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sábado, 14 de março de 2015

Primeiro transplante de pênis do mundo.... // Tribuna da Bahia



Mundo

Médicos fazem primeiro transplante de pênis do mundo na África do Sul

por
Acorda Cidade
Publicada em 14/03/2015 11:31:39
Foto: Divulgação
Médicos da África do Sul realizaram com sucesso o primeiro transplante de pênis do mundo, em um jovem que teve seu órgão amputado após problema em um ritual de circuncisão, informou o hospital responsável nessa sexta-feira (13.03).
De acordo com informações, o transplante de nove horas de duração, que aconteceu em dezembro do ano passado, foi parte de um estudo piloto do hospital Tygerberg, na Cidade do Cabo, e da Universidade Stellenbosch para ajudar muitos homens que perdem seus pênis em rituais de circuncisão mal-feitos todos os anos.
A cirurgia só foi divulgada nesta sexta, meses após sua realização, depois que os médicos verificaram que o paciente se recupera bem. O jovem paciente teve recuperação total do órgão, disseram os médicos.
Achar um doador de órgão foi um dois maiores desafios para o estudo, disse a universidade em nota. O doador foi um falecido que doou seus órgãos para transplante. Outros nove pacientes vão receber transplantes penianos como parte do estudo, mas ainda não está definido quando as operações vão acontecer.

sábado, 19 de julho de 2014

Lembranças de João Ubaldo Ribeiro > frases que o iG elegeu e mostrou

Veja frases do escritor João Ubaldo Ribeiro


O iG separou frases marcantes do escritor:
"Não me considero um homem de letras. Encaro com enorme tédio essa tal de literatura."
"A arte é uma forma de conhecimento."
"Quem peca é aquele que não faz o que foi criado para fazer."
"Não estou preocupado em conhecer os novos autores, esses que vão surgindo agora. Já li muito no passado, está bom."
""Quanto mais coroa fico, mais vou sentindo frio."
"Um romance são tantos romances quantos forem seus leitores."
"Duvido muito que um sujeito leia um livro cheio de hiperlinks. Não acredito na praticidade dessa mecânica do computador."
"Já estou chegando, ou já cheguei, à altura da vida em que tudo de bom era no meu tempo."
"Em tese, somos capazes de nos apaixonar por tantas pessoas quantas sejamos capazes de lembrar, o limite é este, não um ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco, ou dezessete, todos esses números são arbitrários, tirânicos e opressores."
Sobre receber o Prêmio Camões: "Para ser sincero, não acho nada demais. Acho que eu ganhei porque eu mereço."
    Texto

    sábado, 12 de julho de 2014

    Mundo bizarro... / N ew York Times, iG

    Com morto sentado ou em ringue de boxe, velórios nos EUA imitam poses das vidas - New York Times - iG http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/2014-06-25/com-morto-sentado-ou-em-ringue-de-boxe-velorios-nos-eua-imitam-poses-das-vidas.html


    Com morto sentado ou em ringue de boxe, velórios nos EUA imitam poses das vidas



    'Pessoas pediram todo o tipo de velório. Até agora só fizemos seis, porque as pessoas que pediram ainda não morreram'

    NYT
    Reprodução
    Em seu velório, Angel Luis Pantojas teve seu corpo exposto de pé contra uma parede em Porto Rico
    Durante toda a semana retrasada, pessoas ligaram para Louis Charbonnet para descobrir como deveriam evitar ficar deitadas em seus velórios. Organizadores de velórios fizeram ligações e também pessoas com pedidos específicos, como uma mulher que queria ser vista perto de sua panela pela última vez.
    As ligações começaram a chegar à Casa Funerária Charbonnet-Labat durante sua exposição de 12 de junho de Miriam Burbank, que morreu aos 53 anos e ficou durante seu funeral sentada a uma mesa com capacetes em miniatura do New Orleans Saints, uma lata da cerveja Busch em uma das mãos e um cigarro entre os dedos, da mesma forma como passou vários de seus dias quando viva.
    Informações sobre o conceito começaram a se espalhar, centenas apareceram, as notícias voaram na internet e agora aqui estava Charbonnet recebendo um telefonema de um organizador de funerais na Austrália.
    O serviço para Burbank foi o segundo desse tipo organizado por Charbonnet e o terceiro em Nova Orleans em dois anos. Mas houve outros em outros lugares, mais notavelmente em San Juan, Porto Rico. Exposições lá em anos recentes incluíram um paramédico exposto atrás do pneu de sua ambulância e, em 2011, um homem vestido para a ocasião como Che Guevara, cigarro na mão e sentado na posição de um índio.
    “Nunca disse que foi a primeira vez", disse Charbonnet, que mencionou o funeral de 1984 de Willie Stokes Jr., um apostador de Chicago conhecido como Banana, que ficou sentado durante seu velório atrás de um pneu de um caixão construído para parecer com um Cadillac Seville.

    quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

    Estuprador foi executado ontem por assassinato e estupro de menino de 9 anos nos EUA... O crime aconteceu em 1995

    Imigrante cubano é executado por estupro e assassinato de menino nos EUA

    Por Reuters 

    Juan Carlos Chavez estuprou menino de 9 anos em 1995. Depois, esquartejou corpo e guardou em potes de plástico

    Reuters
    Um imigrante cubano foi executado com injeção letal na quarta-feira pelo sequestro, estupro e assassinato em 1995 de um menino de 9 anos do sul da Flórida, disse uma porta-voz do governador.
    AP
    O cubano Juan Carlos Chavez está (estava) no corredor da morte na Flórida, EUA. Acusado de estuprar, sequestrar e matar um menino, ele recebeu uma injeção letal (9/1/2007)
    Juan Carlos Chavez, que confessou o assassinato de Jimmy Ryce, foi executado na Prisão Estadual da Flórida em Starke, às 23h17 (horário de Brasília) de quarta-feira, disse Jackie Schutz, porta-voz do governador Rick Scott.
    Uma lei da Flórida aprovada após o crime abre caminho para que agressores sexuais presos sejam mantidos na prisão se houver probabilidade de que podem voltar a cometer crimes. A lei foi replicada em todos os EUA.
    A execução, que foi acompanhada pelo pai de Ryce, chegou a ser brevemente adiada por causa de um recurso à Suprema Corte, que foi negado.
    O Departamento de Correções disse que a última refeição de Chavez foi bife com batatas fritas, sorvete de morango, frutas e suco de manga. Ele não recebeu visitas.
    Em comunicado escrito divulgado pelo Estado após sua morte, Chavez não expressou remorso dizendo que "nenhum de nós pode julgar os pecados dos outros".
    "Duvido que exista qualquer coisa que eu possa dizer que vá satisfazer a todos, ainda mais aqueles que veem em mim nada além do que alguém que merece punição", escreveu.
    Chavez, que era trabalhador agrícola e não tinha ficha criminal, sequestrou Ryce com uma arma quando ele saía do ônibus escolar em Redland, uma área agrícola ao sul do condado de Miami-Dade.
    Ele então levou o garoto para seu trailer e o estuprou. Quando Jimmy tentava escapar, Chavez atirou nele pelas costas, o esquartejou e escondeu seu corpo em potes de plástico.
    Chavez chegou ao sul da Flórida em uma jangada, vindo de Cuba com outras duas pessoas em 1991. Pouco se sabe sobre seus antecedentes ou família, que permaneceu em Cuba.
      Leia tudo sobre: eua • cuba • pena de morte • pedofilia • juan carlos chavez

      sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

      Diante da incerteza da economia argentina governo flexibiliza medidas limitativas ao dólar ....

      Argentina flexibiliza medidas de restrição ao dólar

      BBC


      Decisão foi tomada dois depois de a moeda do país, o peso argentino, sofrer a maior desvalorização frente à moeda americana nos últimos 12 anos

      BBC  - Atualizada às 
      O governo da Argentina anunciou nesta sexta-feira (24) o relaxamento de medidas de restrição à compra de dólares e de outras moedas estrangeiras. A decisão foi tomada dois depois de a moeda do país, o peso argentino, sofrer a maior desvalorização frente à moeda americana nos últimos 12 anos.
      Desde o início de janeiro deste ano, o peso já caiu mais de 20% frente ao dólar. Na abertura do pregão desta sexta-feira, a moeda americana operava em alta e valia 7,90 pesos argentinos.
      BBC
      Relaxamento ocorre um dia depois de maior desvalorização do peso frente ao dólar em 12 anos
      De acordo com o governo, as medidas de controle, que haviam sido impostas para operações de câmbio, serão flexibilizadas a partir da próxima segunda-feira, dia 27.
      O chefe de gabinete da Presidência argentina, Jorge Capitanich, também informou que a taxa adicional que incide sobre a aquisição de mercadorias em doláres seria reduzida e que a compra da moeda americana para fins de poupança voltaria a ser autorizada.
      "Decidimos autorizar a aquisição de dólares para fins de poupança", afirmou Capitanich durante uma coletiva de imprensa, na qual não foram permitidas perguntas.
      Capitanich, que estava acompanhado pelo ministro da Economia do país, Axel Kicillof, explicou que a compra de dólares seria permitida "de acordo com a renda declarada do indivíduo".
      Ele acrescentou que o governo também decidiu reduzir "a alíquota do imposto de 35% para 25% que incide sobre as transações em moeda americana realizadas com cartão de crédito no exterior".
      Críticas
      Segundo Ignácio de los Reyes, correspondente da BBC Mundo - , o serviço hispânico da BBC - em Buenos Aires, "a restrição à compra de dólares para a poupança ou 'armadilha cambial', como era chamada pelos críticos do governo, foi uma das medidas mais impopulares da gestão da presidente Cristina Kirchner em um país ainda fortemente influenciado pelo dólar".
      Em meio à incerteza da economia do país, milhares de argentinos ainda usam a moeda americana para a aquisição de casas ou para fins de poupança, uma herança dos tempos de paridade entre o peso e o dólar.
      Até a crise de 2001, que resultou na declaração de moratória da Argentina, a moeda do país tinha o mesmo valor nominal da divisa americana.
      Ainda não se sabe, entretanto, se a medida valerá também para a compra de dólar para viagens ao exterior.
      Várias tentativas do governo para "pesificar" a economia não foram bem recebidas por setores da classe média, que protestaram contra as restrições impostas à compra de moeda estrangeira.

        quinta-feira, 18 de julho de 2013

        No Brasil as mortes violentas aumentaram mais de 300% em 30 anos

        http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-07-18/homicidios-de-jovens-crescem-3261-no-brasil-mostra-mapa-da-violencia.html

        Homicídios de jovens crescem 326,1% no Brasil, mostra Mapa da Violência

        Por Agência Brasil  - Atualizada às 

        Das mortes entre as entre 14 e 25 anos, em 2011, 73,2% foram de forma violenta, revela estudo

        Agência Brasil
        A violência contra os jovens brasileiros aumentou nas últimas três décadas de acordo com o Mapa da Violência 2013: Homicídio e Juventude no Brasil, publicado nesta quinta-feira (18) pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), com dados do Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou suicídio – cresceram 207,9%. Se forem considerados só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Dos cerca de 34,5 milhões de pessoas entre 14 e 25 anos, em 2011, 73,2% morreram de forma violenta. Na década de 1980, o percentual era 52,9%.
        Divulgação
        Capa do estudo Mapa da Violência 2013
        “Hoje, com grande pesar, vemos que os motivos ainda existem e subsistem, apesar de reconhecer os avanços realizados em diversas áreas. Contudo, são avanços ainda insuficientes diante da magnitude do problema”, conclui o estudo.
        O homicídio é a principal causa de mortes não naturais e violentas entre os jovens. A cada 100 mil jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram praticados contra pessoas entre 14 e 25 anos. Os acidentes com algum tipo de meio de transporte, como carros ou motos, foram responsáveis por 27,7 mortes no mesmo ano.
        Segundo o mapa, o aumento da violência entre pessoas dessa faixa etária demonstra a omissão da sociedade e do Poder Público em relação aos jovens, especialmente os que moram nos chamados polos de concentração de mortes, no interior de estados mais desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de turismo predatório; em áreas com domínio territorial de quadrilhas, milícias ou de tráfico de drogas; e no arco do desmatamento na Amazônia que envolve os estados do Acre, Amazonas, de Rondônia, Mato Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão.
        De acordo com o estudo, a partir “do esquecimento e da omissão passa-se, de forma fácil, à condenação” o que representa “só um pequeno passo para a repressão e punição”. O autor do mapa, Julio Jacobo Waiselfisz, explicou à Agência Brasil que a transição da década de 1980 para a de 1990 causou mudanças no modelo de crescimento nacional, com uma descentralização econômica que não foi acompanhada pelo aparato estatal, especialmente o de segurança pública. O deslocamento dos interesses econômicos das grandes cidades para outros centros gerou a interiorização e a periferização da violência, áreas não preparadas para lidar com os problemas.
        Outros anos: 2013: Mortes por arma de fogo cresceram 346% em 30 anos no País Mapa da violência/mulheres: Mais de 43 mil mulheres foram mortas na última década Negros: Homicídios de negros crescem 5,6% em 8 anos, enquanto de brancos caem 24,8% Mapa da Violência 2012: Cinco municípios do Nordeste estão entre os dez mais violentos Mapa da Violência 2011: Em 10 anos, Nordeste tem escalada de mortes violentasMapa da Violência 2010: Mapa da Violência mostra que uma mulher é morta cada duas horas Mapa da Violência 2009: Cidades do interior lideram homicídios no País
        “O malandro não é otário, não vai atacar um banco bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a segurança está atrasada e deficiente, gerando um novo desenho da violência. Não foi uma migração meramente física, mas de estruturas”, destacou Waiselfisz.
        Nos estados e capitais em que eram registrados os índices mais altos de homicídios, como em São Paulo e no Rio de Janeiro, houve redução significativa de casos, devido aos investimentos na área. São Paulo, atualmente, é o estado com a maior queda nos índices de homicídios de jovens nos últimos 15 anos (-86,3%). A Região Sudeste é a que tem o menor percentual de morte de jovens por causas não naturais e violentas (57%).
        Em contraponto, Natal (RN), considerado um novo polo de violência, é a capital que registrou o maior crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24 anos – 267,3%. A região com os piores índices é a Centro-Oeste, com 69,8% das pessoas nessa faixa etária mortas por homicídio.
          Leia tudo sobre: mapa da violência 2013 • homicídios • morte de jovens
          Texto

          domingo, 23 de junho de 2013

          Um terço dos homens são predadores

          Um terço das mulheres sofre violência doméstica no mundo, diz OMS
          Quase 40% das mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus maridos. Organização Mundial de Saúde considera problema "epidemia global de saúde"
          Postada em: 21/06/2013 ás 10:31:26Link:


          Publicidades Surgiu-22
           Mais de um terço de todas as mulheres do mundo são vítimas de violência física ou sexual, o que representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas, disse um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (20).

          A grande maioria das mulheres sofre agressões e abusos de seus maridos ou namorados, e sofrem problemas de saúde comuns que incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outras doenças mentais, diz o relatório.

          "Esta é uma realidade cotidiana para muitas, muitas mulheres", disse Charlotte Watts, especialista em política de saúde na Escola de Higiene & Medicina Tropical de Londres e uma dos autores do relatório.


          O relatório concluiu que quase dois quintos (38%) de todas as mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus parceiros e que agressão por maridos ou namorado é o tipo mais comum de violência sofrida pelas mulheres.

          O relatório constatou que a violência contra as mulheres é uma das causas para uma variedade de problemas de saúde agudos e crônicos, que vão desde lesões imediatas, infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, à depressão e transtornos de saúde mental. Elas também são duas vezes mais propensas a abortar um filho indesejado.

          As mulheres que sofrem violência de seus parceiros são 1,5 vezes mais propensas a ter sífilis, clamídia ou gonorréia. E, em algumas regiões, incluindo a África sub-saariana, têm 1,5 vezes mais probabilidade de serem infectadas com o vírus da Aids, diz o relatório.

          “Como trabalho nesta área, os números não me surpreenderam”, afirmou ao iG Karen Devries, outra coautora do estudo. “Mas acredito que para muitos, eles serão chocantes, porque a violência doméstica acontece no âmbito íntimo e as mulheres não se sente à vontade de divulgar suas experiências, então muitos não compreendem a magnitude do problema”.

          “Cada país deve estabelecer suas própria soluções para o problema,” continua Karen. “Ainda temos que aprender o que causa a violência, mas existem exemplos promissores em alguns países. Por exemplo, um programa na África do Sul diminuiu a violência pela metade em dois anos”.

          A OMS está emitindo orientações para os profissionais de saúde sobre como ajudar as mulheres que sofrem violência doméstica ou sexual. Eles salientam a importância em treinar os profissionais de saúde para reconhecer quando as mulheres podem estar em risco de ser agredida pelo parceiro e saber como agir.

          Em um comunicado que acompanha o relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a violência causa problemas de saúde com "proporções epidêmicas", acrescentando: "os sistemas de saúde do mundo podem e devem fazer mais pelas mulheres que sofrem violência."

          domingo, 2 de junho de 2013

          Ideia nova ! Balada na hora de almoço...

          Balada na hora do almoço faz sucesso em Nova York

          Criada na Suécia, festa diurna serve bebidas alcoólicas e propõe tirar os trabalhadores da frente do computador por algumas horas

          NYT * 


          NYT
          Na hora do almoço, Laurie Batista costuma pegar uma salada perto da agência de publicidade no distrito Flatiron, onde trabalha como assistente executiva, e comer em sua mesa. Mas em uma ensolarada sexta-feira de abril, logo após o almoço, Laurie, 31 anos, entrou em um táxi com três colegas de trabalho rumo à Marquee, uma casa noturna. Depois de esperar em uma longa fila (e chamar a atenção da polícia, que queria saber o que estava acontecendo), ela trocou um tíquete de bebida por um coquetel grátis de vodca com ponche de frutas. Meia hora depois, estava usando óculos wayfarer com lentes roxas, balançando um bastão luminoso e cantando a música de Warren G, "Regulate".
          Balada na hora do almoço: Stephanie Neptune toca em uma Lunch Beat. A festa, que começou na Suécia, hoje é realizada no club Slate, em Nova York. Foto: NYT
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          Perto dela, um cara de All Star fazia o passo moonwalk atravessando a pista de dança. Luzes estroboscópicas eram refletidas em um globo espelhado. O suor brilhava nos rostos. Os gritos ecoavam. Era meio-dia, mas, dentro da Marquee, poderia ser 2 horas da manhã.
          Laurie foi uma das mais de 300 pessoas que compareceram à última Lunch Break (em tradução livre, “horário de almoço”), uma série de festas grátis no meio do dia, realizadas pelo Flavorpill, guia de cultura online, e pela vodca Absolut. A Lunch Break, inaugurada há cerca de um ano, é a mais estridente de um grupo de festas dançantes realizadas na hora do almoço que são tendência em Nova York e ao redor do mundo. O objetivo: fazer a massa viciada em computadores se mover e dançar, frequentemente com a lubrificação do álcool.
          "Vamos chamá-la do que ela realmente é: uma festa divertida, durante o dia, para as pessoas se curtirem durante uma hora", disse Sascha Lewis, fundador da Flavorpill.
          Uma festa dançante em um dia de trabalho representa um certo desafio. Há problemas com a vestimenta e, para aqueles que costumam almoçar em suas próprias mesas, desculpas a inventar.
          E como você consegue que jovens profissionais, que descobrem sobre essas festas pela internet mas frequentemente chegam sem saber exatamente onde se meteram, dancem assim que chegam à balada? Na Lunch Break, o coquetel grátis ajuda – "É só um drinque; não dá pra ficar bêbada", disse Kiran Sachdeva, aluna da Faculdade de Administração da Universidade de Nova York –, mas o DJ tem a maior responsabilidade.
          "Eles me disseram, bem na porta, para dar um gás na festa", disse Ahmir Thompson, DJ e baterista da banda de hip-hop e soul The Roots. Conhecido como Questlove, ele forneceu a trilha sonora de três Lunch Breaks, levantado a multidão com um mix de hip-hop dos anos 90 e hits absurdos da cultura pop (um trecho da música-tema do desenho animado "Inspetor Bugiganga" provocou gritos de aprovação na Marquee).
          Ele também pede que haja o mínimo de luz possível, uma tela escura para os bastões luminosos e luzes estroboscópicas. "As pessoas dançam mais quando sabem que não estão sendo observadas", disse ele.
          “Clube da Luta”
          A Lunch Break começou em agosto de 2012, depois que os marqueteiros da Absolut, parceira frequente da Flavorpill em eventos, falaram com Lewis sobre uma festa ao meio-dia que estava fazendo sucesso na Suécia – a Lunch Beat, fundada por Molly Range, indiscutivelmente a mãe desse minimovimento.
          NYT
          Balada na hora do almoço: a pista da Lunch Break, em Nova York


          Molly, 29 anos, cujo outro emprego é desenvolver aplicativos para smartphones, disse que se inspirou no filme de David Fincher, "Clube da Luta", sobre empresários de colarinho branco que formaram sociedades secretas para baterem uns nos outros.
          "No começo, eu sonhava que ela a Lunch Beat seria uma espécie de 'ordem secreta'", ela escreveu por e-mail. Molly imaginava "homens e mulheres saindo secretamente de garagens, casas noturnas fechadas e bares escondidos, brilhando com o suor da pista de dança, e voltado para o trabalho às 13 horas".
          Seu primeiro evento foi em uma garagem de Estocolmo em 2010; 14 pessoas compareceram. Hoje, ela preside mais de 50 eventos Lunch Beat ao redor do mundo, incluindo um em Nova York.
          Embora essas festas comecem com a palavra "almoço", a comida é um adendo. "Nós não queríamos um buffet enorme porque isso desviaria a atenção das pessoas do fato de que é uma festa dançante", disse Lewis. "Não é 'pegue seu almoço, sente e coma um pratão de comida'."
          Todos os organizadores se recusaram a dizer quanto custa dar uma festa. A Lunch Beat recupera o dinheiro gasto com o DJ, as comidas e o site com o valor dos ingressos, geralmente entre 10 e 15 dólares. Molly diz que nem ela nem os organizadores locais recebem compensação monetária.
          Segundo Lewis, o principal propósito das festas é contra-atacar os efeitos entorpecentes de uma cultura cada vez mais digitalizada.
          "Isso dá vida à nossa missão", disse, completando que a companhia planejava expandir o evento para mais cinco cidades neste verão. "Levante do sofá, saia de perto do computador e vá viver novas experiências".
          No Brasil
          Em São Paulo, as primeiras baladas na hora do almoço foram promovidas pela marca de chicletes Trident. Entre março e abril deste ano, o Royal Club, no centro, recebeu baladeiros dispostos a dançar das 12h às 15h.
          Mas, por aqui, a ênfase foi nas comidas. O evento anunciava “comidas e bebidas não-alcoólicas” à vontade, combinadas à pista, DJ e iluminação de festa.
          (* Por Sheila Marikar, com complemento da redação iG São Paulo)