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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

O Costa Concordia que naufragou em janeiro de 2012 será reerguido para sua quilha em manobra de 632 milhões de dólares


Costa Concordia começa a ser retirado do mar no dia 16 de setembro, na Itália

  • Manobra para levantar o transatlântico naufragado será realizada em apenas um dia
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O GLOBO (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)
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Vista aérea do Costa Concordia Foto: ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS
Vista aérea do Costa Concordia ALESSANDRO BIANCHI / REUTERS
RIO - O Costa Concordia, que naufragou na costa da Itália em janeiro de 2012, será recolocado sobre sua quilha numa segunda-feira, dia 16 de setembro. A manobra é fundamental para a retirada total do navio de cruzeiro da água e acontecerá com um ano de atraso. O procedimento havia sido previsto primeiro para setembro de 2012 e depois para maio de 2013.
A manobra é complexa, de alto custo (aproximadamente US$ 632 milhões, segundo o jornal inglês “Sunday Times”) mas deve ser realizada em um único dia. Estima-se que o valor do resgate seja mais alto do que o valor do navio danificado.
O transatlântico, de 290 metros de comprimento e 114,5 mil toneladas, será apoiado em plataformas submarinas de 18 mil toneladas de cimento, construídas sob seu casco, e erguido por enormes guindastes. Quando o navio for endireitado, no dia 16, será estabilizado antes de ser rebocado até um estaleiro onde será desmontado. O diretor da agência de segurança civil na Itália Franco Gabrielli considera remota a possibilidade de o navio se partir durante a operação. A equipe de 500 pessoas contratadas para participar do resgate não trabalha com um plano B.
- Se o navio não se endireitar como planejamos fazer, não há como tentar de outro jeito - disse Gabrielli.
Desde 13 de janeiro de 2012, quando colidiu contra uma rocha, o navio faz parte da paisagem de ilha de Giglio. O acidente, que deixou 32 mortos, foi causado por falha humana, segundo a justiça italiana. O capitão Francesco Schettino foi indiciado maio sob a acusação de homicídio culposo e abandono do navio enquanto muitos dos 4.229 passageiros e tripulantes ainda estavam a bordo.


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