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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Prisão perpétua para 10 paquistaneses que atacaram Malala em 2012... // G1

30/04/2015 07h45 - Atualizado em 30/04/2015 08h54

Paquistão condena 10 homens à prisão perpétua por ataque a Malala

Malala foi alvo de um ataque de talibãs em 2012, quando voltava da escola.
Ela sobreviveu e tornou-se ativista pelos direitos das crianças à educação.

Da France Presse


Um tribunal antiterrorista paquistanês condenou nesta quinta-feira (30) dez homens à prisão perpétua pelo ataque a menina Malala Yusafzai, que tornou-se uma ativista pelos direitos das crianças à educação e foi vencedora do Nobel da paz de 2014.

Em outubro de 2012, a jovem militante pelo direito à educação foi alvo de um atentado dos talibãs paquistaneses do TTP quando retornava da escola em sua cidade natal de Mingora, na região noroeste do Paquistão.
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Em setembro do ano passado, o exército paquistanês anunciou a detenção de 10 suspeitos, que foram julgados por um tribunal antiterrorista local.

"Os 10 homens envolvidos no ataque a Malala Yusafzai foram condenados à prisão perpétua", afirmou à AFP uma fonte do tribunal antiterrorista de Mingora, onde foi lida a sentença do juiz Mohamad Amin Kundi.

"Cada um deles recebeu uma pena de 25 anos de prisão", o que equivale à prisão perpétua no direito paquistanês, informou outra fonte, que pediu anonimato por temer represálias dos talibãs.

As autoridades de Islamabad afirmam que o homem suspeito de ser o autor do disparo contra Malala, identificado como Ataullah Khan, estaria foragido no Afeganistão, junto com o líder talibã paquistanês, Mulá Fazlullah, que ordenou o ataque.

No dia 9 de outubro de 2012, vários jihadistas do TTP invadiram o ônibus escolar no qual a jovem retornava para casa em Mingora e um deles perguntou "Quem é Malala?", antes de atirar à queima-roupa contra a cabeça da adolescente.

Por milagre, o tiro não matou a jovem. Em estado de coma, Malala foi levada para um hospital de Birmingham, na Grã-Bretanha, onde recuperou a consciência seis dias depois.
Malala Yousafzai posa com a medalha e o diploma do Prêmio Nobel da Paz em Oslo nesta quarta-feira (10) (Foto: Suzanne Plunkett/Reuters)
tópicos:

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Covarde ataque à escola no Paquistão...

Taliban gunmen kill 141 after storming army-run school in Pakistan via Yahoo News Digest Get the app and the day's need-to-know news. https://yho.com/newsdigestall

World

Taliban gunmen kill 141 after storming army-run school in Pakistan

Taliban gunmen have killed 141 people, including at least 132 children, in a school attack in Peshawar, Pakistan. Nine men, some wearing suicide vests, stormed the army-run school, according to military officials, while soldiers surrounded the building. Around 500 children and teachers were believed to be inside, with many students taking exams at the time. At least 122 people are thought to have been injured, most in the first few hours of the attack as the gunman fired bullets indiscriminately at pupils and teachers. A local hospital said the dead and injured were aged from 10 to 20 years old.
My son was in uniform in the morning. He is in a casket now. My son was my dream. My dream has been killed.
Tahir Ali, parent of one of the child victims
Teachers and pupils were held hostage by the Tehreek-e-Taliban gunmen before the army stormed the building in a bid to end the nine-hour battle. “The operation is complete,” said a military source, adding all nine militants were dead after hours of fighting. Police struggled to hold back distraught parents trying to break past a cordon and get to the school as loud explosions went off inside. Video and photos showed other young children in their green uniforms being led away from the school by soldiers and an army helicopter flying overhead. A Taliban spokesman told the Reuters news agency the attack was “revenge” for an army offensive against the group in North Waziristan.
We selected the army’s school for the attack because the government is targeting our families and females. We want them to feel our pain.
Taliban spokesman Muhammad Umar Khorasani

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Viver é perigoso...! Casal é queimado vivo por sua fé cristã / Paqusitão

Internacional

Resultado de imagem para fotos de casal de cristão mortos no PaquistãoCasal de cristãos é queimado vivo no Paquistão 

Polícia prendeu 44 suspeitos e outros 460 por assistirem a cena

Agência ANSA
Um casal de cristãos foi queimado vivo por centenas de muçulmanos provenientes de cinco vilas ao sul de Lahore, na província de Punjab, no Paquistão.
    Eles foram acusados de "cometerem blasfêmia" por terem queimado páginas do Corão. Segundo a agência católica Fides, Shehzad, 26 anos, e Shama, 24, trabalhavam em uma fábrica de argila. Eles foram sequestrados e mantidos em cativeiro por dois dias, no interior da própria fábrica. Após esse período, eles foram jogados dentro dos fornos que cozinham os tijolos. O advogado dos familiares do casal explicou que tudo ocorreu após a morte do pai de Shehzad. A esposa teria ido à casa do falecido, feito uma limpeza nos objetos pessoais dele e teria jogado fora folhas, cartas e outros objetos. Um homem muçulmano que viu a cena disse que as páginas que ela jogou fora eram do Corão. A polícia paquistanesa prendeu 44 suspeitos da morte bárbara dos jovens e outras 460 foram denunciadas por participar e assistir ao crime, informou o Express News. O governador de Punjab, Shehbaz Sharif, também decidiu criar uma comissão de investigação para acelerar os trabalhos. Ele ainda reforçou a segurança nos quarteirões onde vive a minoria cristã, que é muito perseguida no país muçulmano.
    O Partido Popular Paquistanês, que faz oposição ao governo, condenou fortemente o crime "horrível" e pediu que tudo seja "esclarecido" rapidamente. (ANSA)
Tags: blasfêmia, cristão, fogo, morte, muçulmano, paquistao

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

BBC Brasil -- Menina que enfrentou o Talebã é baleada e causa fúria dentro e fora do Paquistão

BBC Brasil - Notícias - Menina que enfrentou o Talebã é baleada e causa fúria dentro e fora do Paquistão

Menina que enfrentou o Talebã é baleada e causa fúria dentro e fora do Paquistão

Atualizado em  9 de outubro, 2012 - 19:00 (Brasília) 22:00 GMTnviar a p
Talebã assumiu autoria do ataque, dizendo que a secular é secular e não poderia ser poupada
A notícia de que uma menina de 14 anos fora baleada pelo Taleban tem dominado o noticiário do Paquistão e provocado revolta dentro e fora do país.
Autoridades e ONGs de direitos humanos condenaram o ataque e alertaram para os desdobramentos que ele pode causar, segundo a correspondente da BBC em Islamabad, Orla Guerin.
Malala Yousafzai é uma das estudantes mais conhecidas do país. Mesmo tão nova, ela ousou a fazer o que muitos outros não tiveram coragem: criticar publicamente o Talebã. Ela fazia campanha pela educação das meninas no país.
Ela foi baleada nesta terça-feira quando viajava com outras garotas na região do Vale do Swat, parte ultraconservadora do país. Um homem com barba teria atirado em Malala – não está claro se o ataque ocorreu antes de as meninas embarcarem na van ou durante o trajeto.
Ela foi atingida na cabeça e, segundo algumas testemunhas, também no pescoço. Após ser levada para um hospital local, ela foi transferida para um mais especializado em Pashawar e há relatos de que ela precise ser levada para ser tratada no exterior.
Um porta-voz do Talebã confirmou que o grupo é responsável pelo ataque a Malala, sob a justificativa de que a menina é "anti-Talebã e secular e não poderia ser poupada".

Consequências

De acordo com a correspondente da BBC, até mesmo para a realidade sangrenta que predomina no Paquistão, o crime provocou fúria no país. O ataque foi condenado pelo premiê Raja Pervez Ashraf, que enviou um helicóptero para transferir Malala para Pashawar.
O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, disse que o ataque contra Malala não afetará a luta do país contra os militantes islâmicos e em favor da educação feminina.
No entanto, o diretor do Comitê Independente de Direitos Humanos do Paquistão, Zohra Yusuf, disse que “esse trágico ataque contra uma criança tão corajosa” envia uma mensagem assustadora para todos que lutam para as mulheres e meninas paquistanesas.
O crime também foi criticado também pela maioria dos partidos políticos paquistaneses, celebridades de TV e outros grupos de direitos humanos, como a Anistia Internacional.
A campanha articulada de Malala em prol da educação de meninas lhe rendeu admiradores e reconhecimento dentro e fora do país. Ela apareceu em TVs nacionais e internacionais falando de seu sonho de um futuro em que a educação no Paquistão prevalecesse.
Sua luta começou quando ela tinha apenas 11 anos. Sob um pseudônimo, a estudante escrevia regularmente um diário para o Serviço Urdu da BBC enquanto o Talebã controlava a região de Swat três anos atrás e a educação de meninas era proibida.
Os depoimentos de Malala na época podem ser lidos Cliqueaqui (em inglês).