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quarta-feira, 7 de junho de 2017

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Conflitos na África devem passar da ‘gestão à prevenção’, diz chefe da ONU



Para o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que lembrou no final de maio o Dia da África, o mundo passa por um momento importante nos esforços do continente em direção à paz, ao crescimento econômico inclusivo e ao desenvolvimento sustentável.
Crianças em uma escola apoiada pelo UNICEF em Mbabane, na Suazilândia. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
Crianças em uma escola apoiada pelo UNICEF em Mbabane, na Suazilândia. Foto: UNICEF/Giacomo Pirozzi
Para o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, o Dia da África deste ano veio em um momento importante nos esforços do continente em direção à paz, ao crescimento econômico inclusivo e ao desenvolvimento sustentável.
“Toda humanidade se beneficiará ao escutar, aprender e trabalhar com o povo africano. Isso começa com prevenção. Em vez de gerenciarmos as crises, precisamos, em primeiro lugar, preveni-las”, afirmou Guterres em sua mensagem de comemoração ao Dia da África, marcado no dia 25 de maio.
Segundo o chefe da ONU, a maioria dos conflitos hoje é interna e desencadeada por conflitos de poder, escassez de recursos, desigualdade, marginalização, desrespeito aos direitos humanos e divisões sectárias. Frequentemente, são inflamados pelo extremismo violento, ou mesmo são um combustível para isso.
Segundo Guterres, a prevenção vai muito além de focar somente no conflito. “O caminho para a paz duradoura é o desenvolvimento inclusivo e sustentável. É fundamental que continuemos a construir mais instituições confiáveis e efetivas para enfrentar desafios de governança, avançar o Estado de Direito e promover direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais”, enfatizou.
Enquanto a comunidade internacional entrou no segundo ano da implementação da Agenda 2030 pelo Desenvolvimento Sustentável para enfrentar a situação global de pobreza, desigualdade, instabilidade e injustiça, Guterres endossou que a África adotou um plano próprio, ambicioso: a Agenda 2063.
“Para que o povo africano se beneficie plenamente desses importantes esforços, as duas agendas precisam estar estrategicamente alinhadas”, disse.
Guterres afirmou que a parceria da ONU com a África tem raízes em um profundo senso de gratidão. “A África fornece a maioria das forças de paz das Nações Unidas em todo o mundo. As nações africanas estão entre as maiores e mais generosas anfitriãs de refugiados. O continente inclui algumas das economias de crescimento mais rápido do mundo”, complementou.

Oportunidades para a juventude

O continente africano tem o maior crescimento populacional de jovens do mundo. Para o chefe da ONU, pode-se alcançar o progresso com esforços para oferecer oportunidade e esperança para essa faixa da população.
“Três em cada cinco africanos têm menos de 35 anos. Tirar o máximo de proveito desse tremendo recurso significa mais investimento em educação, capacitação, trabalho decente e engajamento dos jovens na formação de seu futuro.”
O secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: ONU/Mark Garten
O secretário-geral da ONU, António Guterres. Foto: ONU/Mark Garten
Na reunião do G7, na Itália, no final de maio (27), o secretário-geral pediu aos líderes mundiais mais investimentos na juventude africana, com ênfase em tecnologia educação e capacitação.
“Os altos níveis de desemprego não são apenas uma tragédia para os próprios jovens, mas também podem prejudicar o desenvolvimento, gerar frustração e alienação que, por sua vez, pode se tornar uma ameaça à paz e à segurança globais”, advertiu Guterres em seu discurso aos líderes do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos.
O chefe da ONU ressaltou ainda que o investimento em jovens deve incluir educação e treinamento para meninas e mulheres. A desigualdade de gênero está custando à África subsaariana 95 bilhões de dólares por ano, ou 6% do produto interno bruto da região. Segundo Guterres, trata-se de “uma perda desnecessária de desenvolvimento humano inclusivo e crescimento econômico”.