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sexta-feira, 31 de março de 2017

Frases ... / Sergio Moro no blog de Ricardo Noblat


FRASE DO DIA

A responsabilidade de um parlamentar federal é enorme e, por conseguinte, também a sua culpabilidade quando pratica crimes. Não pode haver ofensa mais grave do que a daquele que trai o mandato parlamentar e a sagrada confiança que o povo nele depositou para obter ganho próprio.


SÉRGIO MORO

NA SENTENÇA EM QUE CONDENOU EDUARDO CUNHA A 15 ANOS DE PRISÃO

domingo, 5 de março de 2017

" O problema são os ‘presos ilustres’ / Sergio Moro

Sergio Moro: o problema são os ‘presos ilustres’

Josias de Souza
Sergio Moro veio à boca do palco para contestar os críticos que o acusam de cometer abusos na decretação de prisões preventivas. O juiz da Lava Jato reagiu por meio de um artigo veiculado na edição mais recente da revista Veja. Atribuiu as queixas não a fatores como a quantidade de prisões —79 desde março de 2014—, mas à presença de “presos ilustres” atrás das grades.
“A questão real —e é necessário ser franco sobre isso— não é a quantidade, a duração ou as colaborações decorrentes, mas a qualidade das prisões, mais propriamente a qualidade dos presos provisórios”, escreveu Moro. “O problema não são as 79 prisões ou os atualmente sete presos sem julgamento, mas sim que se trata de presos ilustres.”
Sem mencionar-lhes os nomes, Moro deu quatro exemplos de “presos ilustres” da Lava Jato. Três estão hospedados na carceragem de Curitiba. Outro desfruta das facilidades do sistema penitenciário carioca: “…um dirigente de empreiteira [Marcelo Odebrecht], um ex-ministro da Fazenda [Antonio Palocci], um ex-governador [Sergio Cabral] e um ex-presidente da Câmara dos Deputados [Eduardo Cunha].”
Na opinião do magistrado, “as críticas às prisões preventivas refletem, no fundo, o lamentável entendimento de que há pessoas acima da lei.” Sinalizam também “que ainda vivemos em uma sociedade de castas, distante de nós a igualdade rerpublicana.”
A certa altura, Moro realçou algo que os críticos costumam negligenciar: os resultados da Lava Jato. “Mesmo considerando-se as 79 preventivas e o fato de elas envolverem presos ilustres, é necessário ter presente que a operação revelou, segundo casos já julgados, um esquema de corrupção sistêmica, no qual o pagamento de propinas em contratos públicos consistia na regra do jogo.”
Moro acrescentou: “A atividade delitiva durou anos e apresentou caráter repetido e serial, caracterizando, da parte dos envolvidos, natureza profissional. Para interromoer o ciclo delitivo, a prisão preventiva foi decretada de modo a proteger a ordem pública, especificamente a sociedade, outros indivíduos e os cofres públicos da prática serial e reiterada desses crimes.”
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Operação Lava Jato323 fotos

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15.dez.2015 - Movimentação de policiais federais em frente à casa do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Federal faz nesta terça-feira (15), por ordem do STF (Supremo Tribunal Federal), uma operação de busca e apreensão na casa de Cunha. O deputado é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro pela Procuradoria-Geral da República nas investigações da Operação Lava JatoVEJA MAIS >Imagem: Fábio Motta/Estadão Conteúdo

Sem citar a Odebrecht, o juiz mencionou o caso da empreiteira para como um dos que inspiraram críticas que se revelariam injustificadas. “Foi decretada, em junho de 2015, a prisão preventiva de dirigentes de um grande grupo empresarial”, anotou Moro. “Os fundamentos foram diversos, mas a garantia da ordem pública estava entre eles. Posteriormente, tais dirigentes foram condenados criminalmente, embora com recursos pendentes.”
Moro prosseguiu: “As críticas contra essas prisões foram severas, tanto pelas partes como por interessados ou desinteressados, que apontaram o suposto exagero da medida diante da prisão de ‘pessoas conhecidas’. Posteriormente, dirigentes desse grupo empresarial resolveram colaborar com a Justiça e admitiram o pagamento sistemático de propinas não só no Brasil, isso por anos, mas também em diversos países no exterior, bem como a participação em ajustes fraudulentos de licitações da Petrobras.”
Os delatores da Odebrecht revelaram “mais do que isso: confirmaram a existência no grupo empresarial de um setor próprio encarregado do pagamento de propina (Departamento de Operações Estruturadas) e que este permaneceu funcionando mesmo durante as investigações da Lava Jato…”
Para Moro, o caso da Odebrecht “é bem ilustrativo do equívoco das críticas, pois o tempo confirmou ainda mais o acerto da prisão. Foi a prisão preventiva, em junho de 2015, que causou o desmantelamento do departamento de propinas do grupo empresarial, interrompendo a continuidade da prática de sérios crimes de corrupção. Assim não fosse, o departamento da propina ainda estaria em plena atividade.”
Ao longo do artigo, o magistrado diz o que pensa sobre as prisões preventivas em termos genéricos. “São excepcionais e devem ser longamente justificadas”, diz logo no primeiro parágrafo do texto. Depois de discorrer sobre o acerto das ordens de prisão expedidas contra executivos da Odebrecht, Moro ponderou: “Isso não significa que a prisão preventiva pode ser vulgarizada, mas ilustra que, em um quadro de corrupção sistêmica, com a prática serial, reiterada e profissional de crimes sérios, é preciso que a Justiça, na forma do Direito, aja com a firmeza necessária e que, presentes boas provas, imponha a prisão preventiva para interromper o ciclo delitivo, sem importar o poder político ou econômico dos envolvidos.”
No encerramento do artigo, Sergio Moro insinua que há entre os seus críticos pessoas movidas por interesses subalternos. “As críticas genéricas às prisões preventivas na Lava Jato não aparentam ser consistentes com os motivos usualmente invocados pelos seus autores”, escreveu o juiz, sem dar nomes aos bois. “Admita-se que é possível que, para parte minoritária dos críticos, os motivos reais sejam outros, como a aludida qualidade dos presos ou algum desejo inconfesso de retornar ao status quo de corrupção e impunidade.”
Com esse tipo de crítico, arrematou Sergio Moro, “nem sequer é viável debater, pois tais argumentos são incompatíveis com os majestosos princípios da liberdade, da igualdade e da moralidade pública consagrados na Constituição brasileira.”

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O Brasil necessita de psiquiatra com urgência e não de políticos corruptos

Lula diz que o lugar de Sergio Moro é na CADEIA! E ainda disse que será eleito por mais 8 anos em 2018


Lugar de Sergio Moro é na cadeia, e em 2018 serei eleito por mais 8 anos, afirmou Lula
O ex-presidente Lula decidiu processar o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro.  os advogados do petista, da mulher dele, Letícia, e dos filhos, ingressaram no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), em Porto Alegre, com ‘queixa-crime subsidiária contra o agente público federal Sérgio Fernando Moro, em virtude da prática de abuso de autoridade’. 
A defesa de Lula pede a condenação de Moro nas penas previstas no artigo 6.º. da Lei 4.898/65, ‘que pune o abuso de autoridade com detenção de dez dias a seis meses, além de outras sanções civis e administrativas, inclusive a suspensão do cargo e até mesmo a demissão’.

Lula é réu de Moro em ação penal sobre o apartamento triplex no Guarujá. A Procuradoria da República afirma que o petista recebeu R$ 3,7 milhões em propinas da OAS.

Lula afirma que vai assumir o cargo de presidente em 2018, e que pretende acabar com a corrupção no Brasil em seus próximos 8 anos de Presidente.

Segundo o presidente, o País não está dividido. “É natural que, depois de 12 anos de poder, haja aqui ou ali uma resistência ao partido”, afirmou. “Se é verdade que tivemos a maior quantidade de votos no Norte e no Nordeste. Também é verdade que ganhamos em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Não acredito nessa divisão. Os dois candidatos foram votados no Brasil inteiro, mas a nossa foi a mais votada”, ressaltou.

Rui Falcão disse que o segundo mandato de Lula foi melhor que o primeiro e Dilma, seguindo o exemplo de seu antecessor, deve fazer um mandato melhor a partir de 2016. Uma forma de melhorar o governo petista, segundo o presidente, seria ampliando o diálogo com a sociedade. 

Porém, quando perguntado se o PSB – partido que levou Marina Silva à candidatura à Presidência da República – poderia ser uma ponte de diálogo entre o PSDB e o PT, devido a uma evidente polarização entre os partidos, o presidente petista disse que não acredita nesse elo. “Não vejo necessidade de pacificar o País dessa forma”, disse, ressaltando que haverá um maior diálogo entre os partidos, mesmo sem uma ponte. 

domingo, 30 de outubro de 2016

A queda da(de) Brasília... / Veja

http://veja.abril.com.br/brasil/lava-jato-a-delacao-do-fim-do-mundo/

Lava Jato: a delação do fim do mundo

As revelações de setenta executivos da Odebrecht prometem implodir o mundo político — e até o juiz Sergio Moro faz votos de que “o Brasil sobreviva”

VEJA desta semana mostra as dimensões superlativas e o potencial explosivo da delação premiada de 75 executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo seu ex-presidente Marcelo Odebrecht. Distribuído em mais de 300 anexos – 300 novas histórias sobre a corrupção no Brasil –, o acordo a ser assinado com o Ministério Público envolve os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, o atual, Michel Temer, tucanos de alta plumagem, como José Serra, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, peemedebistas fortemente ligados a Temer, como o senador Romero Jucá e o ministro Geddel Vieira Lima, e os dois principais nomes do PMDB no Rio de Janeiro: o prefeito Eduardo Paes e o ex-governador Sérgio Cabral. As revelações na delação da empreiteira, que faturou 125 bilhões de reais em 2015 e reuniu 400 advogados para costurar o acordo, levam procuradores da força-tarefa da Lava Jato a constatar que “se os executivos comprovarem tudo o que dizem, a política será definida como a.O. e d.O. — antes e depois da Odebrecht”. O sempre comedido juiz federal Sergio Moro também dá dimensão da turbulência que se aproxima ao comentar: “Espero que o Brasil sobreviva”.
Para ler a reportagem, compre a edição desta semana de VEJA no iOSAndroid

sexta-feira, 25 de março de 2016

"Quando saí, o governo Dilma respirava por aparelhos; agora, estertora." / Hélio Schwartsnam

sexta-feira, março 25, 2016

País conflagrado - HÉLIO SCHWARTSMAN


FOLHA DE SP - 25.03

SÃO PAULO - Fui ao Oriente Médio e, na volta, encontro o Brasil conflagrado. Quando saí, o governo Dilma respirava por aparelhos; agora, estertora. O fato que mais contribuiu para lançar combustível às chamas foi a divulgação, por Sergio Moro, da gravação de um diálogo comprometedor entre Dilma e Lula.

Para os simpatizantes do Planalto, o juiz federal violou todas as regras atinentes a escutas telefônicas, ao privilégio de foro e desrespeitou a instituição da Presidência da República, a soberania nacional etc. Deveria estar atrás das grades. Para a turma pró-impeachment, Moro agiu como herói ao lançar luzes sobre as entranhas pouco iluminadas do poder.

Como tudo na vida, a questão é mais nuançada. Pelas análises de juristas que li, acho que dá para sustentar que a produção das provas, que incluem o diálogo comprometedor, foi legal; há dúvidas sobre sua validade num eventual julgamento da presidente; e é mais ou menos certo que Moro avançou o sinal ao revelar "urbi et orbi" seu conteúdo.

Isso, é claro, só vale no âmbito jurídico. Na esfera política, é preciso ser apaixonadamente petista para não perceber que o juiz recorreu a um expediente de que o PT não só se utilizou no passado como frequentemente elogiou, que é tornar público aquilo que aos poderosos interessa manter secreto –mesmo que para isso certas leis tenham de ser violadas.

Para ficar num caso recente, o governo não se mostrou tão zeloso com procedimentos quando o ex-agente americano Edward Snowden, em violação às leis dos EUA, divulgou em 2013 dados que mostravam Washington bisbilhotava a presidente brasileira. Um ministro de Dilma disse na ocasião que o ex-espião prestara um "serviço à humanidade".

No que a atitude de Moro difere da de Snowden? Mesmo que o diálogo não valha como prova num tribunal, foi bom para o país ter tomado conhecimento dessa conversa? O velho PT teria dito "sim" sem pestanejar.

quinta-feira, 17 de março de 2016

O Brasil deve agradecer, principalmente. à família brasileira e a de dois homens brasileiros, Sergio Moro e Delcídio Amaral, e certamente orgulhar-se de suas Instituições Republicanas, do uso da Tecnologia de Informação, a ferramenta universal que revela em minutos um mito e sepulta em segundos sua falsa e mentirosa reputação ...

QUANDO INTERNET E AS REDES SOCIAIS FAZEM PICADINHO DE MAIS DE UMA DÉCADA DE MENTIRAS QUE CRIARAM UM MITO

Esta fotomontagem do Juíz Sergio Moro que ilustra este artigo com a Bandeira do Brasil é apenas um de centenas de banners que percorrem as redes sociais, especialmente o Facebook e Twitter que são as redes mais acessadas na internet.
Quem acompanha a febril movimentação pela internet nesta quarta-feira desde que veio à tona o fatídico áudio e os que a ele se sucederam pode fazer uma avaliação da reação dos basileiros. É como se uma gigantesca panela de pressão explodisse de repente. E já se tornou impossível aos grandes veículos de comunicação a tentativa de dourar a pílula como muitos vinham fazendo para salvar a pele de Lula e seus sequazes. 
Há os recalcitrantes, ou seja, aquelas cujas redações que já foram totalmente dominadas pelos esbirros do movimento comunista internacional, como a Folha de S. Paulo, por exemplo, locus por excelência dessa ralé ideológica pretensamente intelectualizada e que se julga acima do bem e do mal. Quando é uma televisão a gente dá um clique e desliga. Quando é um jornal de papel usa-se como privada de animais de estimação. Quando o noticiário é veiculado pela internet simplesmente não se acessa. Simples assim.
Entretanto, o mal causado pela grande mídia ‘bundalelê’ como um todo, em nível nacional e também internacional, é algo incalculável. E o Brasil chegou a este estado de calamidade em todos os níveis por causa do perene processo de desinformação, de relativização dos fatos, de mentiras, de notas plantadas e, ainda, da desconexão política e ideológica dos eventos pelo rompimento de seus nexos causais.
E isso continua inclusive agora, neste momento em que a Nação dando um basta a essa torrente de iniquidades se levanta enfurecida. 
E isso que resumidamente analisei é apenas um preâmbulo, dando uma idéia muito ligeira do que terá de ser feito para limpar o Brasil da nódoa vermelha da desgraça comunista que pelas mãos imundas do PT aparelhou impiedosamente todas as instância estatais, escolas, universidades, Igrejas, a mídia, sindicatos, associações e até mesmo entidades representativas empresariais como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) que hoje tem como Presidente do Conselho Nacional do SESI ninguém mais nem menos do que Gilberto Carvalho, um cupincha de Lula.  

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Más notícias para o PT ... / Operação Lava Jato // G1

27/01/2015 14h03 - Atualizado em 27/01/2015 15h44

Valor bloqueado pela Operação Lava Jato chega a R$ 118,8 milhões

Bloqueios em contas de investigados foram determinados pela Justiça Federal.
Quantia não leva em conta valores recuperados em contas no exterior.

Do G1, em Brasília
A Operação Lava Jato bloqueou, até o momento, R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras. O bloqueio foi determinado em novembro do ano passado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela operação na primeira instância. A quantia não leva em conta os valores recuperados no exterior.
Entre os suspeitos que tiveram valores retidos judicialmente, estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano" e apontado pelas investigações como operador do PMDB no esquema.
Nas contas e investimentos de Duque foram bloqueados R$ 4.045.446,63. Já Fernando Soares teve pouco mais de R$ 8 mil retidos pela Justiça.
O vice-presidente da construtora Engevix, Gerson de Mello Almada, foi o suspeito com o maior valor bloqueado entre todos os investigados: R$ 37.501.580,02. O valor é maior do que os R$ 20 milhões determinados por Sérgio Moro no ano passado e já foi motivo de contestação por parte da defesa de Almada.
A segunda quantia mais alta é do ex-presidente e ex-conselheiro da Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, que teve pouco mais de R$ 18 milhões bloqueados. Depois dele, o executivo com maior valor retido é o presidente da Área Internacional da OAS, Agenor Franklin Medeiros, que teve R$ 11,9 milhões bloqueados judicialmente.
Empresas
Até o momento, também foram bloqueados R$ 6,5 milhões nas contas da Hawk Eyes Administração de Bens; R$ 6,6 milhões nas contas da Technis Planejamento e Gestão em Negócios; e R$ 151,6 mil nas contas da D3TM Consultoria e Participações.
Em depoimento à Polícia Federal, o executivo Júlio Camargo, da Toyo Setal – fornecedora da Petrobras –, afirmou que Fernando Baiano é um dos sócios da Technis Planejamento e Gestão. Camargo também disse acreditar que a Hawk Eyes Administração de Bens seja de propriedade do cunhado de Baiano.
Veja abaixo os valores bloqueados pela Justiça
Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da OAS: R$ 11.999.872,66
Dalton dos Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa: R$ 3.378.789,68
Eduardo Hermelino Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa: R$ 4.728.421,16
Erton Medeiros Fonseca, diretor-presidente de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia: R$ 9.064.215,67
Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", lobista apontado como operador da cota do PMDB no esquema de corrupção: R$ 8.873,79
Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix: R$ 37.501.580,02
Ildefonso Colares Filho, ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão: R$ 18.143.300,59
João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa: R$ 2.783.400,41
José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS: R$ 67.903,99
José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS: R$ 691.177,12

sábado, 1 de novembro de 2014

Mais encrenca na vida do PT . Agora os envolvidos no Petrolão apontam seus "fuzis" para o Juiz responsável pelo processo / Veja

01/11/2014

Em VEJA desta semana

Sergio Moro, o juiz na mira dos acusados do petrolão 

Os envolvidos no escândalo que desviou bilhões da Petrobras se movimentam para impedir o avanço das investigações. O alvo principal é o magistrado responsável pelo processo

Daniel Pereira e Robson Bonin
INDEPENDENTE - Sergio Moro: o trabalho do juiz provocou protestos da presidente Dilma Rousseff, que reclamou da realização de interrogatórios durante a campanha eleitoral
INDEPENDENTE - Sergio Moro: o trabalho do juiz provocou protestos da presidente Dilma Rousseff, que reclamou da realização de interrogatórios durante a campanha eleitoral (VEJA)
A história recente do Brasil tem algumas lições para o juiz federal Sérgio Fernando Moro. 
Relator do processo do mensalão, o ex-ministro Joaquim Barbosa recebeu do PT a alcunha de traidor e foi atacado, de forma impiedosa, antes mesmo de decretar a prisão da cúpula do partido. Autor do pedido de condenação no caso, o então procurador-geral Roberto Gurgel foi transformado por petistas e asseclas em personagem de uma CPI, sendo ameaçado, inclusive, com um processo de impeachment. Os dois resistiram, e o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou os mensaleiros. Descrita como “ponto fora da curva”, a decisão, em vez de atenuar, agravou uma lógica perversa -- quanto maior o esquema de corrupção, maior o peso de certas forças para engavetá-lo. Moro agora é quem carrega as responsablidades que foram de Barbosa e Gurgel. Ele está na mira dos interesses contrariados.
Nascido em Maringá, no norte do Paraná, Moro é um dos maiores especialistas do país na área de lavagem de dinheiro. Obstinado pelo trabalho e discreto a ponto de a maioria de seus colegas desconhecerem detalhes de sua vida pessoal, como a profissão da esposa (advogada) e a quantidade de filhos (dois). Aos 43 anos de idade e dezoito de profissão, Moro é um daqueles juízes intocáveis, incorruptíveis, com uma carreira cujos feitos passados explicam seu comportamento no presente e prenunciam um futuro brilhante. Moro conduziu o caso Banestado, que resultou na condenação de 97 pessoas de diversas maneiras rsponsáveis pelo sumiço de 28 bilhões de reais. Na Operação Farol da Colina, decretou a prisão temporária de 103 suspeitos de evasão de divisas, sonegação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro - entre eles, um certo Alberto Youssef. No ano passado, um processo sob a responsabilidade de Moro resultou no maior leilão de bens de um traficante já realizado no Brasil. Foram arrecadados 13,7 milhões de reais em imóveis que pertenciam ao mexicano Lucio Rueda Bustos, preso em 2006. Com sólida formação acadêmica, coroada por um período de dois anos de estudos na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, Moro também atuou como auxiliar da ministra do STF Rosa Weber no processo mensalão. Com frequência, suas teses eram citadas por colegas dela nos debates em plenário.
Um roteirista de filme diria que o destino preparou o juiz Sérgio Moro para seu atual desafio - a Operação Lava Jato, que começou localmente em Curitiba, avançou por quase duas dezenas de estados e foi subindo, subindo na hierarquia política do Brasl até chegar a inimaginável situação de ter um ex-presidente e a atual ocupante do cargo citadas por um peixe grande caído na rede. Moro começou investigando uma rede de doleiros acusados de lavagem de dinheiro, mas enredou em um esquema de corrupção na Petrobras armado durante os governos do PT com o objetivo financiar campanhas políticas e, de quebra, enriquecer bandidos do colarinho branco. Lula teve o Mensalão. Dilma agora tem o Petrolão. 


Para ler a continuação dessa reportagem compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana