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sábado, 28 de maio de 2016

"Lula é ladrão e Dilma é louca, dizem Renan e Sérgio Machado em nova gravação."

sábado, 28 de maio de 2016

Lula se livrou da roubalheira do Mensalão porque não houve investigação, diz Renan Calheiros

Lula é ladrão e Dilma é louca, dizem Renan e Sérgio Machado em nova gravação.


Em mais um trecho das gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirma que o ex-presidente Lula não foi processado à época do mensalão por falta de investigação dos pagamentos feitos ao marqueteiro Duda Mendonça. O publicitário recebeu cerca de R$ 10 milhões em contas no exterior e reconheceu à CPI dos Correios, em 2005, que o dinheiro era oriundo de caixa dois. Duda disse, inclusive, que os repasses foram feitos pelo empresário Marcos Valério Fernandes, uma das peças centrais do esquema de corrupção. As informações foram divulgadas pelaFolha neste sábado.

Durante a conversa com Sérgio Machado, gravada como parte de acordo de delação premiada feita pelo ex-presidente da Transpetro com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Renan questiona a falta de investigação mesmo depois do depoimento prestado por Duda Mendonça. O publicitário foi responsável pela campanha de 2002, quando Lula foi eleito presidente pela primeira vez após três derrotas consecutivas.

"Ele (Lula) tem R$ 30 milhões
em caixa. uma cagada"

Machado - O Duda fez a delação, e disse que recebeu o dinheiro fora. E ninguém nunca investigou quem pagou, né? Este é que foi o segredo”, avalia o peemedebista. Machado, então, relembra que, durante seu governo, Lula “não fez”, em provável referência aos esquemas de corrupção e caixa dois. Entretanto, o ex-senador destaca: “Quando chegou no final do governo botou na real. Aí [inaudível] umas besteiras, como a Marisa diz, besteira. Ele tem 30 milhões em caixa. Como é que não comprou um apartamento, uma p*** [inaudível]. P***, umas m***, um sítio m***, um apartamento m***”, 
Renan - Apartamento bancário! Da Bancoop.
Machado - Duzentos metros quadrados, Renan. Quer dizer, foi uma cagada enorme, e aí ele se fodeu. Porque ele não fez no governo. Ele armou depois, naquela Sete, naquela Sete que armou. Inclusive tentaram [inaudível]. E ali foi o Gabrielli, junto com uma turma, armaram aquilo, foi outra cagada”, responde Sérgio Machado. 
Renan - Outra cagada.
Machado - Dilma é uma louca.Dilma deveria ter “apagado o incêndio”: “Ela viu essa p*** e achou que dava. Renan, se você está no governo e começa o incêndio, estando ou não no meio, você tem que apagar, tá dando merda. Você não pode deixar o fogo subir. Esses são os caras. Não podemos deixar essa porra para baixo de jeito nenhum.

"A Odebrecht vai pegar direto
na veia da Dilma"

RENAN - [inaudível]… A Odebrecht ficou de pagar [...].
MACHADO - Quem mais contribuiu para ela [Dilma]?
RENAN - O negócio do João. Só que…[inaudível] Então ela fingia que estava [inaudível].
MACHADO - [Inaudível] Isso ia dar problema, esteve com ela e falou isso, e os donos não deram nenhuma importância. Agora, o que está incomodando muito a Odebrecht, que eu soube, isso eu já soube, é que recebeu caixa dois no exterior em todos esses mercados que a Odebrecht apurava e o pessoal está puto com ela.
RENAN - É. E o João Santana soube e continuou fazendo campanha, ganhar dinheiro. Só daquele Eduardo, de Angola, a campanha custou 150 milhões.
MACHADO - É, eu sei. E agora eles estão putos porque agora estão… Vão responder em torno dela, comprovado, comprovadamente. E a Suíça enlouqueceu. Era o país mais seguro do mundo e virou o país mais inseguro do mundo. Então acho que tem que fazer, Renan, um processo… Porque todo político está assim. Não tem nenhum. Quem é que nunca pediu dinheiro? José Agripino, Aécio, Arthur, Aloysio.

"Lula ganha no pleno do STF.
Culpa de tudo é dessa louca, da Dilma".

RENAN - Mas você tem ideia do louco que é isso.
MACHADO - Tudo por causa dessa mulher aí. Renan, como esses caras nomeiam oito ministros do Supremo, oito! Para cima do Rio é tudo um bando de fanfarrão. Fux, não sei quem, não sei quem. A Rosa Weber não deu o negócio do Lula, rapaz.
RENAN - Não deu. Falei com o Lula outro dia…
MACHADO - Ele acha que ganha no pleno?
RENAN - Acha que gan… Tem que aguardar essa decisão.
MACHADO - Mas ele foi [inaudível]? Ele perdeu, o negócio dos procuradores, não deram.
RENAN - Aí porque é lobista, tem influência sobre a mulher. Mas toda vez a mulher fica contra. Eu quero é estar perdendo. Esse povo liga ‘presidente… de qualquer maneira tem acesso…’

CLIQUE AQUI para ler todo o material da Folha, na íntegra. 

Sarney diz em gravação : "Lula se arrependeu da eleição de Dilma""

28/05/2016 13h38 - Atualizado em 28/05/2016 16h30

Sarney relata em gravação que Lula se arrependeu da eleição de Dilma

'Ele me disse que o único arrependimento que ele tem', afirmou Sarney.
Instituto Lula diz que não há provas e que divulgação de gravação é 'nojenta'.

Do G1, com informações do Jornal Hoje









O ex-presidente José Sarney (PMDB-AP) afirma em uma conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  se arrependeu da escolha da presidente afastada Dilma Rousseff para sucedê-lo. A assessoria do Instituto Lula classificou a divulgação da conversa como "nojenta" (leia mais ao final desta reportagem).
A conversa foi gravada por Machado na casa do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). O ex-presidente da Transpetro, que gravou várias conversas com políticos do PMDB, teve acordo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No diálogo com Sarney, inédito, Machado e o ex-presidente falavam sobre a Dilma Rousseff e sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome de Lula não é citado diretamente, mas, para os investigadores, fica claro que a conversa é sobre ele.
SÉRGIO MACHADO - Agora, tudo por omissão da dona Dilma.  
JOSÉ SARNEY - Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos. 
Em gravação citada pelo jornal "Folha de S.Paulo" entre Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) o assunto também é Lula. Mas a conversa é sobre o suposto envolvimento do ex-presidente no esquema do mensalão do PT.
Segundo o jornal, Renan Calheiros afirma que Lula havia saído, ou seja, não processado no mensalão porque os pagamentos ao marqueteiro Duda Mendonça no exterior não foram investigados a fundo quando vieram a público.
RENAN CALHEIROS - Por que que o Lula saiu [não foi acusado no processo do mensalão]? Porque o Duda [Mendonça, marqueteiro] fez a delação – na época nem tinha [a lei]. O Duda fez a delação e disse que recebeu o dinheiro fora. E ninguém nunca investigou quem pagou, né? Este é que foi o segredo.
Duda Mendonça foi o marqueteiro da campanha vitoriosa de Lula em 2002. Ele acabou absolvido no julgamento do mensalão.
Neste trecho, também publicado pela "Folha", Renan e Machado se referem ao triplex e ao sítio que os investigadores afirmam que são de propriedade do ex-presidente. Lula nega ser o dono.
Os dois  citam uma quantia em dinheiro que Lula teria, sem mencionar a origem. Reportagem da revista "Veja" mostrou que a empresa de palestras de Lula teria faturamento semelhante à quantia citada por Machado.
MACHADO - ...botou na real. Aí [inaudível] umas besteiras, como a Marisa diz, besteira. Ele tem 30 milhões em caixa. Como é que não comprou um apartamento, uma p*** [inaudível]. P***, umas m***, um sítio m***, um apartamento m***.
Além de fazer as gravações, Sérgio Machado já deu vários depoimentos aos investigadores da Operação Lava Jato, que estão agora analisando todas essas informações trazidas pelo ex-presidente da Transpetro.
A delação premiada dele foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e, a partir de agora, começa uma nova etapa da apuração. O ex-presidente José sarney e os senadores Renan Calheiros e Romero Jucá podem ser chamados a dar explicações.
Versões dos citados
A assessoria de imprensa do Instituto Lula enviou nota na tarde deste sábado (28) na qual classifica como "nojenta" a divulgação das conversas gravadas e diz que não há provas que comprometam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"É simplesmente nojenta a divulgação de conversas armadas com a clara intenção de comprometer o ex-presidente Lula em ilícitos dos quais ele não participou. O vazamento ilegal dessas gravações é mais uma evidência de que, depois de investigar por mais de 2 anos, o Ministério Público Federal não encontrou sequer um fiapo de prova contra Lula. Porque Lula sempre agiu dentro da lei", diz o texto da nota.
presidente afastada Dilma Rousseff disse que que não vai comentar as declarações de José Sarney e de Sérgio Machado.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, também não vai comentar.
advogado de José Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o ex-presidente não vai responder sobre fragmentos do que está sendo vazado. E que pediu cópia da delação de Sérgio Machado ao STF para poder responder de forma contextualizada.
Antonio Carlos de Almeida Castro também é advogado de Duda Mendonça. Sobre o cliente, disse que a afirmação de que Lula não foi processado no mensalão por causa da delação do publicitário não tem sentido. Almeida Castro disse que duda não protegeu ninguém, foi processado criminalmente no mensalão e absolvido pelo plenário do Supremo.
A defesa do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que ele não pode se manifestar porque a delação ainda está sob sigilo.

Mais do mesmo... Lula e os de sempre

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA EXPLOSIVA DELAÇÃO DE PEDRO CORRÊA COM RELATO CONTUDENTE QUE ENVOLVE LULA NO PETROLÃO

A reportagem-bomba da revista Veja que chega às bancas nesta sexta-feira em virtude do feriadão, traz com exclusividade o conteúdo da delação premiada do ex-deputado Pedro Corrêa, do PP. Veja teve acesso aos 72 anexos da delação onde é reproduzido o diálogo em que Lula deu a ordem para montar o petrolão, como ficou conhecida a roubalheira que devastou a Petrobras e o Brasil.

Ao mesmo tempo, em reportagem correlata, a revista revela a existência de um complô para travar as investigações da Operação Lava Jato que seria operado, segundo a publicação, por líderes do PMDB.

Transcrevo abaixo um aperitivo da reportagem-bomba mas são necessárias algumas observações que julgo pertinentes. O texto de Veja parece relativizar os fatos quando afirma que a folha corrida de Pedro Correa contabiliza 40 anos de corrupção, desde o regime militar em diante, passando por todos os governos.


Entretanto, cabe um detalhe importante que esse texto de Veja não inclui, que é o fato de que a corrupção e a roubalheira que vêm sendo apuradas pela Lava Jato não se limitaram apenas ao enriquecimento ilícito dos envolvidos. O objetivo político atendia a um esquema de sorte a conferir a permanência do PT no poder indefinidamente. De quebra, como se sabe, os frutos dessa roubalheira também tiveram ramificação internacional dentro do esquema do Foro de São Paulo, organização comunista fundada por Lula e Fidel Castro em 1990 e que tem como objetivo a comunização de todo os continente latino-americano e Caribe chegando até à América Central. Isto tem de ser levado em consideração, tanto é que o mensalão provou que o objetivo do PT era obter o apoio total do Congresso Nacional com a aprovação de todos os projetos dos governos petistas, inclusive um que emasculava o Poder Legislativo com a criação dos famigerados "conselhos populares" emulando os sovietes criados na ex-URSS. Na prática é aquilo que se conceitua como "centralismo democrático", ou seja a ditadura do partido disfarçada pelos tais conselhos. O troço foi para o vinagre quando os políticos sentiram o cheiro de carne queimada. 

Esta é a leitura correta e verdadeira dos acontecimentos. Há a corrupção tendo em vista tão somente o enriquecimento ilícito. No caso presente, o fulcro da roubalheira tem um viés político muito claro que vai além da corrupção que comumente acontece em todos os países. É isto que tem de ser levado em consideração em qualquer análise que se faça, ou seja, o "objetivo político" dessa verdadeira destruição do Brasil e da liberdade dos brasileiros. Estava em curso sem a menor dúvida um golpe - aí sim - que transformaria o Brasil num lixão como Cuba e Venezuela. Em todas as ditaduras comunistas as coisas evoluíram assim. Nesses países comunistas vigora a eterna escassez de alimentos, principalmente. Após a debacle econômica e a inflação acelerada desaparece a classe média. Nivela-se tudo por baixo e sobra apenas uma casta que pode tudo e que se constitui no núcleo do poder. 

Portanto, Pedro Correia pode levar a sua história de sacanagens pelo caminho da galhofa, pode querer relativizar tudo e até mesmo fazer piada. Mas tal comportamento é vedado no que concerne ao jornalismo, como é também aos agentes públicos. 

Esta é a minha visão de todos esses fatos. Esta é a minha maneira de exercer o jornalismo e acredito que também reflete o que deseja praticamente a totalidade do povo brasileiro e os estimados leitores deste blog. Transcrevo o resumo da reportagem de Veja a seguir:
UM RELATO ESTARRECEDOR
Entre todos os corruptos presos na Operação Lava-Jato, o ex-deputado Pedro Corrêa é de longe o que mais aproveitou o tempo ocioso para fazer amigos atrás das grades. Político à moda antiga, expoente de uma família rica e tradicional do Nordeste, Corrêa é conhecido pelo jeito bonachão. Conseguiu o impressionante feito de arrancar gargalhadas do sempre sisudo juiz Sergio Moro quando, em uma audiência, se disse um especialista na arte de comprar votos. Falou de maneira tão espontânea que ninguém resistiu. Confessar crimes é algo que o ex-deputado vem fazendo desde que começou a negociar um acordo de delação premiada com a Justiça, há quase um ano. Corrêa foi o primeiro político a se apresentar ao Ministério Público para contar o que sabe em troca de redução de pena. Durante esse tempo, ele prestou centenas de depoimentos. Deu detalhes da primeira vez que embolsou propina por contratos no extinto Inamps, na década de 70, até ser preso e condenado a vinte anos e sete meses de cadeia por envolvimento no petrolão, em 2015. Corrêa admitiu ter recebido dinheiro desviado de quase vinte órgãos do governo. De bancos a ministérios, de estatais a agências reguladoras - um inventário de quase quarenta anos de corrupção.
VEJA teve acesso aos 72 anexos de sua delação, que resultam num calhamaço de 132 páginas. Ali está resumido o relato do médico pernambucano que usou a política para construir fama e fortuna. Com sete mandatos de deputado federal, Corrêa detalha esquemas de corrupção que remontam aos governos militares, à breve gestão de Fernando Collor, passando por Fernando Henrique Cardoso, até chegar ao nirvana - a era petista. Ele aponta como beneficiários de propina senadores, deputados, governadores, ex-governadores, ministros e ex-ministros dos mais variados partidos e até integrantes do Tribunal de Contas da União.
Além de novos personagens, Corrêa revela os métodos. Conta como era discutida a partilha de cargos no governo do ex-­presidente Lula e, com a mesma simplicidade com que confessa ter comprado votos, narra episódios, conversas e combinações sobre pagamentos de propina dentro do Palácio do Planalto. O ex-presidente Lula, segundo ele, gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção da Petrobras - da indicação dos diretores corruptos da estatal à divisão do dinheiro desviado entre os políticos e os partidos. Corrêa descreve situações em que Lula tratou com os caciques do PP sobre a farra nos contratos da Diretoria de Abastecimento da Petrobras, comandada por Paulo Roberto Costa, o Paulinho.
Uma das passagens mais emblemáticas, segundo o delator, se deu quando parlamentares do PP se rebelaram contra o avanço do PMDB nos contratos da diretoria de Paulinho. Um grupo foi ao Palácio do Planalto reclamar com Lula da "invasão". Lula, de acordo com Corrêa, passou uma descompostura nos deputados dizendo que eles "estavam com as burras cheias de dinheiro" e que a diretoria era "muito grande" e tinha de "atender os outros aliados, pois o orçamento" era "muito grande" e a diretoria era "capaz de atender todo mundo". Os caciques pepistas se conformaram quando Lula garantiu que "a maior parte das comissões seria do PP, dono da indicação do Paulinho". Se Corrêa estiver dizendo a verdade, é o testemunho mais contundente até aqui sobre a participação direta de Lula no esquema da Petrobras. Do site de Veja

sexta-feira, 27 de maio de 2016

" O poço e o fundo do poço " da Educação do Brasil

Educação no Pisa: o topo e o fundo do poço

O foco da análise feita por IDados são os extremos da distribuição dos resultados: os melhores e os piores alunos. Sobre os piores alunos não há muita novidade. O Brasil continua entre os piores, os avanços dos piores contribuíram para melhorar um pouco a média, mas nas últimas edições da prova esses avanços estão se reduzindo. É possível que o avanço ocorrido esteja relacionado com a maior inclusão de crianças na pré-escola mas, com a virtual universalização da mesma, os avanços já deram o que tinham de dar. Ou se melhora a qualidade do ensino ou não melhoram as notas do Pisa.
O boletim dedica grande parte de sua análise aos alunos com melhor desempenho. E a realidade apontada é preocupante: o desempenho dos 5% melhores alunos brasileiros é comparável à média dos alunos dos países da OCDE. E também aqui os resultados da elite brasileira encontram-se estagnados. Nossa elite educacional é medíocre e apenas sobrevive porque a camada de baixo não possui poder de pressão.
Em seu convite ao debate, o boletim apresenta informações relevantes que constituem uma boa provocação: o impacto de uma elite bem qualificada sobre o desenvolvimento econômico é maior do que o impacto da qualificação média do país. Ou seja: numa economia global competitiva, o país que não cuida de estimular e promover sua elite educacional e exigir dela altos níveis de desempenho fica cada vez mais para trás.
Em sua reportagem sobre o tema, assinada pela repórter Maria Clara Vieira, a Revista Veja destaca uma comparação particularmente relevante para o Brasil: os BRICS, especialmente China e Rússia. Dentre nossos parceiros comerciais mais próximos, nosso desempenho também vai nos deixando em piores condições de competir.
Num país de imensa desigualdade econômica e social como o Brasil, os desafios que se apresentam ao sistema educacional são de enorme magnitude. A experiência internacional sugere que um sistema educacional só responde à sua vocação quando se assenta em critérios meritocráticos. De um lado precisa promover a equidade. Ao mesmo tempo precisa promover a excelência. Para romper com a inércia o Brasil precisa enfrentar esse debate.
Fonte: “Veja”, 23 de maio de 2016.