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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O incêndio na penitenciária de Honduras foi o pior desastre em prisões latino-americanas...


Atualizado em  16 de fevereiro, 2012 - 13:26 (Brasília) 15:26 GMT
Fachada da penitenciária de Comayagua
Fachada do presídio incendiado contém dizeres: 'Faça-se a justiça, ainda que o mundo padeça'
Acima da porta da Penitenciária Nacional de Comayagua, em Honduras, estão os dizeres: "Faça-se a Justiça, ainda que o mundo pereça". A frase ecoa com força entre os familiares dos mais de 350 detentos mortos em um incêndio no presídio, na última terça-feira.
Trata-se do pior desastre do gênero em mais de um século e do maior incêndio em uma prisão latino-americana. O episódio foi um choque para Honduras, país onde motins e enfrentamentos são rotineiros.
Sendo assim, a geralmente aprazível cidade de Comayagua - que fica no caminho entre a convulsionada capital hondurenha, Tegucigalpa, e San Pedro Sula, uma das cidades com os maiores índices de homicídio do mundo - tem agora o odor dos corpos carbonizados.
A prisão, um edifício de paredes amarelas e brancas dentro das quais os detentos costumavam usar celulares à vontade e onde as gangues ("maras") impõem sua própria lei, virou um forno.
Passadas 24 horas desde o incêndio de terça, cujas causas ainda não estão esclarecidas, seguem saindo cadáveres do local, transportados por soldados hondurenhos e norte-americanos ao IML local.
Também circulam por ali peritos forenses e membros da Cruz Vermelha, além de bombeiros que não têm mais fogo a apagar, vendedores de comida para os militares, eletricistas que revisam a fiação do edifício e policiais que guardam a entrada do local onde, exceto os parentes dos detentos, muitos podem entrar sem despertar grandes suspeitas.

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