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sexta-feira, 30 de junho de 2017

"Desejo"de Vitor Hugo poder ser considerado uma Constituição para a Humanidade...! Tem dúvida ? Leia


Desejo – Vítor Hugo
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga “Isso é meu”,
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Artistas do Cirque du Soleil visitam a Cidade do Samba.. e se divertem.

"Um mundo extraordinário, onde tudo é possível. Esta é a misteriosa Varekai, floresta que dá nome ao espetáculo do Cirque du Soleil em cartaz até o próximo domingo no Rio de Janeiro. Na manhã desta terça-feira, os artistas da companhia circense mais famosa do mundo visitaram outro mundo fantástico: a Cidade do Samba, uma espécie de Varekai das escolas de samba cariocas.

"Em toda a minha vida, sonhei vir ao Brasil conhecer a tradição de vocês, o Carnaval. Acho que nós temos muito em comum com as escolas de samba. Temos que dar emoção ao público. E, aqui, nos deram emoção", contou o acrobata italiano Steve Bello, 34 anos
http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/artistas-do-cirque-du-soleil-visitam-a-cidade-do-samba

Durante duas horas, o elenco e equipe do Cirque du Soleil conheceram o barracão da São Clemente, que em 2012 traz o enredo Uma aventura musical na Sapucaí. Eles foram ao ateliê no qual são feitas aproximadamente 5.000 fantasias por ano, viram os carros alegóricos em construção e ainda tiveram uma aula de samba no pé.O carnavalesco da São Clemente, Fábio Ricardo, exibiu os croquis das fantasias de alas dedicadas aos musicais, como Cats, Os Miseráveis, Um violinista no telhado e também o brasileiro Orfeu da Conceição. A cada desenho revelado, os artistas reproduziam o coro que estão acostumados a ouvir do palco: "Ó...".......

"A mágica do Carnaval é chegar na noite do desfile sem ter ensaiado com as alegorias e as fantasias", explicou o carnavalesco Milton Cunha, para espanto dos convidados. "A linguagem do Carnaval é grande porque o público fica mais distante do que no teatro. Então, precisamos fazer tudo em proporções grandes", completou. 

O deslumbre repetiu-se diante das esculturas - ainda em fase de construção -, como uma versão carioca da Estátua da Liberdade, deitada de biquíni e chinelos, com direito a um sorvete na mão.

"Eu não sabia que servíamos de inspiração. É um orgulho. Eles também nos inspiram. É inacreditável o que eles fazem. Podemos apreender daqui o design, as cores e a beleza", afirma Marcel Bofill, figurinista do Cirque du Soleil.