Uhse está promovendo sua cadeia de lojas com atores vestidos de anjos (em uma variante supostamente transgressora) e vai abrir novas lojas no ano que vem na Alemanha, na Holanda e na Bélgica voltadas para casais e para mulheres.
"Se as pessoas não têm dinheiro para as férias ou para uma televisão, procuram coisas gratificantes que não impliquem grandes gastos", disse à agência Bloomberg o diretor da empresa, Serge Van Der Hooft.
Apesar da situação econômica por que passa a União Europeia - dependendo do país, entre a recessão, a depressão econômica ou o estancamento -, parece que a indústria dos apetrechos eróticos sairá ilesa da crise.
Segundo Renee Denyer, diretora da cadeia britânica de produtos eróticos para mulheres Sh!, o período pós-natalino também oferece um novo potencial para o crescimento da demanda de brinquedos sexuais, já que as pessoas procuram distrações leves após passarem tanto tempo junto à família.

Leia mais sobre esse assunto

Charges da Folha de São Paulo

http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/11886-charges-dezembro











Publicada na quarta-feira, 19 de dezembro de 2012 Veja página de Opinião
http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/11886-charges-dezembro#foto-221554

Vitrine da mídia impressa deste domingo


23/12/2012 - 08h15

Veja as manchetes dos principais jornais e revistas deste domingo

DE SÃO PAULO


*rnais nacionais
O Estado de S.Paulo
Kassab sai com a mais baixa avaliação desde Celso Pitta
O Globo
Manchete: Universidades federais não cumprem metas
Valor Econômico
Correio Braziliense
Concursos oferecem 49,3 mil vagas em 2013
Estado de Minas
Da dor ao exagero, o risco de morrer
Zero Hora
vida dupla do barão do crime em Gramado
*
Veja
Retrospectiva 2012: O ano da justiça
Época
Jesus, um mistério que vai além da história
IstoÉ
Retrospectiva 2012: O ano da verdade
Carta Capital
Um mundo cada vez mais gordo
*
Jornais internacionais
The New York Times (EUA)
Com aproximação de aprovação de Constituição, facções egípcias acirram combates
Le Monde (França)
Como o mundo julga a França de 2012
El País (Espanha)
Polícia atua à margem da lei contra políticos catalães
Clarín (Argentina)
Saques: revolta de prefeitos pela falta de reforço policial

Incêndio no bairro da Penha...


http://www.ururau.com.br/cidades25500
Fogo se propaga rápido devido a existência de material inflamável
Incêndio de grandes proporções no bairro da Penha, em Campos.
O fogo atinge três estabelecimentos comerciais, sendo um depósito de estofados (sofá), outro de conserto de geladeira e um antigo reservatório de lenha de uma padaria, que ficam na Rua Rossini Quintanilha Chagas.
Segundo o vizinho aos comércios, Leonardo da Silva, o terreno onde funcionam os três comércios estava fechado e quando percebeu as chamas já estavam altas. “Só tivemos tempo de retirar alguns estofados, colocar na calçada e acionar o bombeiro”, disse.

Futebol faz de Guerrero embaixador do Peru


23/12/2012 08h00 - Atualizado em 23/12/2012 09h53

Com DNA boleiro, Guerrero tem 



infância humilde na Avenida Brasil


Atacante do Timão é irmão e sobrinho de jogadores. Ainda pequeno, ele viveu na rua de mesmo nome da famosa novela da TV Globo

Por Marcelo HazanLima, Peru
15 comentários
HEADER SANTO GUERRERO (Foto: arte esporte)
especial Guerrero placa Rua Avenida Brasil (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Placa na Avenida Brasil de Guerrero
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)


"Oi, oi, oi”. Tão logo a música de apresentação de “Avenida Brasil” aparecia na tela da TV Globo, os telespectadores se empolgavam. Tufão, Carminha e Nina, entre tantos outros personagens, formaram o roteiro de uma novela cheia de drama e suspense. A história de Paolo Guererro, herói do Corinthians no Mundial de Clubes, tem traços parecidos. Na Avenida Brasil, mas não na do Rio de Janeiro, e sim no bairro de Chorrillos, em Lima, ele viveu infância humilde e deu os primeiros chutes na bola - hoje, a rua se chama Abrahan Ballenas, mas as placas de algumas casas conservam o nome tradicional.
Assim como Jorginho, filho de criação do renomado jogador Tufão na trama, Guerrero tem na família um ambiente boleiro. Mas duas diferenças fundamentais separam o atacante do Timão do personagem da novela. O corintiano tem raízes ligadas ao futebol por parte da família da mãe, Petronila Gonzales, e este DNA lhe ajudou a obter sucesso no futebol, diferentemente de Jorginho no Divino FC.
Especial Guerrero colégio (Foto: Reprodução)Guerrero com o pai (Foto: Reprodução)
Além do tio José Gonzales “Caico” Ganoza, goleiro falecido em uma tragédia, e de dois tios-avôs de Guerrero, que jogaram no River Plate e no Boca Juniors, os três irmãos também tentaram a sorte na bola. Todos passaram pela base do Alianza Lima, mas só Julio Rivera, o mais velho, com 45 anos, conseguiu destaque. Inicialmente ponta-direita e depois lateral, ele foi vice-campeão da Libertadores com o Sporting Cristal diante do Cruzeiro, em 1997. Com “Coyote” (apelido de Julio pelo vigor físico e velocidade) jogando profissionalmente, as coisas melhoraram para todos.
Mais velho, ele tinha de cozinhar para Pablo, Oscar e Paolo Guerrero, enquanto a mãe Petronila Gonzales trabalhava como secretária no Instituto Nacional de Estatística. Separada do pai de Paolo, José Guerrero - os outros três irmãos têm outro pai -, ela tinha de levar os filhos para o clube, em diferentes horários, de acordo com a categoria de cada um deles. Em resumo: uma guerreira sem o sobrenome do filho ilustre. 
Louco por gols até na infância
Passados os primeiros chutes na Avenida Brasil, Guerrero começou a atuar no campo da “Union de Barranco”, também em Chorrillos. Mas já nas ruas ele havia aprendido a finalizar com as duas pernas, característica usada até hoje. Em partidas entre times de bairros, jogava pelo “Las Aguilas”, antes de finalmente chegar ao Alianza Lima, com sete anos. Antes disso, ainda pequeno, ele já mostrava espírito competitivo.
Especial Guerrero irmãos (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Pablo e Julio, Irmãos de Guerrero, falam sobre infância do herói (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
“Paolo nunca gostou de perder”, é a frase unânime entre familiares. Nem mesmo os chamados da rígida mãe para o almoço interrompiam seu futebol. Nas brincadeiras de bola, ele chegava até a chorar quando não balançava a rede. Assim, os irmãos tinham de deixá-lo marcar, para que ficasse feliz. Hoje, é justamente este empenho que aumenta a admiração dos torcedores por ele.
- Se tivéssemos 11 Guerreros, que não gostam de perder e também se entregam, chegaríamos facilmente à Copa do Mundo - conta o irmão Julio, sobre os comentários dos fãs que chegam a ele.
Especial Guerrero tio Juan (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)Tio Juan ainda mora na Avenida Brasil
(Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)
Competitivo, Guerrero sempre jogou com garotos mais velhos. Da infância até a adolescência, passou por três colégios diferentes em Lima. No último deles, o “Los Reyes Rojos”, atuou pelo time da escola. Lá, tinha a admiração do diretor Constantino Carvalho, também dirigente e formador de garotos na base do Alianza Lima, falecido em 2008. Além da mãe, fundamental no seu crescimento como homem e jogador, Constantino também teve papel importante na formação de Guerrero. 
Atualmente, a mãe ainda vive em Chorrillos, mas em uma casa bem melhor, comprada pelo próprio Paolo. Enquanto isso, a família mantém ligação com a Avenida Brasil por meio de Juan Gonzales Ganosa, tio do jogador que mora no mesmo local onde ele passou a infância.
Especial Guerrero Rua Avenida Brasil (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)A Avenida Brasil de Guerrero, no Peru (Foto: Marcelo Hazan / Globoesporte.com)