Mostrando postagens com marcador PFG estuda recolher passaporte de réus do Mensalão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PFG estuda recolher passaporte de réus do Mensalão. Mostrar todas as postagens

sábado, 6 de outubro de 2012

Mensaleiros poderão fugir ?

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2012/10/mensalao-procurador-geral-da-republica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+BlogDoAluizioAmorim+(BLOG+DO+ALUIZIO+AMORIM)

sábado, outubro 06, 2012

MENSALÃO: PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA ESTUDA PEDIR RECOLHIMENTO DOS PASSAPORTES DOS RÉUS!

Procurador Roberto Gurgel
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, estuda medidas para evitar que os réus condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão fujam do país. Entre elas, estaria recolher o passaporte. Ele afirmou que precauções devem ser tomadas assim que os ministros fixarem a punição de cada condenado.

— É claro que há uma preocupação grande com a efetividade do cumprimento da pena – alertou Gurgel.

Depois da conclusão do julgamento do mensalão, os ministros deverão analisar um pedido de prisão imediata. Gurgel esclareceu que estuda pedir que os condenados só deixem o país com autorização judicial se o STF não determinar a prisão. No entanto, ele afirmou que não acredita que os condenados no processo fugirão para outro país.

— O mundo hoje é pequeno.

Questionado sobre a possibilidade do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato não retornar ao Brasil, Gurgel disse que o advogado do réu prometeu que o cliente retornaria. O executivo já foi condenado pelo STF e estava em viagem de férias na Europa. Seu advogado Marthius Lobato havia declarado que Pizzolato retornaria ontem ao Brasil.

— Ele saiu do país regularmente — afirmou Gurgel — O advogado me assegurou que ele está retornando.

Quando o procurador soube da viagem de Pizzolato, se lembrou imediatamente do caso de outro condenado com sobrenome italiano: Saltavore Cacciola, o dono do Banco Marka que fugiu depois da prisão decretada por crimes contra o sistema financeiro. Pizzolato também teria nacionalidade italiana.

— Daí é um problema porque em principio nenhum país extradita um nacional. Tem de esperar ele ir para Mônaco — brincou o procurador numa referencia à prisão do número um da lista de procurados pela polícia brasileira, em 2007. Cacciola foi detido pela Interpol durante uma viagem ao principado. Do site do jornal O Globo