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Notícias de Brasília no Diário do Poder

domingo, 24 de agosto de 2014

Notícias deprimentes de Brasília... / coluna de Cláudio Humberto


  • O ex-presidente Lula disse ao comando da campanha da presidenta Dilma que é preciso restabelecer uma “ponte” com sua ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que demitiu do cargo. Lula diz pretender “abrir um canal de diálogo” com Marina, para o caso de a disputa de segundo turno vir a ser travada entre Dilma e o tucano Aécio Neves. Se necessário, a conversa com Marina pode ganhar contornos religiosos.
  • Lula diverte amigos contando que certa vez a então ministra Marina pediu demissão dizendo ser a “vontade de Jesus”. Ele pediu um tempo.
  • Para segurá-la no governo, Lula chamou Marina e inventou ter ouvido de Jesus em sonho: “Companheiro Lula, Marina deve ficar”. Ela chorou.
  • Marina só seria demitida após Lula perder a paciência. Ela chegou a levar um pastor para participar de suas audiências com o presidente.
  • Lula arranca gargalhadas imitando Marina. Ela põe o paletó sobre a cabeça, como se fora um chale, e faz expressão de madona piedosa.
  • A empreiteira Odebrecht ameaça ir à Justiça americana para discutir a derrota na concorrência para a obra o novo terminal do aeroporto de Nova Orleans, nos Estados Unidos. A derrota fez a empresa perder um contrato de US$ 546 milhões (mais de R$ 1,2 bilhão). No primeiro processo de concorrência, uma das empresas parceiras da Odebrecht chegou a ser acusada de discriminar mulheres e minorias raciais.
  • A empresa enrolada nas acusações de preconceito e racismo foi retirada do consórcio Odebrecht que foi rebatizado. De nada adiantou.
  • A Odebrecht recebe boas notícias do BNDES, que vai bancar sua obra da última etapa do porto de Manta, no Equador, por R$ 350 milhões.
  • Dilma pode indicar o novo ministro do STF antes da eleição. Disputam a vaga Luis Inácio Adams (AGU) e José Eduardo Cardozo (Justiça).
  • O tucano Aécio Neves admitiu indicar um nordestino para o Supremo, na vaga de Joaquim Barbosa, caso vença a eleição e o substituto não tenha sido escolhido. O PT nomeou cariocas, paulistas e gaúchos e apenas um nordestino, já aposentado: o sergipano Carlos Ayres Britto.
  • Marina Silva (PSB) já sinalizou que não aceita apoio dos governadores tucanos Beto Richa e Geraldo Alckmin, no segundo turno. Dilma, ao contrário, não só aceita como até lhes promete “relação republicana”.
  • Candidatos à reeleição na Câmara dos Deputados ou no Senado devem ficar atentos às declarações de bens. Qualquer um deles ganha, em quatro anos, mais de R$ 1 milhão (líquidos) só com salários.
  • Sem contar a verba indenizatória, um senador chega a ganhar mais de R$2 milhões, descontados os impostos, durante o mandato. Deputados estaduais e governadores recebem mais de R$1 milhão num mandato.
  • O ministro Gilberto Carvalho sempre cria um problema novo para Dilma, quando viaja. Na Paraíba, durante encontro com políticos locais, nem sequer citou o senador Vital do Rêgo (PMDB), um aliado que na presidência das CPIs da Petrobras tem o dom de fechar os olhos.
  • Em baixa no Planalto desde as pesquisas indicando a vitória de Eunício Oliveira (PMDB) para o governo do Ceará em primeiro turno, o atual governador Cid Gomes (Pros) jura que “vira o jogo” em duas semanas. Desde que Dilma se engaje na campanha do candidato petista.
  • Candidata ao governo do DF pelo Partido da Causa Operária (PCO), Perci Marrara até parece que não leva isso muito a sério. O registro da candidatura foi rejeitado pelo TRE, exatamente como em 2010.
  • O fim de semana apreensivo de políticos graúdos, com a notícia de que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa havia fechado acordo de delação premiada, foi amenizado com o meio desmentido de sua nova advogada. Ela disse que nada há de concreto, ainda.
  • Jorge Viana (PT-AC) destacou o “alerta vermelho” para Aécio Neves e o “amarelo” para Dilma. Ficou louco para dizer que “sinal verde” mesmo só para a conterrânea Marina Silva.

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