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segunda-feira, 18 de março de 2013

Brasília : a realidade supera a ficção !


17/03/2013
 às 19:00 \ Política & Cia

Carlos Brickmann: Brasília como ela é

Dilma, para Collor: "Meu senador!" (Foto: AE)
Dilma, para Collor: "Nosso senador!" (Foto: AE)
BRASÍLIA COMO ELA É
Dilma, coitadinha, é refém desta política suja, dizem seus aliados; ou se submete a alianças estranhas, difíceis de compreender, e se junta a pessoas que sempre criticou, distribuindo-lhes cargos e verbas a mancheias, ou o país se torna ingovernável.
Se a presidente é mesmo refém desta política suja, sofre hoje da Síndrome de Estocolmo, aquela que leva os reféns a amar e admirar seus algozes.
A presidente Dilma Rousseff está chamando Fernando Collor, senador pelo PTB de Alagoas, de “nosso senador” (e em público!), faz elogios ao senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, presidente do Senado, aquele que já teve de renunciar ao cargo para não ser cassado e voltou ao mesmo lugar contra a vontade de Dilma (que em outras épocas preferia vê-lo no governo alagoano e não em Brasília, tão perto dela).
Os dois, disse ela em entrevista às rádios alagoanas, são seus “aliados preferenciais” no Congresso.
Dilma também fez elogios ao senador alagoano Benedito de Lira, do PP de Paulo Maluf, outro político que antes repudiava e a quem hoje dedica manifestações de apreço. Mas a presidente deu menos destaque a Lira do que a Collor e Renan – talvez porque Lira não tenha – ainda – currículo tão destacado quanto o de seus companheiros alagoanos.
E que é que o PT de Dilma dizia de Fernando Collor enquanto ele não tinha virado “aliado preferencial”?
Na palavra de Lula, gravada em vídeo, “lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção fez com que o Collor jogasse o sonho de milhões e milhões de brasileiros por terra”.
Só se morre duas vezes
Dilma prometeu ajuda aos pequenos proprietários nordestinos atingidos pela seca. Mas não agora:
– A gente vai ter de recuperar o rebanho (…) Só não posso recuperar o rebanho quando ainda tem seca, se não vai morrer outra vez.
Este colunista está velho. É do tempo em que o bicho morria uma vez só.

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