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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Pizza muito cara esta... CPI do Cachoeira sem suspeitos e texto de duas páginas. Uma pizza sem especiarias, sem tempero, sem sabor, sem higiene institucional. Esteve muito tempo no forno, 8 meses, e saiu dele queimada pela ética, pelo senso crítico


CPI DO CACHOEIRA - 18/12/2012 14h22 - Atualizado em 18/12/2012 14h37
TAMANHO DO TEXTO

CPI do Cachoeira termina sem indiciar suspeitos e com texto de apenas duas páginas

Após oito meses de CPI, parlamentares rejeitam relatório final. Segundo o próprio relator, comissão "terminou em pizza"

REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL


O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da CPI do Cachoeira. Nesta terça-feira, os parlamentares rejeitaram o relatório final da CPI (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)Com 18 votos contrários e 16 a favor, o relatório final da CPI do Cachoeira, que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos, foi rejeitado nesta terça-feira (18). Com isso, depois de oito meses de trabalho, a CPI termina sem um relatório formal para ser encaminhado ao Ministério Público Federal. Oficialmente, o prazo de funcionamento da comissão termina no dia 22.
O único resultado concreto, depois de oito meses de investigação, foi a aprovação de um voto em separado do deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF). O documento, de apenas duas páginas, está sendo considerado a conclusão da comissão. Ele determina o compartilhamento de todas as informações sigilosas levantadas pela CPI com o Ministério Público Federal em Goiás, a Procuradoria-Geral da República e a Polícia Federal.
Antes de ter o texto derrubado, o relator, deputado Odair Cunha (PT-MG), destacou os pontos que foram retirados do texto por sugestão de vários parlamentares. Cunha recuou, por exemplo, nas sugestões de indiciamento de cinco jornalistas e no pedido de investigação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Todas as referências ao procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, também foram retiradas da versão final, mas nem as alterações foram suficientes para convencer a maioria da CPI.
Após a decisão, Odair Cunha criticou a votação e disse que a comissão parlamentar "terminou em pizza". Já os parlamentares que votaram para derrubar o relatório disseram que o texto final era fraco e não avança nas investigações já feitas pela Polícia Federal.
“Não há como não registrar a frustração com o término da CPI. Vamos votar contra, não pelo que nele [no relatório] consta, mas pelo que não consta. O que consta já está encaminhado ao Ministério Público Federal. O que consta é a compilação do trabalho final da Polícia Federal. Em linguagem popular, eu poderia dizer que estamos chovendo no molhado, adotando providencias que já foram adotadas. Em relação ao que é essencial, não avançamos, a CPI termina onde deveria começar”, criticou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), ao votar contra o relatório de Cunha.
Nem mesmo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos escalados para defender a aprovação do relatório, poupou críticas. “Todos sabem a posição que tenho sustentado desde início da CPI, de critica de contundência, muitas vezes contra o relator. A CPI perdeu a oportunidades quando suspendeu os trabalho em setembro deste ano, quando não quebrou o sigilo das 21 empresas identificadas como as que receberam recursos da empreiteira Delta”.
Apesar das declarações, Randolfe disse, antes da votação, que o pior ainda seria a comissão ficar sem relatório. “Pode não ser o relatório perfeito, mas vai ser luz de lamparina na noite da impunidade histórica do país”, disse.

sábado, 30 de junho de 2012

Mais do mesmo... CPI do Cachoeira


Polícia Federal volta a prender três integrantes do grupo de Cachoeira

Foram presos Wladimir Garcez (PSDB), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia, Lenine de Araújo Souza e José Olímpio de Queiroga Neto

Agência Estado 

Duas semanas depois de terem sido soltos, três integrantes da quadrilha do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltaram a ser presos neste sábado (30) pela Polícia Federal.
Foram presos Wladimir Garcez (PSDB), ex-presidente da Câmara de Vereadores de Goiânia e apontado como braço político de Cachoeira; Lenine de Araújo Souza, suspeito de ser o contador da organização criminosa; e José Olímpio de Queiroga Neto, conhecido por "Careca" e que seria sócio do contraventor nas máquinas caça-níqueis no entorno de Brasília. Todos os três são alvo da Operação Monte Carlo da PF que, em fevereiro, levou à prisão de Cachoeira.
Gleyb Ferreira da Cruz, encarregado da movimentação financeira do esquema de Cachoeira e que permaneceu preso pela Operação Saint-Michel, teve novamente a prisão decretada.
As prisões foram determinadas, na sexta-feira à noite, pelo desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Ele revogou o habeas corpus concedido pelo desembargador Tourinho Neto, no dia 16 de junho, que garantiu a liberdade de Queiroga Neto, Lenine de Araújo e de Wladimir Garcez.
Todos eles foram convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira. Mas, munidos de habeas corpus, optaram por não responder às perguntas dos integrantes da CPI.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Perguntas respondidas com silêncio e deboche...


22/05/2012
 às 17:19 \ Direto ao Ponto

Cachoeira emudeceu na CPI por ordem de um ex-ministro da Justiça especializado em impedir que se faça justiça

Vários integrantes da CPI do Cachoeira pareceram à beira de um ataque de nervos com a estratégia do silêncio adotada pelo pivô do escândalo da vez. Por ter recorrido ao direito constitucional de permanecer calado para não produzir provas que possam incriminá-lo, o delinquente Carlos Augusto Ramos foi acusado de insultar o Congresso e debochar dos representantes do povo. Como pode um chefe de quadrilha tratar parlamentares com tamanho atrevimento?, ergueram a voz inquisidores coléricos.
Todos os parlamentares sabem que o cliente de Márcio Thomaz Bastos emudeceu por ordem do advogado a seu lado. Carlinhos Cachoeira fez exatamente o que fizeram na CPI dos Correios, também por determinação do ministro da Justiça reduzido a chefe do serviço de socorro jurídico aos  mensaleiros, os depoentes Delúbio Soares, Marcos Valério, Sílvio Pereira e outros protagonistas do escândalo descoberto em 2005. Mas ninguém ousou perguntar ao doutor, na sessão desta tarde, até quando pretende afrontar os brasileiros honestos com reedições do espetáculo da mudez malandra.
Como registrou o post agora republicado na seção Vale Reprise, o anjo-da-guarda da bandidagem federal mostra a falta que faz um Sobral Pinto. Em vez de ouvir cobranças, Márcio Thomaz Bastos foi homenageado por deputados e senadores com um buquê de cumprimentos reverentes, elogios derramados e cenas de servilismo explícito. Enquanto se cria uma comissão da verdade para esclarecer o passado, o presente é torturado por mentiras e trapaças patrocinadas pelo ex-ministro da Justiça que se especializou em impedir que se faça justiça.