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sábado, 18 de novembro de 2017

O futebol brasileiro no banco dos réus " / Jamil Chade

O futebol brasileiro no banco dos réus

Proprietária do nosso futebol, a CBF enfrenta as consequências de ter usado uma paixão nacional para enriquecimento ilícito

José Maria Marin durante coletiva de imprensa na Copa do Mundo de 2014.
José Maria Marin durante coletiva de imprensa na Copa do Mundo de 2014.  MARCUS BRANDT
O cronista Nelson Rodrigues, há mais de 50 anos, já constatou: “o pior cego é o que só vê a bola”. Numa corte de Nova Iorque, nesta semana, é um senhor frágil, de cabelo e tez branca que se depara diante da juíza federal Pamela Chen. O julgamento contra José Maria Marin, entretanto, não é apenas contra um dirigente que comandou a CBF. Trata-se, na realidade, de um processo sobre o próprio futebol nacional, sobre seus cúmplices e suas entranhas do poder. Um processo contra aqueles que promoveram uma cegueira quase generalizada.
Conforme a data do julgamento se aproximava, não foram poucos os dirigentes da Fifa e da CBF que me admitiam que estavam preocupados sobre o que poderia surgir do processo. Hoje, depois de pouco mais de dez dias de audiências, tudo o que essas entidades temiam se transformou em realidade. Acusados e testemunhas passaram a usar a corte como um palco privilegiado para revelar um lado obscuro do esporte. O futebol como ele é.
Para se defender das acusações de corrupção, os advogados de Marin usaram um fato que qualquer um envolvido na CBF sempre via: ele jamais a governou sozinho. Seu braço direito, vice-presidente e homem que o acompanhava a todas as reuniões era Marco Polo Del Nero, o atual comandante do futebol brasileiro desde 2015. Para a defesa de Marin, quem “tomava as decisões” era o seu vice.
Ainda que seja uma estratégia dos advogados para reduzir a responsabilidade de seu cliente, a realidade é que a tática surpreendeu a muitos dentro da CBF e Del Nero foi jogado para o centro do debate.
Nos dias que se seguiram, coube ao argentino Alejandro Burzaco, ex-executivo que comprava direitos de TV de torneios sul-americanos, admitir que a corrupção era a regra do jogo. Na qualidade de testemunha, seu relato confirmou os pagamentos a Marin. Mas também indicou que o próprio Del Nero o procurou em 2014 para negociar um aumento da propina. O entendimento com o futuro chefe do futebol brasileiro ainda vinha com um pedido: adiar o pagamento do suborno para 2015, quando Marin não seria mais presidente da CBF. Assim, Del Nero não teria mais de dividir a propina com seu “amigo”.
As audiências ainda jogaram ao centro da arena Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF entre 1989 e 2012. Ele teria recebido, desde 2006, US$ 600 mil por ano em propinas para ceder contratos de transmissão da Copa Libertadores e da Copa Sulamericana.
Não escaparam nem mesmo grandes grupos de imprensa do Brasil e América Latina, citados pela única testemunha ouvida até agora como parte de um esquema de corrupção. No caso da TV Globo, ela foi mencionada como tendo destinado supostas propinas para ficar com o direito de transmissão das Copas de 2026 e 2030, algo que a empresa nega de forma veemente.
O processo também atinge em cheio as pretensões do Catar de sobreviver como sede da Copa até 2022. O ex-dirigente argentino, Julio Grondona, morto em 2014, foi apontado nesta semana como receptor de US$ 1 milhão em troca de seu voto aos árabes para que pudessem sediar o Mundial. Ele era o presidente do Comitê de Finanças da Fifa e, em outras palavras, era o dono da chave do cofre da entidade.
Ao relatar o caso, Burzaco revelou como Grondona o contou bastidores do dia da votação. Nas primeiras rodadas, o então presidente da ConmebolNicolas Leoz, teria votado pelo Japão e Coreia do Sul. Num dos intervalos, Grondona e Teixeira chegaram até o paraguaio e o “chacoalharam”. “O que você está fazendo?”. Quando o processo eleitoral foi retomado, Leoz mudou de comportamento e votou pelo Catar.
O tsunami das declarações chegou ainda até a Argentina. Na noite de terça-feira, Jorge Alejandro Delhon, um dos executivos denunciados, teria se matado. As audiências ainda tiveram cenas de dramalhões latino-americanos, com Burzaco chorando diante do que poderia ser um ato de intimidação de um dos acusados, o ex-presidente da Federação Peruana de Futebol, Manuel Burga. O peruano o teria feito um sinal de cortar o pescoço, em plena audiência.
Horas depois, a testemunha não conseguiria segurar as lágrimas quando lembrou que fora avisada de que a polícia argentina o mataria se retornasse ao país.
Entre supostas ameaças, choros, mortes, relatos extraordinários e contas milionárias, não deixa de chamar a atenção o fato de que o processo está apenas em sua segunda semana. Por mais um mês, como num cenário de um jogo de Copa descrito pelo cronista, o mundo da cartolagem e seus cúmplices viverão “uma suspensão temporária da vida e da morte”.
Todos os citados, por enquanto, negam qualquer tipo de responsabilidade. Mas o que o processo começa a revelar é que, de fato, uma paixão nacional foi tomada por um grupo com um único objetivo: o enriquecimento próprio. De forma infesta, sequestraram uma das poucas coisas que é legítimo em um torcedor: sua emoção. A cada partida assistida em campo ou na televisão, em cada camisa comprada, em cada item adquirido, o torcedor aparentemente não financiou o futebol nacional. Mas seus donos, em contas secretas em Andorra, Suíça e paraísos fiscais.
Desde criança, foi vendida a história a todos nós de que aquele time de amarelo nos representa. Quando ganha, é o presidente da República quem os recebe, como heróis nacionais numa conquista “do país”. Quando é humilhado em campo, é uma nação que flerta com a depressão.
Em Nova Iorque, enquanto a cegueira começa a se dissipar, estamos vendo que esse futebol “nacional” tem dono. E não é o torcedor.
Jamil Chade é jornalista, autor do livro "Política, Propina e Futebol" (Cia das Letras, 2015).

sábado, 29 de outubro de 2016

A Era de Aquário faz sua parte... Mais limpeza na Fifa


Com contratos forjados, dirigentes são suspeitos de desviar milhões da Copa no Brasil

LAUSANNE – A renda obtida pelos três principais cartolas da Fifa com a Copa do Mundo no Brasil está sob suspeita e passará a ser investigada pela Justiça da Suíça e dos EUA. Os indícios apontam que Joseph Blatter, Jerome Valcke e Markus Kattner elaboraram contratos ilegais para justificar o desvio de quase R$ 100 milhões gerados na Copa de 2014. Em cinco anos e em diversos outros contratos e salários, os três dirigentes da Fifa garantiram para si mesmos cerca de US$ 80 milhões (R$ 284 milhões).
Na noite de quinta-feira, a Fifa foi alvo de mais uma operação de busca e apreensão, com milhares de páginas sendo levadas pela polícia suíça. O Ministério Público em Berna confirmou a operação indicando que ela faz parte da enquete sobre a corrupção no futebol. No dia seguinte, a entidade respondeu com a revelação da suspeita de enriquecimento ilícito pelos principais dirigentes da organização.
Todos os três dirigentes citados já foram afastados. Mas o inquérito vem revelando que os problemas são bem maiores que a própria polícia imaginava. «As evidências parecem revelar um esforço coordenado pelos trêx ex-dirigentes da Fifa para se enriquecer por meio de aumento de salários, bonus de Copa do Mundo e utros incentivos, totalizando US$ 80 milhões em apenas cinco anos », disse Bill Burck, um dos advogados do escritório Quinn Emanuel e que hoje defende a Fifa.
Segundo fontes em Berna consultadas pelo Estado, os contratos relativos à Copa no Brasil chamam em especial a atenção dos investigadores.
Blatter recebeu US$ 12 milhões (R$ 42,46 milhões) por sua contribuição para realizar a Copa no Brasil em 2014. O valor era quatro vezes seu salário anual. Valcke, que chegou a sugerir que o Brasil recebesse um “chute no traseiro”, recebeu mais US$ 10 milhões (R$ 35,38 milhões), contra US$ 4 milhões (R$ 14 milhões) para Kattner. Assim, somariam US$ 26 milhões (R$ 93 milhões) em prêmios e bônus.
Mas são as condições impostas nos contratos que abriu as suspeitas de que tenham sido somente forjados para justificar os pagamentos. Todos eles foram assinados no mesmo dia, 19 de outubro de 2011. Blatter autorizou o pagamento para Valcke, enquanto era o próprio Valcke quem assinava a autorização para o dinheiro que iria para Blatter. No caso de Kattner, o contrato foi assinado por Blatter e Valcke.
Os critérios também foram considerados como suspeitos. Para o pagamento do bônus pela Copa para Valcke e Kattner, bastava que os jogos do Mundial fossem disputados.
O valor pagos aos dirigentes é superior até mesmo aos prêmios dados às seleções que participaram da Copa. Apenas a Alemanha, campeã, recebeu mais que os cartolas. Em quarto lugar, o Brasil recebeu US$ 18 milhões em prêmio.
Outro aspecto examinado pela Justiça é a transferência do dinheiro que deveria ao futebol e que, segundo a apuração, terminou nas contas dos executivos.
De cada nove dólares gastos no Mundial, oito vieram de recursos públicos brasileiros. Mas a mesma Copa que foi paga pelo contribuinte gerou uma renda inédita para a Fifa, de US$ 5,7 bilhões. Oficialmente, a entidade explicava que esse dinheiro seria revertido ao futebol, inclusive com um fundo de legado ao Brasil de US$ 100 milhões.
O Mundial do Brasil não foi o único a ser alvo de desvios. Seis meses depois do fim da Copa da Africa do Sul, os três dirigentes receberam de forma retro-ativa US$ 23 milhões pelo torneio, em prêmios.
Já enquanto a bola rolava no Brasil, em junho de 2014, Valcke ainda assinaria um contrato para receber outros US$ 16 milhões na Copa da Rússia, em 2018, ao lado de Kattner.
Cláusulas – O restante dos pagamentos gerou suspeitas depois que os contratos revelaram que o dinheiro foi garantido ainda em 2010 e previa que os valores seriam distribuídos até 2019, mesmo que Blatter, Valcke e Kattner fossem demitidos por justa causa de seus cargos. As cláusulas violam a lei suíça.
Segundo a investigação, um mês antes da eleição presidencial de 2011, tanto Valcke como Kattner receberam um contrato de 8 anos e meio, até 2019. O acordo foi assinado com Blatter que, naquele momento, ainda concorria contra Mohammed Bin Hamman.
Nessa renovação, os dirigentes se deram amplos aumentos. Em caso de demissão ou se Blatter não fosse eleito, Valcke ainda receberia US$ 18 milhões. O contrato ainda previa que todos os gastos com advogados e multas cobradas pela Justiça sobre os três dirigentes teriam de ser pagos pela própria Fifa, « mesmo que eles fossem condenados ».
Indiciamento – A enquete também mostrou que o aumento de salários continuou até mesmo depois das prisões, em maio de 2015. Blatter assinou naquele momento um contrato aumentando seu salário para US$ 3 milhões, incluindo uma cláusula que previa um prêmio de US$ 12 milhões se ele terminasse seu mandato.
Um dia depois, Kattner teu seu contrato renovado até 2023 e modificado para garantir que ele seria pago, mesmo sendo demitido. Por meio de seu advogado, Blatter respondeu que vai provar que todos os pagamentos foram « adequados, justos e em linha como os demais chefes de federações esportivas ».
Guerra – O caso foi revelado no momento em que o novo presidente da Fifa, Gianni Infantino, é alvo de questionamentos. O suíço é acusado por Kattner de ter mandado apagar documentos confidenciais, de ter feito gastos desproporcionais e de ter tomado decisões sem consultar os demais membros.
Um documento com 14 páginas foi entregue por Kattner para o Comitê de Ética da Fifa, na esperança de que isso pudesse gerar uma suspensão do novo presidente.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O 'cocho" é bom...

http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2014/05/09/blatter-anuncia-que-vai-concorrer-a-um-5o-mandato-na-fifa/
09.maio.2014 04:33:36


Blatter anuncia que vai concorrer a um 5o. 

mandato na Fifa

Suíço está há 38 anos na Fifa. Mas acredita que sua missão “ainda não terminou”. Decisão deve dominar Congresso da Fifa em São Paulo, em junho

GENEBRA – Com 78 anos, Joseph Blatter anuncia que vai disputar mais uma eleição e quer um quinto mandato consecutivo como presidente da Fifa. O suíço fez o anúncio ao jornal Blick, publicado na manhã de hoje pela Europa e o assunto deve dominar o Congresso da Fifa que ocorre antes da Copa do Mundo, em São Paulo.
A disputa pelo poder na Fifa conta ainda com Jerome Champagne, um diplomata e ex-alto dirigente da Fifa, e a grande expectativa é se Michel Platini, presidente da Uefa, anunciará ou não sua candidatura.
A votação está marcada para ocorrer em 2015. Mas a disputa pelos votos já é intensa. Blatter já viaja o mundo em busca de apoio, enquanto seus concorrentes tentam minar sua campanha.
Blatter, que está na Fifa há 38 anos e que acumula já quatro mandatos desde 1998, agora quer bater todos os recordes de seu antecessor, o brasileiro João Havelange e que tinha comandado a entidade por 24 anos. “Meu mandato está quase terminado. Mas minha missão ainda não”, declarou Blatter ao Blick. “Lanço-me a uma nova turnê”, disse.
Nesta semana, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, declarou que se Blatter se apresentasse como candidato, o processo eleitoral estaria terminado e que não haveria lugar para os concorrentes.
Antes de ser obrigado a deixar a CBF, Ricardo Teixeira era cotado como um dos candidatos para as eleições de 2015. Blatter considerava o brasileiro como seu rival mais ameaçador.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Brasil terá os estádios mais caros do Mundo...

Copa 2014


16 de dezembro de 2013 | 8h 29 


Brasil terá estádios mais caros do mundo, diz estudo

JAMIL CHADE - Agência Estado
Com o prazo da Fifa se esgotando para a entrega dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, um recorde já está garantido para o Brasil: o País ergueu os estádios mais caros do mundo. Um estudo da consultoria KPMG levantou o custo de cada assento nos estádios construídos pelo mundo. Uma comparação com os valores oficiais dos estádios brasileiros revela que um dos legados do Mundial será a coleção dos estádios mais caros do planeta.
Dos 20 mais caros, dez deles estão no Brasil. Já pelos cálculos de institutos europeus, a Copa de 2014 consumiu mais que tudo o que a Alemanha gastou em estádios para a Copa de 2006 e a África do Sul, em 2010.
Seja qual for o ranking utilizado e a comparação feita, a constatação é de que nunca se gastou tanto em estádios como no Brasil nesses últimos anos. A KPMG, por exemplo, prefere avaliar os custos dos estádios levando em conta o número de assentos, e não o valor total. Isso porque, segundo os especialistas, não faria sentido comparar uma arena de 35 mil lugares com outra de 70 mil.
Com essa metodologia, os dados da KPMG revelam que o estádio mais caro do mundo é o renovado Wembley, na Inglaterra, onde cada um dos assentos saiu por 10,1 mil euros (R$ 32,4 mil). O segundo estádio mais caro também fica em Londres. Trata-se do Emirates Stadium, do Arsenal, onde cada lugar custou 7,2 mil euros (R$ 23,3 mil). Mas a terceira posição é do Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Com custo avaliado em R$ 1,43 bilhão, o estádio tem um gasto por assento de R$ 20,7 mil, ou 6,2 mil euros. Na classificação, o Maracanã aparece na sétima posição, mais caro que a Allianz Arena de Munique. Manaus vem na 10ª colocação, com praticamente o mesmo preço por assento do estádio do Basel, situado em um dos países com os maiores custos de mão de obra do mundo, a Suíça.
O estádio do Corinthians, em Itaquera, seria o 12º mais caro do mundo, seguido pelas Arenas Pantanal, Pernambuco, Fonte Nova e Mineirão. Todos esses seriam mais caros do que estádios como o da Juventus, em Turim, considerada a arena mais moderna da Itália e usada como exemplo de gestão. O Castelão e o estádio de Natal também estão entre os 20 mais caros do mundo. Se o ranking fosse realizado considerando os custos totais dos estádios, o Mané Garrincha seria o segundo mais caro do mundo, com o Maracanã aparecendo na quarta posição.
Para o prestigiado Instituto Braudel, na Europa, os custos dos estádios no Brasil também surpreenderam. Em colaboração com a ONG dinamarquesa Play the Game, a entidade publicou nesta semana levantamento que revela que, em média, cada assento nos doze estádios brasileiros custaria US$ 5,8 mil (R$ 13,5 mil). O valor é superior ao das três últimas Copas. Na África do Sul, em 2010, a média foi de US$ 5,2 mil (R$ 12,1 mil). Na Alemanha, em 2006, US$ 3,4 mil (R$ 7,9 mil). Já no Japão, em 2002, chegou a US$ 5 mil (R$ 11,6 mil).
Em termos absolutos, o gasto total com os estádios bate todos os recordes. Se todo o gasto de sul-africanos em 2010 e alemães em 2006 for adicionado, não se chega ao total que foi pago no Brasil para 2014, mais de R$ 8 bilhões. Em apenas nove meses, o valor aumentou em quase R$ 1 bilhão, segundo dados oficiais do Comitê Organizador Local (COL), em sua quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade.
SEM EXPLICAÇÃO - Jens Alm, analista do Instituto Dinamarquês para o Estudo dos Esportes e autor do levantamento dos dados sobre estádios da Copa, insiste que a inflação e os custos dos estádios no Brasil não têm explicação. "Quando um país quer receber uma Copa, é normal que queira mostrar estádios bonitos. Mas nada explica os preços tão elevados no Brasil e porque são tão mais elevados do que na Alemanha e na África do Sul", disse.
Henrick Brandt, diretor do Departamento de Esportes da Universidade de Aarhus, também aponta para os custos elevados das obras no Brasil. "Os dados são surpreendentes", indicou. "Um dos debates agora é o que será feito para tornar esses locais rentáveis, principalmente os estádios públicos", alertou.