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domingo, 30 de novembro de 2014

Ensaio emocionado de Mario Vargas Llosa sobre o esforço da Ucrânia para superar dificuldades extraordinárias criadas pelo "império russo"

Ucrânia: a paixão europeia

MARIO VARGAS LLOSA - O ESTADO DE S.PAULO

30 Novembro 2014 | 02h 03

Os desanimados com a União Europeia deveriam ir à Ucrânia ver como o projeto europeu inspira uma enorme esperança em milhões de ucranianos que veem numa Europa unida a única garantia de sobrevivência da soberania e da liberdade que conquistaram com a heroica revolta da Praça Maidan e hoje são ameaçados pela Rússia de Putin, empenhado na reconstituição do império soviético (embora não o chame assim). Veriam também a serenidade de uma sociedade invadida por uma potência que já se apoderou de um quinto do território ucraniano e cujas fronteiras orientais, onde morrem diariamente mais voluntários do que sugerem as estatísticas oficiais, continuam a ser violadas por centenas de blindados e milhares de soldados russos.
"Duzentos tanques somente nos últimos dois dias e, com eles, mais de dois mil militares, sem uniformes", foi o que me disse o presidente Petro Poroshenko na Ucrânia. "A Rússia não respeitou um único dia o acordo de paz que firmamos. Mas a invasão russa serviu para nos unir. Hoje, 80% dos habitantes do país rejeitam a intervenção e estão dispostos a lutar."
Poroshenko expressa-se com muita calma, num inglês cuidadoso - é um industrial próspero, robusto e amável e todo o mundo conhece suas fábricas de chocolate -, e está convencido de que Europa e EUA não permitirão a ocupação do seu país.
Comenta-se que existem divergências entre o presidente e seu primeiro-ministro, Arseni Yatseniuk, pois o premiê seria mais radical. Conversando com ambos, separadamente, não as percebi. Os dois acreditam que a agressão russa continuará e, para Putin, esse é o primeiro passo do seu desafio ao sistema democrático ocidental, que considera um adversário principal da Rússia e da ordem autoritária e imperial que preside. Creem ainda que, nas atuais circunstâncias, o líder russo sente-se encorajado diante da impunidade com que criou os enclaves pró-russos da Geórgia - Abkházia e Ossétia do Sul -, apoderando-se da Crimeia e impondo uma humilhação ao presidente Obama na Síria.
Poroshenko e Yatseniuk são diferentes nesse aspecto: o prermiê, um homem público excepcional, não tenta ser simpático com seu interlocutor e se expressa com uma franqueza dura. Magro, calvo e usando óculos com lentes grossas, ele é, poderíamos dizer, um asceta. Economista famoso, dirigiu o Banco Central, foi ministro da Economia e raramente sorri. "Não sou pessimista, mas realista", afirma. "Os czares, Lenin e Stalin quiseram acabar conosco. Agora todos eles estão mortos e a Ucrânia continua viva. O que devemos fazer, apesar da desigualdade de forças com a Rússia? Lutar, não existe outra alternativa."
Na sua opinião, se a Ucrânia cair, as próximas vítimas serão os Países Bálticos, a Polônia e as outras antigas "democracias populares". "Putin não recuará, ele seria morto na Rússia. Ele incutiu na mente do seu povo que tudo isso é um complô da CIA e dos EUA. E agora os russos acreditam nisso e estão dispostos a arcar com todas as sanções econômicas impostas pelo mundo democrático." As sanções vêm afetando seriamente a economia russa, mas Yatseniuk não acredita que isso aplacará a vocação imperialista de Putin.
Chegaram à cidade de Dnipropetrovsk, que nas duas margens do Rio Dnieper, mais de 40 mil refugiados das províncias orientais. O prefeito disse-me que aguarda mais 40 mil nas próximas semanas. Embora seja difícil avaliar a quantidade de pessoas que estão migrando em razão da guerra, o número de ucranianos que abandonaram cidades e vilarejos da fronteira deve passar de 1 milhão.
Na enorme Praça Maidan há fotos de todos os que morreram nos protestos. Conversei com vários líderes da revolta e a pessoa que mais me impressionou foi Dimitri Bulatov. Ele organizou as carreatas que compunham manifestações pacíficas diante das casas dos figurões do regime e era o responsável pelas comunicações dos rebeldes. Quando os protestos começaram Dimitri foi sequestrado por indivíduos que - ele supõe - pertenciam às forças do governo. Durante oito dias foi torturado: mutilaram seu rosto, cortaram metade da sua orelha e finalmente o crucificaram. Seus algozes queriam que ele confessasse que os protestos eram financiados pela CIA. "Confessei todos os disparates, mas, ainda assim, tinha certeza que me matariam." Mas no oitavo dia, misteriosamente, seus captores desapareceram. Hoje ele é ministro da Juventude e Esportes. Jovem e afável, exibe sem o menor incômodo a orelha cortada, a grande cicatriz no rosto e as mãos trituradas. E falou comigo com uma riqueza de detalhes sobre os esforços que ele e seus colegas têm empreendido para pôr fim à corrupção, ainda grande nos meios oficiais.
O Exército ucraniano que luta contra os russos praticamente renasceu do nada. É formado em parte por voluntários e diante da precariedade de recursos com que conta o governo, sua existência se deve em grande parte ao apoio da população.
O único escritor ucraniano que li, Mikhail Bulgákov, se sentiria orgulhoso da resistência e do heroísmo de seus compatriotas. Ele foi vítima de Stalin e do regime comunista, que censurou quase todos os seus livros. Sua obra-prima, O Mestre e Margarita, foi publicado apenas nos anos 70, muito depois da sua morte. Em vez de enviá-lo para o Gulag, Stalin decidiu dar-lhe um emprego miserável no mesmo teatro onde foram encenadas suas peças de maior sucesso, para que ele morresse aos poucos de nostalgia e frustração.
Fui visitar sua casa transformada em museu na bela costa de San Andrés, onde há uma bonita igreja ortodoxa, pintores de rua e quiosques cheios de camisetas com insultos contra Putin e rolos de papel higiênico com seu rosto impresso. A casa do escritor é bem cuidada, branca, repleta de ícones e ali estão seus cadernos de estudante de medicina, seu diploma, seus livros que foram publicados postumamente. Visitar essa casa, esse país, mesmo que apenas por cinco dias, me entristeceu, me alegrou e me enfureceu. Uma vista tão breve deixa a sua mente repleta de imagens confusas e sentimentos exaltados. Mas de uma coisa estou seguro: os ucranianos hoje são livres e será muito difícil para Putin arrancar deles essa liberdade. / TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
É PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Os homens não aprenderam que virtude, propriedade, inteligência, sexo, nacionalidade é comodato com a Vida, com o Tempo, com o Cosmo, Deus ...

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/rebeldes-pro-russia-derrubam-caca-e-helicoptero-ucranianos

Leste europeu

Rebeldes pró-Rússia derrubam caça e helicóptero ucranianos

Segundo o Exército ucraniano, o helicóptero era uma aeronave médica, sem armas, identificada com a cruz vermelha. Otan volta a pressionar Moscou

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Novos voluntários do batalhão de defesa ucraniano 'Azov', são vistos em frente a Catedral de Santa Sofia, antes do juramento de fidelidade ao país, em Kiev; Os voluntários partirão em seguida para a Ucrânia oriental
Novos voluntários do batalhão de defesa ucraniano 'Azov', são vistos em frente a Catedral de Santa Sofia, antes do juramento de fidelidade ao país, em Kiev; Os voluntários partirão em seguida para a Ucrânia oriental - Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA
Rebeldes pró-Rússia derrubaram nesta quinta-feira um caça Mig-29 e um helicóptero médico durante os combates com as forças governamentais ucranianas, reporta a rede CNN. As tropas comandadas por Kiev iniciaram uma ofensiva contra as concentrações de insurgentes em Donetsk e Lugansk, no leste do país. O Mig-29 foi abatido quando sobrevoava Yenakievo, cidade natal do ex-presidente Viktor Yanukovich e um dos principais redutos rebeldes na região de Donetsk.
“Certamente ele foi derrubado por um sistema de mísseis Buk”, afirmou Vladimir Selezniov, porta-voz militar ucraniano, ao site do jornal Ukrainskaya Pravda. Segundo fontes ucranianas e americanas, as plataformas de lançamento Buk equipadas com radares para detectar aviões inimigos foram utilizadas pelos rebeldes no dia 17 de julho para derrubar o Boeing 777 da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo.
Selezniov disse que o piloto do caça conseguiu se ejetar da aeronave antes da queda e está vivo. Contudo, ele ainda não foi localizado e as forças governamentais o buscam “desesperadamente” para que não caia em poder dos inimigos. Já o helicóptero Mi-8 foi derrubado mesmo “sendo evidente de que não era uma aeronave de combate”, pois possuía a tradicional cruz vermelha pintada em sua fuselagem. O porta-voz também mencionou que havia um acordo firmado com os rebeldes separatistas para não atirar em veículos ou aeronaves que fossem buscar soldados feridos em combate.
Apoio da Otan – A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) voltou a pressionar a Rússia, convocando-a a retirar suas tropas da fronteira ucraniana e a não intervir sob o pretexto de uma manutenção da paz, declarou nesta quinta o secretário-geral da aliança militar, Anders Fogh Rasmussen. "A Rússia reuniu um grande número de tropas na fronteira com a Ucrânia para proteger os separatistas e para utilizar qualquer pretexto para intervir mais", declarou Rasmussen em uma coletiva de imprensa em Kiev. "Faço um apelo à Rússia para que se retire da beira do abismo, para que se retire da fronteira. Não utilizem a manutenção da paz como um pretexto para a guerra", acrescentou.
A Otan alertou nestes últimos dias para a crescente presença militar da Rússia na fronteira com a Ucrânia, que passou de 12.000 homens em meados de julho a 20.000 homens atualmente, segundo a Otan. A aliança teme que Moscou intervenha sob pretextos humanitários. "A liberdade e o futuro da Ucrânia estão sendo atacados", advertiu Rasmussen. "O apoio da Rússia aos separatistas continua. Intensifica-se por sua escala e sofisticação", declarou, acrescentando que a queda do voo da Malaysia Airlines mostrava as consequências deste apoio.
(Com agências EFE e France-Presse)

Cronologia concisa da crise na Ucrânia  
(preste atenção nos olhares dos 2 presidentes)

1 de 5

O acordo que não saiu - novembro de 2013


O governo da Ucrânia, então controlado pelo presidente Viktor Yanukovich, se recusa a assinar um acordo de associação com a União Europeia, preferindo se aproximar da Rússia de Vladimir Putin. A maioria da população da Ucrânia reage mal aos planos do presidente.   

sábado, 21 de junho de 2014

Guerra civil da Ucrânia permanece sem solução...

Notícias
Rebeldes ignoram cessar fogo e atacam tropas no leste da Ucrânia
21 de junho, 2014 - 09:14 GMT

 Separatistas pró-Rússia em Donetsk, no leste da Ucrânia, onde o conflito continuou apesar do plano proposto por Kiev Grupos separatistas no leste da Ucrânia realizaram nas últimas horas uma série de ataques contra tropas do governo central, apesar do anúncio de um plano de paz e cessar-fogo unilateral anunciado na sexta-feira pelo presidente do país. Segundo informações oficiais, pelo menos seis soldados morreram e outros ficaram feridos em ataques nas regiões de Donetsk e Luhanks, que fazem fronteira com a Rússia. Em Donetsk, os separatistas atacaram tropas ucranianas do lado de fora do aeroporto de Kramatorks, e em Luhanks, a ofensiva obrigou soldados ucranianos a abandonarem o posto de vigilância de Izvaryne. As tensões continuaram exacerbadas apesar do anúncio, na sexta-feira, de um cessar-fogo unilateral de uma semana e um plano de paz por parte do presidente ucraniano, Petro Poroshenko. Ao anunciá-lo, o presidente ucraniano alertou que a trégua "não significa que a Ucrânia não revidará agressões contra suas tropas", mas dará tempo para os rebeldes se desarmarem. "Faremos de tudo para proteger nosso território", disse o presidente ucraniano. O plano de paz inclui 14 medidas, entre elas o desarmamento no leste, a descentralização desta região e uma eleição parlamentar local a ser realizada em breve. O plano prevê também a criação de uma zona desmilitarizada de 10 km na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia, e de um corredor de segurança para que os separatistas pró-Moscou deixem as áreas de conflito. Rússia Porém, o ministro russo do Exterior, Sergey Lavrov, acusou a Ucrânia de acelerar as ações militares no leste do país, e de dar aos separatistas um ultimato sem prometer negociações. Conflitos no país começaram em novembro O cessar-fogo foi estabelecido um dia depois da segunda conversa travada entre Poroshenko e o presidente russo, Vladimir Putin. O correspondente da BBC News em Kiev, David Stern, disse que a Rússia tem enviado "sinais contraditórios" em relação ao plano. O porta-voz de Putin, Dmitriy Peskov, afirmou que o presidente ordenou que medidas fossem tomadas para "fortalecer as fronteiras russas". Porém, ele negou que o país tenha enviado milhares de soldados para a área de fronteira.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Crise da Crimeia está muito além de negociações políticas que agora interrogam a matriz do DNA da região para ampliar a discussão...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140304_mapas_ucrania_lk_vj.shtmlAcesse a BBC Brasil no celular


Crimeia pede para fazer parte da Rússia; 

entenda com mapas a crise

Atualizado em  6 de março, 2014 - 13:11 (Brasília) 16:11 GMT
Mulher olha para navio ucraniano isolado na baía de Sevastopol (foto: AFP)
Tropas favoráveis à Rússia dominam região da Crimeia, no sul da Ucrânia
O Parlamento regional da Crimeia, uma república autônoma da Ucrânia que ocupa uma península no sul do país, aprovou nesta quinta-feira uma moção em que pede à Federação Russa que a região passe a fazer parte do país.
De acordo com os parlamentares, se o pedido foi aceito pelas autoridades de Moscou – que ainda não se pronunciaram -, a separação da Ucrânia será colocada em votação em um referendo no dia 16 de março.
A Crimeia, cuja maioria da população é russa ou de origem russa, está no centro da tensão entre Moscou e Kiev. Tropas pró-Rússia mantém o controle sobre a península há vários dias.
O governo provisório da Ucrânia não conhece o governo da Crimeia, que foi empossado em uma sessão de emergência no Parlamento na semana passada. O primeiro-ministro interino em Kiev, Arseniy Yatsenyuk, disse que a Crimeia se juntar à Rússia seria inconstitucional. O argumento é que o Parlamento da Crimeia não tem poderes para determinar a secessão.
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro da Crimeia, Rustam Temirgaliev, disse que as autoridades no poder em Kiev não são legítimas e descartou a alegação de inconstitucionalidade.
No leste da Ucrânia, onde há uma significativa população russa, o líder dos ativistas pró-Rússia da cidade de Donetsk, Pavel Gubarev, foi detido por forças de segurança ucranianas no momento em que estava dando uma entrevista para a BBC. Donetsk tem sido palco de confrontos entre forças pró e contrárias à Rússia nos últimos dias.
Os desdobramentos na Ucrânia ocorreram no mesmo dia em que representantes da União Europeia e ucranianos estão reunidos em Bruxelas para uma reunião de emergência, em que discutem a situação na ex-república soviética.
A crise começou em novembro de 2013 quando o governo do então presidente ucraniano Viktor Yanukovych anunciou que havia abandonado um acordo que estreitaria as relações do país com a União Europeia. Posteriormente o governo procurou uma aproximação maior com a Rússia.
Manifestantes contrários ao governo, que lutavam pelo fortalecimento das ligações da Ucrânia com a União Europeia, exigiram a renúncia de Yanukovych e eleições antecipadas.
Por meio de uma série de mapas, a BBC explica a seguir os principais pontos da crise na Ucrânia.

Importância estratégica

A maioria da região da Crimeia habitada por moradores falantes de russo tem grande importância política e estratégica tanto para a Rússia como para a Ucrânia.
A esquadra russa no Mar Negro tem sua base histórica na cidade de Sevastopol. Depois que a Ucrânia se tornou independente, um contrato foi elaborado para que a frota continuasse a operar de lá.
Em 2010, este comtrato foi extendido para 2024 em troca de suprimentos mais baratos de gás russo para a Ucrânia.

Papel central de Kiev

Ocorreram diversos protestos pelo país, mas o coração do movimento se estabeleceu na praça da Independência em Kiev e lá permaneceu por três meses.
Apesar de pacífico na maior parte do tempo, ataques de violência deixaram centenas de feridos e mais de 80 mortos.
Quando a violência sofreu uma escalada, o parlamento ucraniano votou pela deposição do presidente Yanukovych e ele fugiu para a Rússia.

Ucrânia dividida

Contudo, as divisões na Ucrânia remontam a episódios muito anteriores à crise atual. O país tem estado dividido entre leste e oeste desde o colapso da União Soviética em 1991 – e a separação se reflete também na cultura e na língua.
O russo é falado abertamente em partes do leste e do sul. Em algumas áreas, incluindo a península da Crimeia, ele é o idioma mais usado.
Em regiões ocidentais – próximas à Europa – o ucraniano é a língua principal e muitas pessoas se identificam com a Europa central.
Essa divisão normalmente se reflete nas eleições do país. As áreas com grandes proporções de falantes de russo são aquelas nas quais Yanukovych foi mais votado em 2010.

União Europeia e Rússia

A Ucrânia tem laços econômicos tanto com a União Europeia quanto com a Rússia.
Os gasodutos russos para a Europa passam pelo país – fato que ficou bastante claro em 2006 quando Moscou cortou brevemente o fornecimento de gás, soando um alarme na Europa ocidental.
As ações recentes para chegar a um acordo com a União Europeia aumentaram a tensão com a Rússia, que as entendem como um passo em direção à integração à União Europeia.
A Rússia preferiria interromper essa integração com os europeus para aumentar a influência de Moscou sobre a Ucrânia por meio de uma união aduaneira.