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VESPEIRO (Fernão Lara Mesquita)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O poder embriagou o ex-presidente Lugo...


EXTRA! A HISTÓRIA PROIBIDA DE FERNANDO LUGO.

Transcrevo após este prólogo, um excerto de artigo do jornalidsta e escritor paraguaio Chiqui Avalos, intitulado "A Guarânia do engano". Está traduzido para o português na íntegra na coluna do jornalista Augusto Nunes, no site da revista Veja.  É de leitura obrigatória. Avalos, que combateu a ditadura e Stroessner e apoiou a candidatura de Fernando Lugo, é editor de "Prensa Confidencial", influente boletim digital editado em em Assunção.
O artigo é arrasador e revela pormenores do ex-bispo católico que se tornou presidente do Paraguai. De certa forma explica a reação de Lugo quando foi destituído pelo parlamento paraguaio de acordo com a Constituição.
Repito: o artigo é arrasador. Mas deve-se assinalar que o autor, Chiqui Avalos, deixa entrever, no entanto, a sua ingenuidade (ou não) no que respeita ao fato de que acreditou na conversa do ex-bispo, que como todo comunista é mentiroso. Não foi por falta de aviso, haja vista os exemplos no próiprio continente latino-americano e, particularmente, na Venezuela! Isto, todavia, não tira o brilho e a importância do artigo. Recomendo que leiam na íntegra clicando no link abaixo.
(...) "Durante seus três anos de governo, não passou um mês sequer sem viajar a um país qualquer. Com razão ou sem nenhuma, tanto fazia, lá se ia ele, o alegre viajante para conferências esvaziadas ou cerimônias de posse de mandatários sem importância para o Paraguay. As pompas do poder o abduziram como a nenhum déspota de república bananeira do Caribe. Os comboios de limusines com batedores estridentes, as festas e beija-mãos, os eternos e maviosos cortesãos do poder, as belas mulheres, as mesas fartas, os hotéis cinco estrelas, a riqueza, a opulência, os “negócios”. O despojado ex-bispo tornou-se grande estancieiro, senhor de terras, plantações e gado. O presidente que tomou posse calçando prosaicas sandálias, símbolo de humildade, revelou-se um homem vaidoso e fetichista. Como que a vestir a mentira em que ele próprio se tornou, passou a envergar elegantes e bem-cortadas túnicas encomendadas a alfaiates da celebérrima e caríssima Savile Row, templo londrino da moda masculina. No detalhe, o estelionato (mais um): colarinhos eclesiásticos. Afeiçoou-se a lindas e jovens, digamos, “modelos”, que floriram sua vida e a imensa banheira Jacuzzi que mandou instalar na austera e velha residência presidencial. Muitas delas o precediam mundo afora, esperando-o em hotéis fantásticos e palácios, nas vilegiaturas internacionais. Viajavam com documentos oficiais. Kaddafi proporcionava passaportes diplomáticos a terroristas, Lugo, a prostitutas."(...) Clique AQUI para ler TUDO!

Um comentário:

  1. Não concordo com a reação do governo do Brasil ao impeachment relâmpago do Presidente Lugo. Temos coisas muito mais importantes para cobrar do Paraguai como, por exemplo, o contrabando de armas, o cultivo da maconha, o narcotráfico, a entrada facilitada de veículos roubados no Brasil, a perseguição aos brasiguaios, etc.

    Mas também não concordo com a sistemática utilização da derrota na guerra como argumento contra o Brasil. Foi uma guerra de invasão que "eles" mesmos começaram, porque se acreditavam invencíveis como potência industrial e contra a qual o Brasil demorou muito a reagir. Tive oportunidade de ver em jornais paraguaios, da época da invasão ao Brasil, pesadas sátiras ao Brasil e ao seu governo. Em uma delas, o Imperador Pedro II aparece puxando uma tartaruga por uma coleira. E em cima da tartraruga estava escrito "Exército Brasileiro".

    Quanto ao alegado massacre, a verdade é que ele aconteceu em ambos os lados. Inclusive praticado pelo ditador Lopez contra suas tropas, sempre que considerava que não tinham lutado com suficiente bravura, por pior que fossem as condições de batalha. Punições que devem ser consideradas em boa parte como responsáveis pelo grande número de mortes de paraguaios, impossíbilitados de se renderem ou recuarem.

    Infelizmente a ação da diplomacia brasileira atualmente é regida por motivação de uma ideologia utópica e fracassada. Mas cujo discurso ainda consegue mobilizar grandes massas incultas e miseráveis de nossa triste América Latina. Daí a reação também relâmpago contra a derrubada legal do Presidente Lugo por mau governo e incomPTência.

    Se a moda pega, quantos dos nossos atuais líderes da esquerda populista e corrupta, pai dos pobres e mãe dos ricos, sobreviveriam?

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