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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pelo jeito a averiguação da morte da menina Grazielly - foto - vai embaralhar com tantas testemunhas para serem ouvidas...



Grazielly, 3, que morreu após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral de SP
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Grazielly, 3, que morreu após ser atropelada por um jet ski em Bertioga, no litoral de São Paulo

Um homem e uma mulher saíram da delegacia de Bertioga por volta das 12h. Outra testemunha é esperada para prestar depoimento ainda hoje.
Segundo o advogado da família da menina morta, José Beraldo, a mulher disse que viu o caseiro levando o jet ski para a praia, contradizendo o depoimento de ontem de Erivaldo Francisco de Moura. Ele havia negado que entregou o equipamento para o adolescente.
Ainda de acordo com o advogado da família, a testemunha afirmou que viu os dois adolescentes em cima do jet ski empinado e a queda deles. Ela ainda relatou que o jet ski quase atropelou seus filhos na praia e chegou a atingir outra criança que ficou desacordada na areia antes de matar Grazielly.


DEPOIMENTOS
Ontem (23) foram ouvidos a mãe, o pai, dois tios da menina e um funcionário da casa onde o garoto suspeito de estar com o jet ski estava hospedado.
O jovem de 13 anos -- até então a polícia vinha divulgando que ele tinha 14 anos --deve ser ouvido pela polícia até segunda-feira (27), de acordo com a polícia.
O depoimento estava previsto para ontem, mas o adolescente não compareceu à delegacia.
"Não há nenhuma intenção da defesa de criar qualquer embaraço à apuração da verdade. Vamos trazer o garoto para ser ouvido, mas exijo o respeito que a lei dá ao menor. Esse assédio em submeter o garoto de 13 a uma situação constrangedora é absolutamente inviável", disse o advogado do adolescente, Maurimar Bosco Chiasso. Segundo Chiasso, os pais do menino devem comparecer à polícia junto com ele. - (agora é tarde...)
Para o advogado da família da menina atropelada, José Beraldo, os envolvidos devem responder por homicídio com dolo eventual e por omissão de socorro.
"O caseiro já informou que o proprietário da casa é o empresário José Cardoso e que os jovens haviam pego o jet ski e levado para a praia. Então houve autorização do proprietário", disse. Beraldo disse que levará uma testemunha do crime para depor amanhã.


O delegado afirmou que, a princípio o caso seria de homicídio culposo (sem intenção) e que só o adolescente responderia pelo crime. O dono do jet ski responderia a primeira vista por danos patrimoniais causados.
Júnior afirmou ainda que não identificou o outro adolescente que estava com o adolescente suspeito no momento do acidente.
ACIDENTE
Grazielly Almeida Lames, 3, brincava na areia com a mãe na praia de Guaratuba quando foi atingida na cabeça por um jet ski em alta velocidade, segundo a polícia. Testemunhas relataram que um adolescente dirigia o jet ski.
O socorro teria demorado cerca de 40 minutos. A menina foi levada para o hospital municipal pelo Águia da PM, mas não resistiu.
Ainda de acordo com a polícia, o adolescente que conduzia o jet ski abandonou o veículo e fugiu.
A família da menina mora na cidade de Artur Nogueira (145 km de SP) e passava o Carnaval no litoral.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

No país do eufemismo um rapaz dirigindo um jet ski pode ser um zumbi....

Viver é muito perigoso. No Brasil, então, nem se fala.... Esse é o caso de uma menina que visitava uma praia pela primeira vez aos 3 anos de idade. O menino que pilotava a moto-dágua, todo mundo viu o garoto em cima do veículo que matou a garota e agora covardemente, o advogado dele diz "ele não dirigia a máquina"... Deveria ser um zumbi. Mas, ele está certo. A Constituição do Brasil, claro, diz que se pode mentir mesmo numa situação como a que ele defende...  O Brasil é assim: ou você se amolda a ele ou vai ficar choramingando pelos cantos.

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/advogado-adia-depoimento-de-jovem-que-atropelou-bebe-com-jet-ski.html

23/02/2012 14h46 - Atualizado em 23/02/2012 16h17

Ele diz que busca evitar assédio da imprensa sobre o garoto.
Pais de menina atropelada chegaram a Bertioga para depor nesta quinta.

Letícia MacedoDo G1 SP

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O advogado Maurimar Bosco Chiasso, que defende o adolescente suspeito de atropelar e matar com um jet ski a menina Grazielly Almeida Lames, de 3 anos, afirmou que seu cliente não prestará depoimento nesta quinta-feira (24) na delegacia de Bertioga, no litoral paulista, como previsto. Ele atribuiu a decisão de adiar o depoimento ao assédio da imprensa. "Não há condição de esse jovem ser ouvido em face de tamanho assédio", afirmou.
O advogado disse que o adolescente e os pais dele serão ouvido posteriormente. "Ninguém está se subtraindo a responsabilidade alguma", afirmou Chiasso. Os pais da garota chegaram para prestar depoimento às 14h. Por volta das 15h, ainda não haviam deixado a delegacia.
O acidente aconteceu no sábado de carnaval, na Praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo testemunhas, o adolescente pilotava o jet ski em alta velocidade quando atingiu Grazielly. Ela brincava na areia perto da mãe e foi socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar, mas já chegou sem vida ao Hospital Municipal de Bertioga. 
O advogado José Beraldo, que defende os interesses da família da vítima, diz que vai pedir indenização e a internação do adolescente na Fundação Casa. O advogado da família do suspeito, por sua vez, afirma que o garoto não pilotava o jet ski. Alega que ele só deu a partida sem saber como funcionava o equipamento.
Segundo o delegado Marcelo Rodrigues, foi instaurado inquérito para apurar homicídio culposo (sem intenção de matar). Caso fique comprovado que algum adulto autorizou o adolescente a guiar o jet ski, ele poderá responder ao crime por ter assumido o risco de matar ao permitir que um menor de idade pilotasse a embarcação. Como é menor de 18 anos de idade, o garoto poderá responder a um ato infracional pela morte de Grazielly, segundo determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)