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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Falando de Humor / Café Filosófico / Jacques Stifelman /Vídeo


o humor e sua função – alívio da experiência de aniquilamento, com jacques stifelman (íntegra)



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“o humor pega um fato e faz uma manobra. ele nos faz ver a natureza humana numa situação mais palatável”, disse o psiquiatra jacques stifelman durante o café filosófico “o humor e sua função – alívio da experiência de aniquilamento” de 27/11.
segundo o especialista, nem sempre é clara essa relação entre realidade, humor e seriedade. “ter dúvidas sobre o que a gente pensa pode ser levado a sério. mas que as pessoas pensam não é o que elas pensam. e sequer tem a ver com elas”, disse.
curador da série, o apresentador marcelo tas, curador da série de novembro sobre o humor politicamente (in)correto acompanhou o encontro e perguntou por que não existe humor em regimes autoritários. segundo stifelman, o humor, como outros mecanismos que induzem ao pensamento, é oprimido, em determinados países, porque oferece riscos. ele ressaltou a peculiaridade da situação brasileira: “há algo no brasileiro que favorece a não levar a sério alguma coisa”.
o palestrante alertou, no entanto, que o humor deve ser aliado da realidade, e não aliado da evasão mental. “toda suspensão de contato da realidade, via humor, vai cobrar a conta depois. da realidade ninguém escapa”, disse.
confira abaixo a íntegra do encontro:

domingo, 3 de abril de 2016

Trecho da coluna de Josias de Souza


Para Planalto, Lula estancou sangria de aliados

Josias de Souza

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Em conversa com o blog, um auxiliar de Dilma Rousseff resumiu assim a semana: “Quando o PMDB anunciou o desembarque, propagou-se a tese de que o governo estava à beira do abismo e a presidente havia pisado no sabonete. Chegamos ao final de semana em pé. Contrariando todas as expectativas, não houve uma sangria na base do govero no Congresso.”
O Planalto atribui o torniquete a Lula. Entrincheirado num hotel próximo ao Palácio da Alvorada, o ministro informal de Dilma manuseou cargos e verbas sem nenhuma hesitação ética. Guiou-se por duas bússolas: a moral da sobrevivência e a Lei da Silva. E conseguiu ganhar tempo com legendas como PP, PR e PSD, que ameaçavam desertar nas pegadas do PMDB.
O governo ainda não reuniu a infantaria de 172 deputados de que precisa para enterrar o impeachment. Mas celebra o fato de que a oposição também não obteve os 342 votos necessários para fazer o pedido chegar ao Senado. Num colegiado de 513 deputados, estima-se que algo entre 40 e 50 estão indecisos ou simulam indecisão para valorizar os respectivos passes.
A esse ponto chegou o governo: depois de terceirizar o poder a Lula, Dilma dedica-se a fazer figuração em cerimônias oficiais. Com carta branca para dispor de todos os cargos e recursos orçamentários que o déficit público for capaz de prover, Lula ainda não seduziu nem um terço do plenário da Câmara. Mas o Planalto está feliz porque sobreviveu a mais uma semana.
A tarefa da oposição é mais trabalhosa que a de Lula. Os aliados do governo irão à votação do impeachment se quiserem. Votando contra ou ausentando-se, socorrerão Dilma da mesma maneira. Basta que impeçam que os adversários do governo fechem a conta de 342 votos. Se a oposição reunir em plenário até 341 votos, Dilma prevalecerá mesmo que ninguém vote contra impeachment.
Nessa hipótese, a presidente ainda teria pela frente um país por refazer. Minoritária no Congresso, não lhe restaria senão manter ativado o balcão fisiológico em que Lula encostou sua barriga. Num instante em que a Lava Jato exuma até o cadáver do ex-prefeito Celso Daniel é temerária a estratégia de plantar novos escândalos em Brasília. Já se vê ao longe o pus no fim do túnel.
De resto, é preciso considerar que o voto na sessão do impeachment será aberto. Nada impede que se repita com Dilma o que sucedeu com seu o aliado Fernando Collor, escorraçado da Presidência em 1992. Na véspera da votação do impeachment de Collor, um de seus escudeiros mais fieis, o então deputado Onaireves (pode me chamar de Severiano ao contrário) Moura, ofereceu um jantar ao inquilino do Planalto e aos seus apoiadores. Antes de deixar a casa de Onaireves, os deputados 'colloridos' ganharam de presente uma garrafa de uísque, “para celebrar a vitória do dia seguinte.'' Na hora de pronunciar o voto, sob refletores, até Onaireves votou contra Collor.

Líder! 
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Josias de Souza
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– Via Nani.